• Gilberto Simões Pires, em Ponto Crítico
  • 01/10/2018
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CONTAGEM REGRESSIVA

 

A partir de hoje, a maioria dos eleitores de todo o Brasil deixa de contar os dias que nos separam das Eleições/2018. Ou seja, até o próximo domingo, 7 de outubro, a contagem, regressiva, passa a ser por horas faltantes até o momento da confirmação do voto nas (pouco confiáveis) urnas eletrônicas.
 

ESCLARECIMENTOS
Até lá, de forma incansável, sigo escrevendo editoriais com o propósito de contribuir com esclarecimentos que julgo importantes e necessários para que os eleitores cumpram bem o DIREITO DE VOTAR nos políticos que podem tirar o Brasil do atoleiro.

BRETE FISCAL SEM PRECEDENTES
Mais do que sabido, independente da visão obtida de qualquer um dos pontos cardeais, o Brasil está envolvido num astronômico BRETE FISCAL, sem precedentes. E neste vasto horizonte de inúmeras encrencas que precisam ser enfrentadas com urgência, o maior de todos é o ROMBO CRÔNICO das CONTAS da PREVIDÊNCIA (1ª e 2ª CLASSES).

STEPHEN KANITZ
Pois, neste final de semana, enquanto lia o blog do mestre em Administração, Stephen Kanitz, me deparei com o seguinte texto, que esclarece a importante relação CAUSA/EFEITO da encrenca chamada PREVIDÊNCIA SOCIAL. Eis o que diz Kanitz:

Fico abismado com a ignorância desses professores que saem a campo dizendo que não há déficit na Previdência.
E dos jornalistas que os entrevistam.
A Previdência começou deficitária desde o primeiro ano de vida.

A lei Eloy Chaves de 1923 concedeu de imediato aposentadorias a todos que tivessem 50 anos de idade, justamente os velhos que nada haviam contribuído.
"Art. 12. Aposentadoria ao empregado ou operário que tenha prestado, pelo menos, 30 anos de serviço e tenha 50 anos de idade."

Daí o déficit inicial da Previdência, por incluir quem não havia contribuído um único centavo.

Déficit que somente foi se agravando ano após ano.
No ano seguinte, milhares de velhos que haviam contribuído somente um ano também se aposentaram com salários integrais.

E assim por diante, até chegarmos ao déficit atual de R$ 560 bilhões por ano.

Déficit previsível desde 1923.

Déficit escondido por todos os nossos Ministros da Fazenda.
Déficit que somarão um total R$ 15 trilhões nos próximos 30 anos, por baixo.

E tem imbecil que ainda acha que os aposentados atuais não têm um problema.

O de provavelmente morrerem de fome porque essa dívida é impagável, e portanto não será paga.

Em vez de nossas contribuições serem investidas por 30 anos, para que tivéssemos recursos financeiros para arcar com essa previsível obrigação no futuro, nossos Ministros da Fazenda as usaram para "cobrir o déficit".

Em vez de investir em empresas e debêntures de longo prazo.
Por isso nossos juros são estratosféricos.

 

DUAS PREVIDÊNCIAS

Ora, todos os eleitores que até agora se mantém dispostos a votar em candidatos POPULISTAS, notadamente PT, PDT, PSOL, PSTU, PCdoB, etc., precisam entender de uma vez por todas que a simples existência de-DUAS- PREVIDÊNCIAS (INSS e SERVIDORES PÚBLICOS) representa o que há de mais injusto, criminoso e indecente no mundo todo.

DISCURSO LAMENTÁVEL

Portanto, mais do que nunca é necessário que se leve o máximo de esclarecimentos aos eleitores para que não se deixem levar pelo discurso lamentável dos candidatos POPULISTAS, principalmente Fernando Haddad, do PT, (que está bem cotado nas pesquisas) que simplesmente abominam a necessidade de uma REFORMA DA PREVIDÊNCIA. Pode?