• Percival Puggina
  • 11/02/2016
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OS DOIS MAIORES INIMIGOS DO IMPEACHMENT

 O grito pelo impeachment estava na garganta do povo brasileiro desde as últimas semanas de 2014. Quando ficou evidente que a campanha presidencial se desenrolara num ambiente de mistificação e ocultação da realidade, tipificando estelionato eleitoral, o impeachment passou a frequentar as redes sociais. Foi esse tema que motivou as duas primeiras manifestações populares, ainda em novembro de 2014. E foi ele que deu causa à histórica mobilização nacional do dia 15 de março de 2015. Enquanto análogas iniciativas aconteciam país afora, aqui em Porto Alegre, do alto de um carro de som, eu vi esse grito nascer. Como testemunha ocular e ativa dos fatos, certifico e dou fé: o impeachment foi e continua sendo, em primeiríssimo lugar, exigência do povo brasileiro.

 Portanto, quando o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, em entrevista ao jornal O Globo (10/02), declara que o "impeachment foi desencadeado por vingança de Cunha", sei que estou diante de uma flagrante mentira, de uma notável desonestidade intelectual. E desonestidade intelectual, desonestidade é. Existem políticos tão pouco afeitos à verdade que não a reconheceriam mesmo se pingada em seus olhos como colírio. Em março de 2015, poucos dentre aqueles milhões de brasileiros que saíram às ruas sabiam o nome do presidente da Câmara dos Deputados. Raros, mais bem informados, tinham conhecimento de que ele chegara ao posto contra a vontade do Planalto. Raríssimos estavam cientes de que o sujeito não era trigo limpo. Confundir impeachment com Cunha não é esperteza. É mistificação e velhacaria.

 Em fins de março de 2014, três dezenas de requerimentos pedindo a instauração do processo contra a presidente Dilma estavam empilhados sob a guarda do presidente da Câmara. E o que ele fez? Nada. Diante dessa omissão, o povo voltou às ruas, meio frustrado, no mês de maio. Qual a reação de Eduardo Cunha? Nenhuma. O povo voltou às ruas em agosto. E nada. Em outubro, um acampamento instalou-se, durante semanas, diante do Congresso. E mais uma vez, nada. Até que, em 2 de dezembro(!), Cunha despachou o requerimento que passou a tramitar.

 Cabem, então, estas perguntas: durante todo o período descrito, alguém ouviu um discurso de Eduardo Cunha a favor do impeachment? Concedeu ele uma entrevista favorável? Emitiu qualquer gesto de apoio, ao longo desses oito meses? Eduardo Cunha, leitores, atrapalhou o processo o quanto pode, isto sim. Usou-o para maquinações de interesse pessoal. E permitiu que ele se contaminasse com as revelações surgidas em torno de seu nome. Rindo do descosido Cunha, o roto PT tentou desacreditar o sonoro clamor nacional.

 Por tudo isso, bem ao contrário da inversão que o ministro Cardozo tenta promover nos fatos para servi-los como lhes convém, não hesito em afirmar que Eduardo Cunha e Luís Roberto Barroso do STF são os dois maiores inimigos do impeachment. Cunha por tudo que não fez. Barroso pelo que fez ao, maliciosamente, confirmar o STF como puxadinho do PT.

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* Percival Puggina (71), membro da Academia Rio-Grandense de Letras, é arquiteto, empresário e escritor e titular do site www.puggina.org, colunista de Zero Hora e de dezenas de jornais e sites no país, autor de Crônicas contra o totalitarismo; Cuba, a tragédia da utopia; Pombas e Gaviões; A Tomada do Brasil, integrante do grupo Pensar+.

 


josé P.Maciel -   17/02/2016 02:47:44

Não há como não andarmos preocupados com a Nação.Nosso Rio Grande em situação falimentar,nosso Estado querido,orgulho nosso.Há muito tempo mal administrado.Agora, com um governo que vem decepcionando.Estou triste pelo meu voto.Estamos amarrados.Que o minuano traga algo novo e urgente!! Quanto às coisas lá de cima,apenas o Judiciário,com um grande juiz agindo,nos traz esperança e os brasileiros andam confortados,mas a justiça é lenta, as leis resvalosas,tudo não parecendo adequado ao momento.Atitudes mais drásticas parecem necessárias. Nossa presidente no momento parece INSANA,pois declarou que o ex-presidente esta sendo injustiçado porque é um homem capaz de liderar a América e o Mundo. Que o Alto nos ajude neste ano de 2016!

