• Percival Puggina
  • 16/03/2018
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QUEM MATOU MARIELLE FRANCO?

 

 Não tenho a menor ideia. Surpreende-me que tantos analistas se apressem em indiciar “a polícia”, assim, genericamente, como se a instituição fosse executante de sentenças de morte. Tais generalizações me incomodam. Primeiro, porque presumem a burrice do interlocutor; segundo, porque se prestam para que a atividade policial, numa instintiva autodefesa, fique neutralizada. E quase acrescentaria um terceiro motivo, que me vem da morte de Celso Daniel. Lembram? No dia em que encontraram seu cadáver com 11 perfurações a bala e sinais de tortura, todo o alto comando petista desembarcou em Santo André tendo à frente o falante Dr. Eduardo Greenhalgh. Nos cochichos do velório, o que mais se ouvia eram insinuações de que o prefeito fora executado por adversários da campanha de Lula, que ele, Celso Daniel, iria coordenar. Depois, foi o que se sabe.

 Essas acusações afoitas sempre me parecem movidas a muito má intenção. Um crime pode ser cometido por médicos, mas isso não transforma o hospital em organização criminosa. Um crime pode ser cometido por policiais, mas isso não transforma a polícia em organização criminosa. Um crime pode ser cometido por uma facção criminosa. E isso é o que dela se espera. O que mais leio e ouço nestas últimas horas revela um esforço em entregar o cadáver da vereadora para as instituições policiais e em transformar sua morte numa questão racial. A “polícia” teria executado uma mulher negra. O assassinato não teria sido de uma pessoa humana, que para isso ninguém mais dá bola, mas de uma mulher  de pele escura e vereadora, o que amplia a dimensão política do fato. Já o seu motorista continua ignorado. Morto, oprimido e excluído, de “raça” ignorada, o infeliz. Entortou-se no Brasil a capacidade de análise. Em 2017, tal qual em 2016, 134 policiais foram mortos no Rio de Janeiro. Qual era a cor de sua pele? Isso não interessa pelo simples motivo de que isso realmente não interessa a qualquer pessoa intelectualmente honesta e mentalmente sã. Interessa a vida humana sacrificada.

 Todo esse empenho em transformar a morte da vereadora num conflito entre raças, entre oprimidos e opressores, vem vestido com aquela malícia que, para dar vida à respectiva ação política, precisa de conflitos tanto quanto do ar que respira. Morreu uma mulher negra; logo, seus assassinos são homens brancos – presume-se que deduzam os tolos. Em artigo na Zero Hora de hoje, uma repórter da RBS dá números extraídos do Atlas da Violência: no Brasil, sete em cada 10 vítimas de homicídio são negros. É fato. No entanto, a redatora do texto, para mostrar o fato como lhe convém à tese, passa por cima de outras evidências: o número de homicídios cometidos no Brasil é impulsionado por conflitos entre facções criminosas em disputas de território. Nessas verdadeiras guerras de conquista pelo controle local do tráfico de drogas, bem como do roubo e comercialização de cargas, ninguém olha para a cor da pele, senhora repórter!

Não há uma “chacina dos jovens negros” por serem negros. Há uma chacina de jovens brasileiros recrutados pelas facções criminosas entre a população dos morros que é majoritariamente formada por negros e pardos. Sem óculos danificados pela ideologia do conflito, sem a tolice das dicotomias oprimido-opressor, excluído-incluído, vendo os fatos como são, a maioria dos que morrem são pretos e pardos; e a maioria dos que os matam são pretos e pardos. Mera estatística.

Partidos políticos que sistematicamente antagonizam a polícia e as Forças Armadas têm razões inconfessáveis para isso.

______________________________
* Percival Puggina (73), membro da Academia Rio-Grandense de Letras, é arquiteto, empresário e escritor e titular do site www.puggina.org, colunista de dezenas de jornais e sites no país. Autor de Crônicas contra o totalitarismo; Cuba, a tragédia da utopia; Pombas e Gaviões; A tomada do Brasil. Integrante do grupo Pensar+.

