• Gilberto Simões Pires, em Ponto Crítico
  • 07/07/2024
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Brasil no caminho da servidão

 

Gilberto Simões Pires

LIVROS DE CABECEIRA

Algumas OBRAS, mesmo depois de lidas e compreendidas, por conta de seus conteúdos eleitos como MARCANTES precisam ficar sempre por perto, prontas e disponíveis para novas e repetidas leituras ou breves consultas. Como tal, mais do que sabido, essas seletas obras são eleitas e/ou consagrados como -LEITURAS DE CABECEIRA-. 

 CAMINHO PARA A SERVIDÃO

Pois, levando em boa, nítida e elevada conta a LENTA, GRADUAL E SEGURA -DEGRADAÇÃO ECONÔMICA- do nosso cada dia mais empobrecido Brasil, recomendo a leitura ou a releitura do livro -O CAMINHO DA SERVIDÃO-, ou o CAMINHO PARA A SERVIDÃO (The Road to Serfdom), de autoria do economista -liberal- Friedrich August von Hayek, vencedor do prêmio Nobel de Economia de 1974, destacando-se como uma das obras de referência na defesa do LIBERALISMO ECONÔMICO. 

ENCAMINHAMENTO PARA A DITADURA

Numa curta resenha, que cabe como uma luva para a atual situação que o nosso Brasil está enfrentando, à olho nu, Hayek mostrou, em 1944, em -O CAMINHO DA SERVIDÃO-, que TODA DIMINUIÇÃO DA LIBERDADE DE MERCADO EM TROCA DO PLANEJAMENTO ESTATAL DA ECONOMIA representa uma DIMINUIÇÃO DA PRÓPRIA LIBERDADE HUMANA, encaminhando as sociedades, não para o -BEM-ESTAR SOCIAL- mas para uma DITADURA CADA VEZ MAIS BRUTAL. 

REGIMES BUROCRÁTICOS

Em suma, como bem refere a economista Mariana Peringer, do Instituto de Formação de Líderes de São Paulo: - na sua importante e irreparável obra Hayek demonstra que todas as formas de coletivismo, seja o nazismo ou o socialismo, levam, inevitavelmente, à tirania e à supressão das liberdades. De forma muito enfática, Hayek diz que em um sistema de PLANEJAMENTO CENTRAL DA ECONOMIA a alocação de recursos é de responsabilidade de um PEQUENO GRUPO, sendo este incapaz de processar a enorme quantidade de informações necessárias para essa tarefa. Face à gigantesca concentração de poder nas mãos de um limitado número de burocratas, divergências acerca da implementação das políticas econômicas levariam, de uma forma ou de outra, ao uso da força pelo governo para que suas medidas fossem toleradas, tese também defendida por Ludwig von Mises, que demonstrou a impossibilidade do cálculo econômico em uma comunidade socialista.