PODE ACONTECER AT?52 MILH?S SEM TRABALHO - Enviado pelo autor
Estimativas da Organiza? Internacional do Trabalho (OIT) indicam que a solidariedade enfraquece e cresce o ego?o nas rela?s internacionais. No campo do emprego j?ome?uma desglobaliza?. O inato sentimento de primeiro eu e os outros que se virem come?a se afirmar.
Alguns exemplos. A Austr?a, gigantesco continente com popula? de “paisinho”, j?ecidiu colocar uma dr?ica redu? de concess?de vistos de trabalho para indiv?os com gradua? universit?a. Falta emprego e sobram estrangeiros interessados.
O mundo que est?orrendo para dar lugar a algo novo e imprevis?l dependia muito da importa? de m?de-obra para todos os setores de atividades. Agora, com a contra? das economias procura-se se livrar desta mesma gente. Um texto do Conselho de Rela?s Exteriores mostra que “de graduados em Harvard, uma das universidades formadoras das elites dirigentes americanas, a trabalhadores n?especializados, est?sendo obrigados a fazer o caminho de volta para casa. N?h?rabalho e eles n?interessam mais.
A OIT estima que “globalmente, de 24 a 52 milh?de indiv?os devem perder seus empregos em 2009”. N?h?istema de seguro-desemprego que suporte essa gente. Nenhum g?o da economia imaginou tal coisa.
Os Estados Unidos emitiram um decreto lei impondo “as maiores restri?s ao emprego de imigrantes qualificados por empresas que estejam recebendo ajuda governamental”. A Mal?a e a Ar?a Saudita determinam que na hip?e de terem de cortar a m?de-obra, os estrangeiros devem ser os primeiros. Na Inglaterra trabalhadores protestam contra emprego de estrangeiros em refinarias. As Filipinas, que exportam m?de-obra desej?l j?erdeu cinco mil empregos no exterior. A Irlanda, que deve seu excepcional desenvolvimento dos ?mos anos ?ei liberal para assimilar imigrantes, ouviu sua opini?p?ca, da qual 66% urgiram restri?s ?migra?.
Imigrantes t?sido decisivos na vida americana. Recentemente, foram pessoas de todas as origens que preencheram desde a falta de m?cos a implanta? da ind?ia de alta tecnologia. A falta de trabalho implica na fuga de c?bros, intelig?ias.
Num trabalho assinado por Jayhree Bajarla, do Conselho de Rela?s Internacionais americano, fala-se de algumas conseq?ias. Os trabalhadores estrangeiros
s? devido suas remessas para os pa?s de origem, essenciais fontes de renda. Esse dinheiro faz circular a riqueza. A sua falta pode provocar s?a instabilidade pol?ca e social. A Organiza? Internacional de Migra? previne contra o recrudescimento da xenofobia pela tend?ia de culpar o estrangeiro pela falta de trabalho.
O retorno ao protecionismo ?orte tend?ia dos grupos populistas nos pa?s em crise. Imagina-se poss?l fechar o mercado interno sem se esperar igual comportamento do outro. O mundo levou s?los para chegar ?lobaliza?. E a globaliza? das empresas promoveu desenvolvimento. A intensifica? do com?io aumentou o mercado de produ?. A migra? de m?de-obra representa no m?mo a vantagem de substanciais entradas de recursos remetidos do exterior, implicando inclusive em meios para investir. Um mundo aberto ?enos sujeito a conflitos armados.
Mas na pr?ca est?e colocando um protecionismo de oportunidades de trabalho. O pre?dessa atitude tender? ser menos com?io, menos desenvolvimento, maior diferen?entre ricos e pobres. E tamb?fatores que dificultam ainda mais a sa? da crise, que inspira o crescimento de ideologias radicais e reduz a seguran?por todos os cantos. ?uma burrice.