 


Carlos Edison Domingues -   22/03/2018 17:52:38

PUGGINA ! Mais uma vez estamos de parabéns com a aula que nos é dada. Carlos Edison Domingues

José Nei de Lima -   22/03/2018 16:31:07

Verdade meu amigo tudo que acontece no país sempre tem uma representação de um segmento, e aquele que não tem nenhum fica fora é o caso do motorista ninguém fala nada quem vai representar o motorista, e o resto da população brasileira, um grande abraço amigo que Deus te abençoe e proteja sempre amém.

Renate -   22/03/2018 12:39:33

Desde que assisti o documentário SEM PENA, observo que temos que ir além DA APARÊNCIA DAS COISAS! De fato é preciso investigar e dar tempo ! Verdade que a cada 10 , 7 presos são negros... Mas cabe investigar, se a cada 10 , 7 brancos são soltos mediante extorsão ! Afinal alguém tem que ficar preso , assegurando os sistemas! Inclusive o dos que GANHAM defendendo os injustiçados! ?Como pode Agnelo ser inocentado! ?

Luiz Barboza Neto -   21/03/2018 14:21:52

Que lucidez!!! Pena que toda esta luz costuma não chegar aos que chafurdam nas sombras. Que desacorçôo ...

Geremias -   21/03/2018 13:44:48

Acho estranho quando se usa: "de todas as raças". No meu modo de pensar não há raças, e sim uma só raça, a raça humana.

Thiago -   20/03/2018 22:43:23

Parabéns pela lucidez num mar de insensatez

André -   19/03/2018 23:41:15

Estou vendo aqui as pessoas falando das mais de um milhão ver munições e que, parte delas, foram usadas em umas chacina. Vocês sabiam que parte das munições foram usadas também por facções e rivais no Rio de Janeiro? Pois é, fiquem sabendo agora.

Nilto -   19/03/2018 23:11:30

Todas as pessoas deveriam ser iguais sem distinção de raças cor ou crédulo o resto e bla bla bla de uma classe ignorante e burra

Cátia -   19/03/2018 22:48:34

Parabéns! Você conseguiu extrair e colocar com clareza tudo o que penso. Para mim é exatamente essa a análise da situação! Quanto ao seu português, é assim que se escreve. Quisera eu ter o dom de passar minhas ideias para o papel como você.

Tatiana -   19/03/2018 22:05:03

Policiais correm risco de morrer todos os dias. Representante do povo, não. Será q até o Parlamento Europeu se enganou ao protestar? Ou o sr. Não soube do protesto na Europa???

josé carlos de andrade -   19/03/2018 14:18:36

Lucidez plena. Até que enfim surge alguém com discernimento e capacidade honesta de interpretação dos fatos. Sucesso.

Comentador -   19/03/2018 00:51:08

O cara gasta tempo escrevendo sobre algo que ele nem sequer entendeu? Atacando algo que na verdade nem existe? Precisa desenhar para algumas pessoas entenderem, o motivo da comoção não é a PESSOA assassinada, nem o que ela era ou deixava de ser, mas sim pelo que ela LUTAVA e quem pode tê-la assassinado. Ela lutava contra a violência policial, e foi morta com balas que já foram usadas pela polícia para cometer uma cachina! É por isso que o mundo inteiro está de olho no desenrolar dos fatos. Porque isso pode ter sido um crime com motivação POLÍTICA. Pensem um pouco, façam me o favor!

Antônio Carlos -   18/03/2018 22:57:42

O objetivo do texto é claro. Comentários como dessa Cassielle estão insuportáveis até pra mim q sou negro.

Áureo Ramos de Souza -   18/03/2018 21:53:22

Ela pode ter nascido favelada, mas atualmente vivia com uma boa vida e sua conduta marcava sua origem. Quem a matou só esse monte de autoridades que hoje vemos no Brasil poderá dizer e não será de total confiança.

