BOA TARDE, BRASIL
Ontem, ao longo do -BOA TARDE, BRASIL-, programa que vai ao ar diariamente na Rádio Guaíba - Porto Alegre, RS (FM 101.3 e AM 720), o ministro da Economia, Paulo Guedes, discorreu com muita precisão a respeito das decisões que o Brasil tomou, de forma muito consciente, para enfrentar as -DUAS GRANDES GUERRAS -PANDEMIA E UCRÂNCIA- que não por acaso estão arrasando as economias de inúmeros países mundo afora.
REFERÊNCIA MUNDIAL
Durante a ótima entrevista, que durou cerca de uma hora (das 14 às 15 horas), Guedes deu todos os motivos que levaram o Brasil e ser visto, admirado e rotulado como REFERÊNCIA MUNDIAL em termos de desempenho econômico, social e, principalmente, no que diz respeito à inflação, doença grave que está deixando os países de PRIMEIRO MUNDO em preocupante e constante ESTADO DE ALERTA .
INFLAÇÃO - BRASIL E EUROPA
Enquanto o mercado financeiro projeta uma taxa de INFLAÇÃO -BRASIL- em torno de 6% para 2022, a inflação na União Europeia fechou agosto com taxa de 9,1%, com um aumento de 38,3% no custo de energia. Mais: no último trimestre, o mercado prevê que a INFLAÇÃO EUROPEIA chegue a 10%, especialmente em função de preços de energia elevados. Isto sem falar na CRISE DO DIESEL que já está batendo forte às portas do Velho Continente.
PIB
Da mesma forma, vejam o que acontece com as projeções para o PIB BRASILEIRO: depois de várias revisões a taxa de crescimento já está em 2,65%. É importante levar em conta que há quatro semanas o mercado financeiro projetava um PIB de 2,02%. Enquanto isso, a palavra mais ouvida, tanto na Europa quanto nos EUA, é RECESSÃO.
ERRO TÉCNICO
Sobre as projeções econômicas -flagrantemente equivocadas-, Guedes afirmou que o Banco Central errou -tecnicamente- as projeções econômicas para o Brasil por não perceber a mudança no EIXO DE CRESCIMENTO COM REFORMAS E MARCOS REGULATÓRIOS APROVADOS PELO CONGRESSO. -"O BC também errou projeções, mas com ERRO TÉCNICO, de pessoal mais sofisticado. O BC errou por não perceber que mudamos o EIXO DA ECONOMIA. O BC errou ao falar o tempo todo em risco fiscal, desajuste fiscal, quando íamos para superávit. O BC estava preocupado com o FISCAL e eu com o JURO NEGATIVO.