• Percival Puggina, na Gazeta do Povo
  • 07/01/2019
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UNIVERSIDADE: AUTONOMIA, LIBERDADE E DEVER.

 

A autonomia é quase um atributo natural das universidades, notadamente se mantidas com recursos públicos. Não parece saudável que a geração do conhecimento e o debate de ideias fiquem sujeitos a influências políticas e administrativas externas. A autonomia assegura a liberdade e a inexistência de patrulhamento externo.
Ótimo. É bem o que penso. Quanto maior a liberdade no espaço acadêmico, mais propício será o ambiente às nobres atividades que nele se desenvolvem amalgamando interpretações, saberes, meios e fins. Como desconhecer isso? Como desconhecer que a educação universitária, nascida nas catedrais e mosteiros medievais, antecedeu o Estado nacional? Sim, é bom que a universidade tenha autonomia.
Não obstante:
1. Ao formalizar seu fundamento na letra da Constituição, a autonomia universitária se transforma em concessão da soberania exercida pelo poder constituinte, que lhe determinou os contornos. Eles são explicitamente didático-científicos, administrativos e de gestão financeira e patrimonial.
2. Ao precaver-se contra o patrulhamento externo, não pode a universidade valer-se da autonomia para acolher o patrulhamento interno, docente ou discente, em prejuízo do pluralismo que lhe é inerente.
3. Se os fins da universidade precisam da liberdade e a liberdade é subproduto da autonomia, parece importante ter em grande conta que liberdade não é sinônimo de caos, de falta de rumo ou perdição  (...).

 

* Este artigo foi escrito com exclusividade para a Gazeta do Povo. Sua íntegra deve ser lida em https://www.gazetadopovo.com.br/opiniao/artigos/universidade-autonomia-liberdade-e-dever-bvx2dekgnrpus3989i4rm0e3a/


ALCIDES POLIDORO PÉRSIGO -   08/01/2019 10:49:52

Comentários do amigo Percival Puggina, são a mais pura realidade.Desperta nossa consciência para o agir. Estou apanhando no uso da informática. Gostaria de encaminhar seus comentários para outros, quais os passos para proceder? No aguardo e agradecido. Alcides Polidoro Pérsigo.

