• Josino Moraes - www.josino.net
  • 11/12/2008
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PORQUE O BRASIL JAMAIS EXPORTAR`PETR?EO

“O Brasil ?m conjunto vazio que pensa ser o centro do mundo”, Ricardo Bergamini O Brasil tem uma praga econ?a chamada Petrobras. Trata-se de um monop? estatal como os do M?co – PEMEX – e da Venezuela – PDVSA . Talvez, a fal?a da rica Venezuela seja o melhor exemplo. A PDVSA ?ma companhia endividada com produ? em queda. No ?ce de sua megalomania demencial, ela tentou produzir soja! Trata-se de empresas com excesso de empregados, com sal?os estratosf?cos e inumeros outros privil?os. Seus empregados se aposentam muito cedo, na faixa de 45/50 anos, devido ?“m?condi?s ambientais de trabalho”. Ademais, essas empresas s?freq?emente utilizadas como elementos na partilha de poder, favores, na venda de id?s populistas, etc. Como corol?o l?o, elas n?t?capacidade de investimento. No come?desses monop?s estatais, h?ais de 50 anos, para a maioria deles, os privil?os aos empregados citados acima n?eram t?generosos, e eles puderam fazer alguns pequenos avan?. Nos casos do M?co e da Venezuela, eles puderam avan? um pouco mais, pois eles nasceram como empresas privadas e seus pa?s se tornaram exportadores de petr?. Mas, tratava-se apenas de uma quest?de tempo. Sindicatos, fundos de pens?e governos, em todos os n?is, estavam famintos por novas fontes “f?is” de renda. De fato, ningu?consegue viver sem energia; ? melhor dos monop?s. Poderia algu?imaginar uma companhia com tal perfil explorando petr? a 9 km de profundidade abaixo da superf?e do mar, em dep?os t?quentes que poderiam fundir o metal utilizado para levar o ur?o ?plantas nucleares? Ademais, o equipamento requerido teria que suportar uma press?de 1.250 kg/cm²(quatro vezes a press?para se romper uma coluna de concreto armado de alta qualidade) em temperaturas acima de 260º C, com brocas perfuratrizes capazes de penetrar em camadas de sal de mais de 1,6 km de espessura (dados t?icos de Bloomberg.com, 28 de abril, 2008)! Passemos a analisar apenas o caso brasileiro. Neste ano de 2008, Lula e sua equipe tentam vender o sonho de uma nova fonte de petr? em ?as profundas, exatamente tal como descrito acima. Eles j?enderam o sonho do ?ool. Os fazendeiros de Ohio, produtores de milho, ficaram felizes. Vejamos at?uando. O Brasil tem um programa subsidiado para a produ? de ?ool h?ais de trinta e cinco anos! O inacredit?l ?ue eles conseguem vender essa id? demencial a ningu?menos que o New York Times: “Um enorme campo de petr? descoberto no ano passado tem o potencial de transformar o maior pais da America do Sul num exportador consider?l que far?arte do cartel do petr?”(11/1/2008). Lula atingiu o maior ?ice de popularidade jamais registrado. O Brasil tem um dos piores e mais caros combust?is do mundo. A gasolina n?tem especifica? de octanagem e s? pode compr?a em determinada propor? de ?ool determinado por lei; isso pode variar de um momento para outro. Essa ? raz?principal do sucesso do ?ool no Brasil. As emiss?de oz? s?43% maiores se comparadas ?asolina da Calif?a – dados da USP (Folha de S. Paulo, 8/8/08, A26). No caso do diesel, os n?is de enxofre nas capitais s?de cerca de 500 ppm, isto ?10 vezes mais do que nos pa?s desenvolvidos e 100 vezes mais do que o n?l ideal (O Estado de S. Paulo, 17/7/08, C2). Vejamos os pre?. ?dif?l dizer que eles s?os mais caros do mundo, devido a din?ca dos pre? e ?ificuldade de compilar as informa?s. Por? sem sombra de d?as, eles est?no topo do ranking. Em setembro de 2005, quando o barril de petr? estava a US$ 60, o litro de gasolina estava a R$ 2,39 e o diesel a R$1,89. Em mar?de 2008, a Petrobras usando como argumento o pre?internacional do barril a US$ 125, subiu apenas o pre?do diesel (menos votos!) para R$ 2,09. Em julho, com o “novo milagre do biodiesel”, houve um aumento adicional de 3%! N??ada f?l carregar um parasita de tal porte, quando se pensa que a renda per capita no Brasil ?istoricamente um d?mo da renda dos pa?s desenvolvidos. Josino Moraes, pesquisador econ?o da Am?ca Latina, engenheiro e economista, ?utor de A Ind?ia da Justi?do Trabalho – A Cultura da Extors?e a Destrui? do Capital Social.