Joice -   18/03/2018 20:41:00

Nestas lindas e comedidas palavras em um perfeito português, esqueceu de lembrar as origens das balas e que hoje se encontram por melicias policiais, esqueceu o tema de casa de ler tudo que está envolvido, das denúncias e apelos que está moça estava à frente.

Jailson -   18/03/2018 17:51:13

Cassielle. Primeiro, ela não é favelada. Ela ganhava quase 30 mil. E não morava na favela. Segundo, quem dera todos os negros e bracos estudassem, trabalhassem e não cometesem crimes né. Vc acha mesmo que alguém está preocupado com um negro que estuda e trabalha? A sociedade se preocupa com que mata e rouba..

Claudio -   18/03/2018 17:16:08

Muito bem colocado ! Porém muitos de nossos amigos não compreenderam que aqui não se trata de cor, sexo ou grau de escolaridade.. mas sim de vidas Brasileiras.. enquanto seus partidos tentam tornar esta tragédia em uma guerra entre raças, trata-se aqui o indicie de mortalidade no Brasil.. apontando que não só uma mulher negra morreu mas sim tantos outros negros, pardos e brancos que morrem neste país. Ponto ! O que levamos em conta é a vida humana ! Os dados apontam a quantidade de negros que morrem no Brasil e apenas uma delas mobiliza tanto o país para uma guerra de etnias ?! Isso é como se enxerga o próximo ? Como estatistica e apenas esta mulher importa a todos ? o que seu partido quer é fazer de sua morte um "show de comicio", assassinato, crime e injustiça ocorre com tantas familias Brasileiras por tantos e tantos anos e só agora isso é levado em conta ! Acordem ! Muito Obrigado !

Afonso Pires Faria -   18/03/2018 16:43:37

Segundo o comentário de uma leitora, o professor Puggina é mais um dos brasileiros que NÃO SUPORTA, ver uma pessoa negra, pobre e favelada fazendo faculdade. Não merece contraponto.

Cassiélle -   18/03/2018 13:43:31

Gostei de algumas reflexões. Só não concordo e nem entendo o motivo dessa revolta pela repercussão do fato. Qual o motivo?? O que ofende?? É em ressaltar que era mulher? Negra? Gay? Militante? Vereadora de esquerda? É demais ficar ouvindo isso na TV? É demais aceitar que se investigue o caso com rigor? Que não seja apenas mais uma mulher negra, favelada, morta? Esqueceu de lembrar que essa não era uma negra qualquer... Era uma autoridade. Uma negra fora das estatísticas de analfabetismo, miséria, desemprego, prostituição e baixa renda familiar. Era exemplo! Já pensou que absurdo se todas as "negrinhas faveladas" fizessem faculdade, pós graduação e se tornassem autoridades? Isso ofenderia? Ahh, e se os pretos, bandidos, traficantes ( segundo o texto, eles são a maioria, falar números de negros mortos é mera estatística por estatística ) se morrem mais é porque estão em maior número, então, não seriam mais minoria. Até isso querem mudar? E porque será que são maioria na favela, no crime e na morte e não são maioria na Câmara, no Senado, nos governos, nas faculdades e nos condomínios?? É fato... Um corrupto não torna toda a instituição onde devia trabalhar em uma instituição corrupta ou criminosa. Um negro bandido não torna toda a raça criminosa. Mas, a morte covarde, a tentativa de calar uma voz dissonante essa sim, torna todos nós mais temerosos.

Mario -   18/03/2018 10:12:29

Excelente e lúcido artigo, como sempre.

José Carlos França -   18/03/2018 10:04:49

Bom dia! Onde se encontram as causas dessa estatística nefasta? Como essas partidos e intelectuais são de esquerda, procuraram, em nome da novilíngua distorcer, pela linguagem, a fonte primária desta. Acusarão, como consequência óbvia, a economia de mercado que afeta o imaginário dessas pobres vítimas do sistema capitalista. Santo Deus.