Dalton C. Rocha -   07/01/2019 18:28:23

“Manifesto de um aluno universitário que não quer ser da esquerda É isso mesmo o que vc leu. Sou aluno de uma universidade pública federal de um Curso de Humanas. Você não sabe o que é isso aqui dentro. Vejo algumas matérias de intolerância, mas nada se compara. Aqui tem frase feminista que diz: morte aos machos. Aqui o laicismo é só pra religião cristã, pq as outras religiões e seitas são, inclusive, incentivadas pelos professores. Se alguém questionar algo, é o racista e intolerante. Aqui vc tem que fingir que é a favor do PT, caso contrário eles não sentam com vc no refeitório, não pegam o mesmo elevador, ficam lhe xingando, perseguem, falam absurdamente que vc é algum "Ista" só e puramente pq vc não concorda com eles. Me diga, cidadão, isso é liberdade de pensamento? Tem mais, ele fazem sexo ali na sua frente. Usam o termo hétero como xingamento. Você será um homofóbico se não concordar com eles. E os professores. Ah esses são os melhores. Falam do Karl Marx como se ele fosse o Batman. O socialismo é ótimo, não para eles, com carrões, apartamento em área nobre e filhos estudando no repressor Estados Unidos. O pior é o que vou relatar agora, que foi o que me motivou a escrever esse manifesto. Os alunos criaram um filtro para o Facebook, no qual eles colocam uma foto e abaixo tem escrito "desaparecido". Eles dizem que é pra simular como será os perfis se a ditadura voltar. Pois, segundo eles, muitos vão sumir. Eu achei isso tão absurdo e cheguei a conclusão de que quem quer a ditadura são eles. Você já percebeu que quem mais fala da ditadura é a esquerda? Eles tem um fetiche por esse assunto. Parece até que querem viver isso. Parece que eles têm um desejo de ser herói, mas aquele herói martirizado. Não percebem que estamos em outro tempo. Eles não frequentam as aulas. Ganham discussão no grito. Se montam um debate, todos os presentes concordam entre si. Se vc ousar, sugerir pensar algo diferente. Tá frito, amigo. Querem dar aula de história sobre o Facismo. Daí quando vc fala que o Facismo surgiu com a esquerda eles gritam, esbravejam, mas nada de argumento. Não leem nem o nome do ônibus, decoram o número. Eles têm um desejo de ser diferente. 3 meses depois que entra um aluno na faculdade, ele já se veste, fala, se comporta igual aos outros. Cópias que repetem o mesmo discurso. Falam que sofrem repressão. Daí quando vc vai analisar o caso, na verdade ele transgrediu uma regra civil, foi punido e acha que ainda sofreu abuso. Isso que vi são, apenas, 6 meses de universidade. Precisamos urgentemente fazer com essa repressão e doutrinação acabe. Ou vai continuar sendo uma máquina de zumbis repetidores de jargões e que funcionam a base de maconha. Não posso assinar. Queria poder dizer isso abertamente, mas vivemos numa ditadura de pensamento esquerdista. Socorro!” > Comentarista de nome Maria Fátima > https://www.youtube.com/watch?v=IfIH3WaJPLc Causas reais do sucesso econômico e educacional da Coreia do Sul: 1- Ditaduras militares completamente de direita, controlando todo o país, por cerca de trinta anos. Nos anos 1950, os generais sul-coreanos usavam de governos-fantoches e de 1961 até 1988, existiram dois generais-ditadores com mão de ferro governando a Coréia do Sul. Não houve espaço político para possíveis clones coreanos de Jango, Sarney, FHC, Lula, Dilma, etc. 2- Um modelo econômico completamente de direita, sem espaços para getulhismos do tipo monopólio estatal do petróleo ou reservas de mercado. 3- Dos anos 1950 ao final dos anos 1980, havia punição brutal a professores que ousassem pregar marxismo e esquerdismos em geral, nas aulas. 4- Dos anos 1950 até o final dos anos 1980, haviam castigos físicos para alunos que faltavam às aulas, conversavam nas salas de aula, tiravam notas baixas. Estes castigos físicos existiam desde a pré-escola, até o final do segundo grau. 5- O governo da Coreia do Sul obrigava e tinha na educação, o objetivo maior do país, ao lado dos gastos militares. No Brasil, de Sarney para cá, apenas os gastos com a ciranda financeira superam mais do dobro de todos os gastos restantes, em conjunto, sendo o espaço de defesa + educação sempre inferior a 10% do gasto público de Sarney(em 1985) para cá. 6- Ao contrário da lenda, os professores da Coreia do Sul ganhavam pouco, nos anos 1960 e 1970, mas eram altamente cobrados, pelo seu desempenho. 7- Por ter poucos recursos, as escolas da Coréia do Sul, não tinham lugar para atividades esportivas. 8- O ensino superior foi reduzido, mas moldado ao modelo americano, sendo os professores trazidos das melhores universidades americanas. Sul-coreanos que foram estudar lá e, voltaram. 9- Os pais que deixavam seus filhos foram da escola eram presos. E aqueles que mandavam seus filhos pedirem esmola na rua além de presos, perdiam a guarda das crianças. A mendicância era e é um crime, na Coreia do Sul. Em suma. Na Coréia do Sul, se criminalizou a ignorância e a mendicância, enquanto aqui se chama de "vítima do capitalismo", aqueles que mandam seus filhos pedirem esmolas, lá na Coreia do Sul, eles foram tratados como criminosos, já na década de 1950. 10- A Coreia do Sul se fez uma firme aliada dos Estados Unidos. 11- A Coreia do Sul não tem riquezas naturais. Sem espaço para slogans vazios do tipo "O petróleo é nosso!". 12- Se impôs o ensino de inglês, que é a língua franca de todos os ramos do conhecimento humano, em todos os colégios. Aqui, o Lula impôs o ensino do inútil espanhol e dos nocivos sociologia e filosofia, que são cadeiras cativas de fracassados marxistas, em todos os colégios. Tornando assim nossos colégios em fábricas de comunistas, incompetentes e imbecís. ****** O resultado? Em 1978, a renda per capita do Brasil era similar àquela da Coreia do Sul. Hoje, a renda per capita da Coréia do Sul é semelhante à renda per capita dos Estados Unidos.