Atualmente, uma ampla literatura de qualidade referente às questões de política econômica, até então escondida por aqui, está profusamente disponível para aqueles que realmente desejam estudar, entender, formar senso crítico, e abandonar o comportamento de manada de uma legião de papagaios, sectários, leitores de orelhas de livros vermelhos, a despeito de que não os compreendam.
O socialismo, como aprendemos no Brasil, é o peçonhento sistema que enriquece uma cúpula sangrenta, ignóbil e corrupta, e cordena e distribui pobreza para toda a população.
Favorece todos aqueles que não produzem, que não se esforçam, que não poupam e não investem em si mesmos.
A bem da verdade, todas as teorias marxistas - antigas, novas e futuras - falharam em suas utópicas previsões "humanistas".
A despeito de que o velho Marx tenha tido uma atitude crítica em relação a religião, a única forma encontrada para seguir com o "sonho vivo", foi a de internalizar o dogma vermelho.
Objetivamente, isso foi realizado abdicando-se do cientificismo e da razão, passando-se a adotar os preceitos marxistas como uma religião! Um magnífico sistema atrofiador de mentes.
O apelo sedutor e religioso, alinhado a uma "moral superior e decente" em relação ao mundo e aos outros - desprovido de qualquer base racional e resultados pragmáticos na vida real - persiste na mente e no coração de moços e moças inexperientes...
Óbvio que a fé faz com que passemos a considerar "certas hipóteses" como verdades, sem a necessidade de que se tenham provas objetivas. Assim, fica muito mais difícil e complexo um questionamento racional.
Nesta utopia, com a expropriação dos meios de produção dos seus verdadeiros donos e produtores, já que a quimérica igualdade é implantada, desestimulam-se a geração de produção eficiente e a inovação em novos fatores de produção mais competentes para um futuro mais favorável.
Como corolário: menos produção, menos consumo, menos investimentos, menos empregos, menos renda e mais pobreza generalizada!
Sem a propriedade privada, os bens de produção não têm preços e, portanto, inexiste a possibilidade de alocação de capital naquelas atividades que, de fato, são as grandes agregadoras de valor para a sociedade. Irracionalidade econômica e empobrecimento geral!
O sistema socialista inibe que produtores inovem e melhorem a oferta para os consumidores. A lógica é perversamente invertida: se produz o que o Estado ineficiente deseja, não aquilo que indivíduos-consumidores necessitam para melhorarem suas vidas reais.
Como os bens de produção são socializados, pela coerção, o Estado autoritário impõe sua vontade sobre a dos indivíduos.
Mas quem decide nesse Estado autoritário, estimulador de incompetência e indolência? Burocratas despreparados, imbecis puxadores de saco que ascendem dentro da hierarquia do sistema (assistiram Chernobyl?!), uma casta rentista e uma massa de inconsequentes e negligentes.
Não há receita mais certeira para o empobrecimento geral de qualquer sociedade. Não é surpreendente que ex-colônias sejam centros do culto a uma ideologia idealista de objetivos inatingíveis, misto de ingenuidade e de ilusionismo, fruto de ficções filosóficas!
Tá certo que jovens rebeldes, idealistas e inexperientes - que ainda pedem comida e roupa lavada para seus pais trabalhadores – se inebriem com a sedutora promessa vazia de um porvir ideal.
Mas que "homens velhos" e vividos continuem a cultuar o veneno matador, o ópio do rancor e da inveja e o pragmático caminho para o subdesenvolvimento econômico e social, aí é demais!
Só mesmo aqueles pseudo-intelectuais interessados e o pétit-comitê de parte do funcionalismo, desejoso de empregos, bons salários e muitos casacos nas cadeiras!