SEGISMUNDO DONATO MESQUITA -   18/03/2018 08:00:49

Muito bem colocado pelo autor da matéria.A que ponto vamos chegar nesse país?A esquerdalha nojenta parece que conseguiu fazer lavagem cerebral na maioria dessa sociedade.

Nelson Braga -   18/03/2018 00:41:30

Mais de cem policiais foram mortos no Rio de Janeiro, deixando várias mulheres e crianças órfão. Mas nenhum deles teve tanta repercussão. Esta é a esquerda mais cruel do nosso mundo. Demagogia total.

Dimitrius -   18/03/2018 00:10:45

Ridículo. Insinuou que foi alguém do próprio partido que matou a vereadora. E justificou o alto índice de assassinatos de jovens negros ao crime organizado. Só faltou dizer: "o problema é deles".

Ricardo -   17/03/2018 22:45:01

Quanta coisa sem sentido... a desembargadora deu entrevista à Folha dizendo q " ouviu de uma amiga " a declaração sobre Marielle e seu envolvimento com o crime... segundo q os policiais são profissões de risco...no mundo inteiro morrem policiais q são pais de família...honestos mas vão pra matar ou morrer... quanto a uma pessoa qualquer q seja morrer por um idealismo...seja certo ou não nas nossas idéias ... isso já deve acontecer em canto nenhum ... imagina comunistas...fascistas...democratas... se matarem por uma diferença de idéias

marcio -   17/03/2018 22:44:50

O problema, meu nobre é que as esquerdas são escandalosas. Esse barulho todo é só por isso. quando pais de família trabalhadores são assassinados, muitas vezes não tem nem uma notinha no jornal, porque quem poderia escrever algo está trabalhando. Já os vitimistas da esquerda querem capa de jornal quando alguém pisa no pé de algum dos seus... E não podemos esquecer que essa moça era uma liderança do Complexo da Maré, um dos lugares mais perigosos DO MUNDO. Ninguém se torna líder nessas grandes favelas se nã beijar a mão do tráfico. Certamente essa morte teve algum envolvimento com as facções rivais. Quem com porcos se mistura, come farelos...

Eduardo Oliveira -   17/03/2018 21:54:50

• Impressionante como eleitor de Bolsonaro se manifesta dessa maneira. Que bom que a Marielle teve quem protestasse por ela, infelizmente os portadores de comentários idiotas são os mesmos que não levantam a bunda do sofá para protestar pelos policiais militares que também são vítimas dessa mesma violência.

Ismael de Oliveiira Façanha -   17/03/2018 21:50:46

Já em 1935, preparando a "Intentona", Luís Carlos Prestes informava o crédulo Stalin que os negros e os índios brasileiros estavam em ponto de insurgência! Os nossos marxistas mau caráter até hoje falam em ÍNDIOS e em NEGROS, quando o que temos são MESTIÇOS! O brasileiro médio é sem raça definida, mas a retórica esquerdista não dispensa os tais NEGROS e ÍNDIOS; a expressão "MULHER NEGRA" , então, provoca orgasmos ideológicos retumbantes nas plateias socialistas! Aliás, tenho um dvd onde, discursando, Stalin classifica a intentona do heroico Prestes de "pantomima".

