Graças aos homens e as mulheres... (não sou adepto do politicamente correto!) que pensam reflexivamente, o mundo não está perdido...
Evidente que algumas enfermiças instituições verde-amarelas, tais como o partido da mídia, insistem em nos fazer crer que pela heurística da disponibilidade - ilusória e enganosa -, o Covid-19 já matou quase todos os brasileiros e o mundo!
Com 24hs diárias de terror, de pânico e de vitimismo, especialmente, para uma massa desletrada (e claro, para os "intelectuais" dos livros!), não há como não vir à mente sentimentos e resquícios de medo e de pavor!
A mídia impregna um viés que interage marcadamente com nossa natureza cognitiva, de nossa memória corriqueira, fazendo-nos acreditar em situações que realmente não são como as "noticiadas sentimentalmente".
Perguntam-me porque assisto - quando posso - o Jornal Covidal?! Porque a vida também precisa de hilaridades! Renata sem maquiagem (sic), trajando vestido tipicamente evangélico, ao lado do pastor Bonner, realmente é teatral e comovente!
A mais quixotesca reportagem que assisti - fragmentos - ultimamente, foi uma em que o jornalista global Ernesto Paglia, com voz embargada, gestos e enredo vitimistas, diz que não há compaixão dos brasileiros para com outros brasileiros, já que muitos não se solidarizam e não cumprem regras de isolamento social!
Óbvio que é preciso respeitar a liberdade dos outros e seu livre-arbítrio, não fazendo chacota daqueles que acreditam no isolamento social drástico.
O ser humano tem natural preocupação com o outro; aquilo que Adam Smith chamava de simpatia (o espectador imparcial), mais ou menos uma "capacidade empática".
Mas o que quero frisar, é o viés e o foco midiático exclusivamente nas mortes e nas covas abertas pelo vírus, alardeando números desconexos da realidade (estatística também pode ser a arte de triturar os dados para que eles digam o que queremos!), dados sensacionalistas, e de forma completamente padronizada, desconsiderando-se situações regionais e municipais e suas respectivas características e fatos com relação a doença.
Obviamente, repudio qualquer tipo de zombaria em relação àqueles que acreditam no fim do mundo pelo vírus, mas eu não compartilho da validade de decretos e de regramentos autoritários e burlescos (se não fossem reais!) que retiram minhas liberdades individuais e, coercitiva e violentamente, agridem e prendem empreendedores, enquanto dão passe livre para bandidos e assassinos.
Não, eu não compartilho da crença e da confiança beatífica na virtude da benevolência e da compaixão com a causa do isolamento social drástico.
Não, não há comprovação científica definitiva, muitas pessoas, inclusive, estão no isolamento social drástico e mesmo assim contraem o vírus, além do que as estruturas de saúde são complemente distintas em estados e em municípios brasileiros, enfim...
Não, a vida é inequivocamente indissociável de suas dimensões saúde, economia e da social! Essas dimensões são inseparáveis no tempo, portanto, pragmaticamente, sem apelar para o coitadismo sensacionalista, totalmente passional, eu me solidarizo com o isolamento dos grupos de risco e aqueles que podem e desejam manterem-se isolados.
Porém, é obviamente crucial atentar para a vida e "saúde econômica" das pessoas!!
Assim, com todas as medidas cabíveis de saúde, higiênicas e de segurança adequadas, é preciso preservar o trabalho e os empregos dos cidadãos, que precisam produzir para terem comida e renda disponível (mais a mais, isso aqui é Brasil!).
Triste, mas a reportagem gerou em mim, muito mais um sentimento negativo e hilário, do que a óbvia e fundamental preocupação e inspiração solidária para com os outros!