• Percival Puggina
  • 13/03/2016
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PELO BRASIL E POR SÉRGIO MORO!

 

 Dentro de meio século, os livros de História estudarão estes últimos 14 anos num capítulo intitulado "Início do século - A ruptura com o processo civilizador". Na perspectiva possibilitada pelo transcurso das décadas, resultará evidente que o Brasil destes tempos sombrios rompeu vínculos com referências essenciais à vida civilizada.

 A mais recente face dessa cisão ficou nítida na entrevista do ex-presidente Lula após seu depoimento à Polícia Federal. Falou ali o autor do desastre brasileiro, com todas as suas consequências sociais, políticas, econômicas, éticas e culturais. Já em 2005, um país que não estivesse cabresteado rumo à barbárie por lideranças nisso interessadas teria desembarcado o governante no primeiro porto que a Constituição permitisse. Malgrado tudo, os verbos ser, estar, permanecer e ficar vêm sendo corrosivamente conjugados por ele e pelos seus ao longo de 14 anos. A nação foi levada à barbárie e em muitos aspectos reproduzimos, no ambiente urbano, a anomia selvagem do nosso século XVI.

A operação Lava Jato demonstrou, com abundante material probatório, confissões, devoluções de quantias e discriminação de fatos e datas, que algumas das maiores empreiteiras do país envolveram-se com o governo em negócios escandalosos e multibilionários, para benefício próprio e dos partidos da base. E Lula considera perfeitamente normal que essas mesmas empresas e indivíduos atendam demandas materiais, pessoais e familiares, segundo luxuosos padrões de qualidade, porque, conforme admitiu, tem amigos e gosta do que é bom. (Leia o texto inteiro em http://zh.clicrbs.com.br/rs/opiniao/colunistas/percival-puggina/noticia/2016/03/pelo-brasil-e-por-sergio-moro-5096871.html


Liberato Póvoa -   14/03/2016 16:20:56

Jamais deixo de ler seus artigos, pela lucidez e pelas posições assumidas e sobretudo pela competência como escreve. Continue!

Ricardo -   14/03/2016 15:07:17

Boa tarde, Puggina! Enquanto predominarem (nas escolas e universidades) professores de viés marxista-gramsciano-foucaultiano, o problema persistirá. Observo a formação de sucessivas gerações de ressentidos, para os quais o mundo e a sociedade são espaços de subjugação e dominação, nos quais, claro, eles são as vítimas ou porta-vozes delas. Nesse contexto, partidos políticos que os põem sob seu guarda-chuva dispõem de levas e mais levas de jovens intelectualmente cativos, sempre renovadas pela mentalidade hegemônica no ensino. Não há incentivo ao crescimento pessoal e à assunção de responsabilidades, apenas exploração de culpa e/ou autocomiseração. Apesar disso, percebo que o combate cultural-político começa a produzir efeitos, pois autores e editoras situadas fora do âmbito "progressista" (leia-se "socialista") começam a ganhar espaço. Por enquanto, era isso. Siga firme e forte! Grande abraço!

Ricardo Moriya Soares -   14/03/2016 14:03:52

Caro Puggina, a virtude da experiência é algo incomensurável.... me lembro como se fosse ontem, no hoje longínquo ano de 1986, durante as eleições quando o PT começou a aparecer com mais força (os vagabundos já estavam presentes em 1982 e 1985, mas apenas como uma curiosidade política), e desde aqueles dias confusos fiquei com uma forte impressão marcada em minha cabeça: estes salafrários marxistas de bosta, com ideias bisonhas e monstruosas, um dia poderão chegar ao poder e destruir o Brasil. Era apenas um adolescente, mesmo assim já sabia farejar um grupo de ratazanas coletivistas famintas por dinheiro e poder desmedido. Os anos passaram, a "redemocratização" criou ainda mais problemas políticos com uma Constituição feita de forma irresponsável e utópica, enquanto a infraestrutura cambaleava de norte a sul, e os brasileiros puderam respirar um pouco entre os anos de 1994-2001 quando algumas reformas pontuais foram realizadas, até o fatídico ano de 2002 - o ano em que milhões de idiotas úteis perderam o pudor e votaram na mais vil criatura que já caminhou por aqui... e foram 13 longos anos de marxismo, roubalheira, aparelhamento e assassinatos; até que finalmente a casa do Foro de São Paulo caiu. Ontem, 13 de março de 2016 foi a segunda (e mais importante que o 7 de setembro!) proclamação de independência do Brasil - esta sim proclamada pelo povo, individualmente, e não coercitivamente de forma coletiva por partido ou agremiação qualquer. Viva o 13 de Março, dia da independência do Brasil!

Eluis Ruano -   14/03/2016 07:45:19

Então prezado professor. a satisfação do dever cumprido hoje, domingo, dia 13 de março, é mero bálsamo, uma satisfação transitória pois se, por um lado, mostramos mais uma vez a nossa força para essa caterva, já se sabe previamente que a semana que agora começa será difícil pois mesmo que essa esquerda como um todo tenha perdido parte importante da sua base social estes ainda se confundem, proposital e forçosamente com o Estado, detém o poder singular de editar e publicar as matérias do diário oficial, possuem seus séquitos bem distribuídos nas duas câmaras legislativas , menos legisladores e mais lobistas ideológicos além de totalmente, todos eles, bajuladores que circundam o Poder; soma-se a isto os bilhões que o governo distribui anualmente na rubrica orçamentária de publicidades oficias nas empresas de mídia. Não podemos nos surpreender caso o Sr. Lula assumir um ministério , de tudo se espera dele e da atual chefe do Executivo, também em curso abafado há uma manobra para alterar a forma de governo que está sendo urdida de maneira silente e mal intencionada entre os três poderes e poucos estão atentos a isso, menos ainda é os que estão vigiando essa obscura tramitação; sim , teremos uma semana difícil !

Genaro Faria -   13/03/2016 12:55:42

Certo, prezado professor Puggina, mas antes que essa história seja escrita para os nossos descendentes, nós precisamos tomar a providência, que já tarda, de apagar a "releitura" que os marxista tentaram fazer da história da humanidade, e até remodelar a obra da criação do mundo. Coisa que nem um daqueles dramaturgos e escritores europeus do leste foram capazes de imaginar. Este treze de maio deverá ser celebrado como a queda do Muro de Berlim neste "país bonito por natureza" que o PT, tentáculo político da ditadura cubana, aviltou, roubou e assassinou como numa guerra, para "mudar tudo isso que aí está", nos dizeres de uma socialite paulistana de estrela vermelha na lapela de casaco de grife, agora repaginada em adversária radical da legenda à qual sempre serviu. Foi a vingança da megera deixada no borralho de gata desprezada. A reconstrução moral e cultural do Brasil demandará muito mais tempo e empenho do que seu soerguimento econômico e social. E será, com toda certeza, muito mais importante. Porque, definitivamente, o país estará vacinado contra futuras investidas da malta satânica que nos dominou. Bom domingo, amigo, estaremos lá para cumprir nosso dever cívico. FORA DILMA! FORA PT!