Ismael de Oliveiira Façanha -   17/03/2018 21:26:48

Parece que o mundo vai parar devido a execução, no Rio, do motorista de Uber, Anderson Pedro Gomes; o impagável ministro do azarado Temer, - praga de Dilma? -, Jungmann, convocou as três forças armadas, a Abin, a Polícia Federal, - só faltou o Exército da Salvação, - para investigar a execução da socialista Marielle Franco, e, en passant, do motorista Gomes. Até na UE levantaram-se vozes marxistas exigindo a apuração das responsabilidades. Existe uma TARJA VERMELHA envolvendo o Globo! O intrigante assassinato de uma vereadora de extrema esquerda no Rio, representa a bala de prata no governo Michel Temer; praga de Dilma? O patético ministro Jungman, em visível desespero, convoca e evoca as "inteligências" das três forças armadas; Abin; polícias civil, militar e federal; o Exército da Salvação e o escambau, mas algo me diz que a crise existe e é muito funda, e é muito séria. O foco da Campanha da Fraternidade de 2018 não poderia ser mesmo outro: a superação da violência. Bandidos abatendo cidadãos, abatendo policiais e até outros bandidos. Nem em a velha Chicago de Al Capone o mal era tão presente, tão palpável, na sociedade, como no Brasil de hoje. Comunista não pode morrer assassinado no infernal Rio, sem que construam um show mundial de vitimologia socialista? Sempre a mesma lenga-lenga do princípio da luta de classes: mulheres vítimas, negros vítimas, pobres vítimas etc, mas fica a indagação: porque executaram a vereadora carioca? O episódio serviu para que se possa fazer um CENSO do número de socialistas militantes espalhados pelo Brasil e pelo Mundo; pois agora SAÍRAM DA TOCA!

Nilsinho -   17/03/2018 20:05:41

Parabéns. Certíssimo. Nosso Brasil e suas ideologias as avessas.

Maria -   17/03/2018 19:34:35

Sem falar que no Brasil são somente 30%, os brancos... Ou seja, se 70% dos brasileiros são pretos ou pardos, as chances de morrer um branco, diminuem bastante...??

Lori Beal -   17/03/2018 19:00:02

Perfeito!

Dalton Catunda Rocha. -   17/03/2018 16:17:25

Em resumo: Luta de classes morta; luta de raças posta... “Continuo detestando a racialização do Brasil, uma criação – eu vi – do Departamento de Estado dos Estados Unidos. Nossa maior conquista – o conceito de povo brasileiro – desapareceu entre os bem-pensantes. Qualquer idiotice racial prospera. A última delas é uma linda e cheirosa atriz global dizer que as pessoas mudam de calçada quando enxergam o filho dela, que também deve ser lindo e cheiroso.” E concluiu: “Quero que as raças se fodam.” > https://istoe.com.br/racializacao-e-uma-histeria-que-tem-que-parar-diz-secretario-do-rio/

Rodrigo -   17/03/2018 16:13:42

Aos que acusam a "polícia" de ter executado essa vereadora conhecida na sua cidade, mas até então anônima para o resto do país, deixo uma pergunta: quantos e quantos outros políticos (inclusive no RJ) já demonizaram a polícia e seguem vivos e saudáveis? E, por assim dizer, quantos desses que citei são muito mais conhecidos e influentes que a finada Mariele? Então, sendo assim, por que será que a "polícia assassina" não matou os outros? A resposta é simples: porque provavelmente não foram policiais que mataram a hoje quase canonizada (pela Globo e pela esquerda) falecida vereadora, pois se fosse crime cometido por policiais, a esquerda no Rio de Janeiro hoje seria um imenso obituário. A propósito: em 2017, mais de 540 policiais morreram assassinados no Brasil. Destes, mais de 130 só no estado do RJ. Em 2018, já são mais de 25 PMs assassinados só no RJ. E eu NUNCA ouvi UM ÚNICO representante dos direitos "humanos" lamentando ou fazendo passeata por esses policiais covardemente executados apenas por serem policiais. É melhor esse pessoal JAIR se acostumando, pois as coisas vão mudar, e logo!

Claudio -   17/03/2018 15:45:01

O Rio fez a opção por plantar sementes ruins, contaminadas tipo Moreira Franco, Alencar, Garotinho,Benedita, Rosinha, Cabral, Pezão e agora se fala em Romário. Estão colhendo ervas daninhas faz tempo . Não é Polícia, Tanques de guerra que vão resolver. É preciso mudar o tipo de "sementes. ET. Esqueci uma, Brizola.

