Alex Pipkin, PhD
Nunca antes na história da civilização, o orwelliano duplipensamento foi tão presente e nefasto como agora.
É mesmo surreal, para dizer o mínimo, o que a grande pequena mídia tupiniquim está fazendo em relação ao ataque terrorista, inédito pelas proporções, realizado pelo Hamas a Israel.
Qualquer jornalista profissional, que tem a missão precípua de informar a verdade, sabe que o Hamas é uma organização terrorista, que objetiva, ao cabo, varrer o Estado de Israel do mapa.
Porém, o pseudojornalismo nacional, manipula a realidade, dizendo mentiras deliberadas, e o que é pior, acreditando que tais mentiras se constituem em verdades.
Não, não, essa guerra é muito séria, com desdobramentos terríveis e incertos para o mundo.
Penso que alguns desses militantes-jornalistas estejam encarando o conflito como sendo uma ficção cinematográfica. Neste tipo ficcional, alguns indivíduos gostam mais dos vilões - conhecidos - do que dos mocinhos.
Dos mocinhos, espera-se o trivial, ou seja, que eles façam a coisa certa. Já o “misterioso” dos vilões, desperta o imaginário e a curiosidade relativa à natureza humana, a dos sonhos e das possibilidades que podem ocorrer.
Mas a realidade objetiva é de uma facção terrorista cruel, que estupra, fere e mata seres humanos de carne e osso.
No sábado, quando liguei a televisão, ouvi que “Israel lança ataques aéreos na Faixa de Gaza, após combatentes armados palestinos do Hamas se infiltrarem em seu território”.
Há o exercício de uma deliberada orgia mental, a fim de bloquear que esses pseudojornalistas qualifiquem assassinos do Hamas como de fato esses são: terroristas sanguinários.
Inverteram-se os papéis: israelenses são os vilões, e os terroristas do Hamas, por sua vez, os mocinhos.
No engodo disfarçado de cobertura jornalística, Israel é quem se utiliza de um poder de fogo desproporcional para matar famílias de civis e pobres indefesos “combatentes do Hamas”.
Causou-me náuseas. Cheguei a ouvir um jornalista afirmar que os combatentes do Hamas estão “lutando por liberdade”. Que horror!
Liberdade, de fato, necessita o seu povo, aprisionado por terroristas, sectários religiosos, que não desejam um Estado Palestino e o desenvolvimento de uma população, mas sim o desaparecimento de Israel e dos judeus. São os terroristas do Hamas, os reais causadores dos sofrimento do povo palestino de bem.
Hoje conversei com um ex-aluno meu, palestino, que me disse sentir repulsa por esse mesmo Hamas, que a ex-mídia verde-amarela inventa desculpas e tenta proteger.
Era desnecessário essa guerra para eu afirmar que a grande pequena mídia brasileira, provoca-me nojo, além de muita vergonha.
Contudo, até mesmo numa guerra distante, os compromissos ideológicos com o atual (des)governo brasileiro, fazem com que esses militantes disfarçados de jornalistas mintam, invertam as posições, e coloquem, mais uma vez, a população contra o Estado de Israel.
Tenho genuíno asco pela forma com que a grande pequena mídia brasileira se comporta em relação a essa guerra e, em especial, ao Estado de Israel. Triste, mas com esses pseudojornalistas, a mentira sempre está um passo adiante da verdade.
Vergonha! Não existe uma mídia que informa os fatos, existe um partido político disfarçado de mídia. Ponto.