• Percival Puggina
  • 15/08/2019
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POBRE E METIDO A BESTA

 

  Hoje, visivelmente, governar é emendar a Constituição.

 Estou me referindo ao Estado brasileiro e à Constituição de 1988, recheada de cláusulas pétreas e minuciosas normas para reger a impossível vida de uma nação pobre, constitucionalmente metida a besta. O sujeito de poucos recursos que julga ser rico e se conduz como se fosse, em pouco tempo levará seu barco ao fundo da mais negra miséria. Uma nação, também.

 Nossa Carta é um desastre. Os constituintes quiseram criar um Estado de bem estar social por força de lei, atribuindo deveres ao setor público e levando a débito das atividades privadas de produção e consumo o custeio das despesas que fossem surgindo. O prejuízo já vai à conta da próxima geração!

Enquanto se delineava a Constituição Cidadã de Ulysses Guimarães, algumas pessoas mais sensatas apontavam seus principais defeitos: normas em excesso, direitos individuais e sociais em demasia, sobrecarga de atribuições ao Estado.  

* Artigo em caráter exclusivo para a Gazeta do Povo, edição impressa. Pode ser  lido na íntegra  em   https://www.gazetadopovo.com.br/opiniao/artigos/pobre-e-metido-a-besta/


Jean P Castro -   15/08/2019 18:25:28

Com excesso de garantismo penal, nossa CF parecia querer proteger os presos políticos (e políticos presos) da era do já extinto regime militar. Acontece que todo esse aparato constitucional serve para facilitar a vida de criminosos profissionais de perfil nada republicano no Brasil atual. A propósito, veja a nova lei de abuso de autoridade que a câmara acaba de aprovar. Um acinte aos anseios da sociedade.

Luiz R. Vilela -   15/08/2019 12:46:22

Muitos costumam dizer que em 1988, a assembleia nacional constituinte, comandada por políticos recém chegados ao poder e que viveram todo o tempo da "ditadura", correndo dos cachorros da repressão, criaram uma constituição fantasiosa, baseadas em delírios de que uma lei feita para habitantes de países nórdicos, pudesse ser usada por populações sub-saarianas. Estenderam os direitos até não poder mais, fizeram uma legislação pensando apenas no lado político, esquecendo da vida prática e necessidades básicas da população, e como convém a todo estado socialista, este seria o provedor de todas as demandas do povo. Esqueceram de dizer, quem seria o provedor do estado do bem estar social. Quem contribuiria com o trabalho que redundaria na receita de impostos do governo. Em suma, que produziria a riqueza que o estado iria distribuir. A verdade é que Ulisses Guimarães, não viveu para ter que domar o "monstro" pariu, deixou para os outros a tarefa, dai a sequencia quase que diária de PECs que dão entrada no congresso nacional, tentando mudar tudo. Nos governos petistas, então o estado perdulário se escancarou, como novos ricos, passaram a gastar como se dinheiro caísse do céu, quebraram o pais. Lula esta preso pelos crimes menores que cometeu, deveria sim era ter que responder pela brutal irresponsabilidade que teve com o patrimônio público, com os financiamentos de obras no exterior, que produziram calotes como dados por Cuba, Venezuela, e outros financiamentos que são escondidos, que mesmo que o Bolsonaro queira, não são mostrados. As dívidas perdoadas as ditaduras esquerdistas "amigas", lá na África, já seria motivo de mais alguns processos. Onde já se viu um pais miserável como o nosso, fazendo caridade internacional, isto sem dizer que o já espremido contribuinte nacional, é que teve que pagar toda a "filantropia" feita pelo agora encarcerado ex presidente. Nelson Rodrigues dizia que o brasileiro tem a alma e o sentimento de vira lata, quando no carnaval dá vazão aos instintos e costuma se fantasiar do que não é, mais inconscientemente sonha ser, e na vida real é pobre, mas se acha rico. Somos carnavalescos o ano todo.