Mila -   17/03/2018 15:29:39

Percy, aqui nos US a coisa está preta (trocadilho inferido, by the way!) e os negros, apesar de terem tido um Presidente negro eleito duas vezes (infelismente), consideram-se sob o talão do "Homem Branco." Mas na verdade, homens brancos são vítimas de todo dipo de acusação, verícas ou não, é sem importância, pois, uma vez acusados, estão condenados. (A não ser que sejam um Harvey Weinstein, darling do Partido Democrata...) É uma pouca vergonha. Basta conectar no YouTube e assistir os programas do Tucker Carlson, Ben Shapiro, Laura Ingraham, Steven Crowder, Jesse Watters, etc, e terão exemplos quase diários. Os Fundadores desse país teriam dificuldade em reconhecer a Republica Representativa que criaram, coitados.

Ivanez Essy -   17/03/2018 15:14:21

Muito bem colocado pelo autor é demais colaboradores.

Neiva Maestro -   17/03/2018 14:29:08

Nunca li tanta asneira em um mesmo local...????????

Clóvis Pícolo -   17/03/2018 14:24:58

Em 12/11/2011 assassinaram Patricia Acioli, mulher, mãe e juíza, o que foi feito pelos nossos legisladores desde então??? NADA, a IMPUNIDADE pernanece a mesma. Mais um assassinato bárbaro nesta semana, manifestações ocorrem e mais uma certeza, nada vai mudar. ACORDA BRASIL!! BASTA DE IMPUNIDADE!!

Afiliados Rodrigues -   17/03/2018 14:14:07

Muito bem fundamentada.

Carlos -   17/03/2018 14:10:36

A estatística pode ser usada de várias maneiras. Por exemplo, para dizer que jovens negros são as maiores vítimas, valem negros, pardos, pardos claros. Para entrar nas cotas da universidade, os pardos claros já estão sendo excluídos.

Jota Efe Ene -   17/03/2018 13:37:55

...A Desembargadora Marília Castro Neves, do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ), afirmou no Facebook que a vereadora Marielle Franco (PSOL), executada na quarta-feira (14), na verdade estava “engajada com bandidos”. Fonte==>http://www.diariodopoder.com.br/noticia.php?i=97895041916... Diz ela:- “A questão é que a tal Marielle não era apenas uma ‘lutadora’; ela estava engajada com bandidos! Foi eleita pelo Comando Vermelho e descumpriu ‘compromissos’ assumidos com seus apoiadores”, escreveu a magistrada, que insinuou que a morte da vereadora foi consequência de cobrança de “dívidas”. "Qualquer outra coisa diversa é mimimi da esquerda tentando agregar valor a um cadáver tão comum quanto qualquer outro", diz a desembargadora. Divida com Bandidos!....

Jorge Dal -   17/03/2018 13:26:32

Já ouviu a frase, "A voz do povo é a voz de Deus?". Pois é... Me criei na periferia e se quiserem saber como foi um ocorrido é só perguntar para o povo de lá. Já é quase unanime, por lá, o fato de que a vereadora estava em débito com os traficantes locais. Ou seja, lá, onde quem manda é o tráfico, vai para a vala quem se contrapor, quem quer que seja. Mas a verdade verdadeira vai ficar no Acari-RJ, porque na midia suja, vai prevalecer "a morte de uma mulher, negra, da "comunidade" e blá blá blá.

Tânia -   17/03/2018 13:24:41

Perfeito. Disse tudo. Sempre brilhante e lúcido. Parabéns.

José Fernandes Rodrigues -   17/03/2018 12:42:29

Esplêndido

Rita Sodré -   17/03/2018 12:40:13

Interessante seu artigo, um líbelo para pela igualdade de um povo reconhecidamente preconceituoso. E não é só na cor da pele ou no gênero, mas essencialmente na classe social.

DALCI LUIZ DE PAOLI -   17/03/2018 12:39:54

No meu pensamento ao iniciar a intervenção militar no Rio, seria necessário um "martir", para poder contrariar a intervenção e enfraquece-la. Só não imaginava que seria tão rápido. Era só ouvir o que se gritava nos protestos: Fim da Policia Militar...- pensei que a coisa não estava boa, mas não imaginava ser tão feia assim. Só falta entregar a segurança nacional a estes comandos... Dias piores nos esperam, infelizmente.

Margarete Sobral -   17/03/2018 12:39:28

Artigo brilhante.

Maria Clara de Castro -   17/03/2018 12:29:07

Perfeito!!!Brilhante!!!??

Carmen -   17/03/2018 12:25:38

Perfeito

Jorge -   17/03/2018 12:07:15

Se levantou a questão da polícia ter matado ela pelo fato de ela ter denunciado à polícia poucos dias antes. Não porque ela é negra, pobre ou excluída.

JORGE BENGOCHEA -   17/03/2018 11:46:12

BODE EXPIATÓRIO NO MEIO DA MASSA. Para os oportunistas é útil criar um mártir para atingir propósitos ideológicos pedindo a extinção da polícia militar, e assim desviar o foco do verdadeiro mal que assola o Brasil e tira a vida de inocentes: a existência de matadores que não temem a lei nem a justiça e tampouco a prisão, pois sabem que são permissivas.

Marcia -   17/03/2018 11:26:47

Como em muitas outras oportunidades estás com toda a razão. Brilhante.

IvoHM -   17/03/2018 09:36:15

Caro Percival, quanto à taxa de mortalidade dos jovens negros no Brasil, se você for analisar o tal mapa, realmente isto é verdade, em números absolutos. Mas basta analisar os dados por região, e veremos que, no Norte, Nordeste e Sudeste, onde a população negra é majoritária, isto procede. Mas, analisando a Região Sul, onde a população branca é dominante, observa-se que nesta, é maior o número de jovens brancos mortos. Conclusão: no Brasil, muitos jovens morrem de forma violenta, não importando a cor da sua pele. O que importa, é a sua opção pessoal pela vida no crime.

Leonor -   17/03/2018 08:28:20

Brilhante!!!

João Túlio Dias -   17/03/2018 01:45:32

PERFEITO !!! Falou e disse !!!

Luís Roberto Paiva -   17/03/2018 01:29:43

O fator determinante nisso tudo é demonizar as forças policiais e enfraquecê-las mais e não o crime que vitimou uma mulher.

Carlos -   17/03/2018 01:19:40

Perfeito

André Carvalho -   17/03/2018 00:52:04

Realmente, o enfoque oportunista dado à morte da vereadora - que criticava a milícia, mas, aparentemente, não fazia o mesmo quanto ao tráfico nas favelas - é nauseante.

Edson Francisco Rocha Filho -   17/03/2018 00:29:49

Brilhante!!!

Rodrigo Stradolini -   17/03/2018 00:18:31

Didáticamente brilhante!

Rosa -   17/03/2018 00:16:08

Brilhante!

Ismael de Oliveiira Façanha -   17/03/2018 00:13:34

Comunista não pode morrer assassinado no infernal Rio, sem que construam um show mundial socialista, algo digno dos Rolling Stones? O intrigante assassinato de uma vereadora de extrema esquerda no Rio, representa a bala de prata no governo Michel Temer; praga de Dilma? O patético ministro Jungman, em visível desespero, convoca e evoca as "inteligências" das três forças armadas; Abin; polícias civil, militar e federal; o Exército da Salvação e o escambau, mas algo me diz que a crise existe e é muito funda, e é muito séria. O foco da Campanha da Fraternidade de 2018 não poderia ser mesmo outro: a superação da violência. Bandidos abatendo cidadãos, abatendo policiais e até outros bandidos. Nem em a velha Chicago de Al Capone o mal era tão presente, tão palpável, na sociedade, como no Brasil de hoje.

celia -   16/03/2018 23:17:55

É isso!!!

Marcelo Aiquel -   16/03/2018 22:51:39

Puggina acertou na mosca, mais uma vez

Asteroide Silvério -   16/03/2018 21:10:19

Touché!

Tatiana Tereza Martins Lino -   16/03/2018 21:06:11

Simplesmente BRILHANTE ...!!!