Quem cansa, perde -   15/02/2016 01:28:55

SIM pelo impeachment na plataforma de consultas parlamentares VOTENAWEB http://www.votenaweb.com.br/projetos/impeachment Convido a assinarem a petição pelo impeachment que já conta com mais de 1.420.000 assinaturas http://www.proimpeachment.com.br Nem todos podemos estar nas ruas fazendo a nossa voz ser ouvida, mas pela internet podemos nos juntar, de todos os cantos desse imenso Brasil, e nossas vozes serão ouvidas! Dia 13/03 - DIA NACIONAL DE COMBATE À DILMA - A MAIOR ZICA DO BRASIL! #vemprarua

Odilon Rocha -   14/02/2016 18:07:32

Como reflexão para o momento, com relação ao artigo e tudo o mais que se tem dito por aqui. http://rodrigoconstantino.com/artigos/uma-carta-aberta-ao-brasil-de-mark-manson/ Abraço e façamos a nossa tarefa no dia 13 de março, próximo.

Gilmar DM -   14/02/2016 16:52:25

Puggina, comento novamente só para reforçar esse seu comentário de resposta ao Urquiza, que eu acho deve estar confundindo as manifestações do final de 2014 com as de junho de 2013, que foram originárias da própria esquerda com o movimento passe livre e black blocs, com os holofotes da mídia, mas que depois acabaram virando contra o próprio desgoverno Dilma com a população na rua mas que ainda não falava em impeachment! Lembram que a intenção da Dilma e das esquerdas com estas ondas de manifestações era para propor um plebiscito para Constituinte e reforma política? Ela pretendia "um pacto por melhoria dos serviços público"! O tiro saiu pela culatra!

Percival Puggina -   14/02/2016 14:32:40

Prezado Urquiza. Preciso reforçar e reafirmar o que escrevi no meu artigo. No dia 15 de novembro de 2014, a exemplo de muitas outras capitais do Brasil, saímos às ruas, aqui em Porto Alegre. Clamávamos Fora Dilma, Fora PT e Impeachment. Como ninguém era golpista, Fora Dilma e Impeachment eram e continuam sendo sinônimos. Posso te assegurar a veracidade do que digo porque eu estava em cima do carro de som (onde apareço em uma das fotos) e era a isso que conclamávamos a nação. Tenho fotos para comprovar e vou te enviar algumas, por e-mail, porque infelizmente não tenho meios técnicos de expor aqui, como gostaria. Abraço!

Juan Y. Koffler A. -   14/02/2016 12:54:33

Caro Genaro Faria: Perfeita sua exposição, que segue (mesmo que não 'in totum') a minha (pastada mais acima). Persisto em dizer que "fogo se combate com fogo", e não com luvas de pelica. E o que vem sendo feito até aqui é justamente esse combate inócuo, às rais do condescendente, permissivo. A questão que se insurge e se ergue como barreira quase intransponível é a alienação popular, a ausência de uma cultura calcada na ética e na cidadania, sempre em prol da nação. O individualismo segue encabeçando nossa sociedade, afundando-a cada vez mais. Uma grotesca vergonha! Tenho pregado aos quatro ventos a desobediência civil (como o fez também um leitor-comentarista, mais acima) como forma de pressão sobre esse desgoverno que aí está, mas para alcançar esse desiderato, exige-se que a sociedade coesa se faça presente e ativa, o que, convenhamos, é utópico em nosso caso. Portanto, sobra-nos o Estado de Exceção, única saída (como o foi em 64) para colocar a nação em ordem. Ou isso, ou afundaremos de vez nessa balbúrdia generalizada, degenerada e sem volta.

Urquiza -   13/02/2016 22:09:34

Boa noite Percival, discordo de algumas coisas do seu artigo e direi porque. Quando você diz: "O grito pelo impeachment estava na garganta do povo brasileiro desde as últimas semanas de 2014.", isso não é verdade, o grito que estava na garganta do povo era : Fora Dilma, Fora Lula, Fora PT e Fora Foro de São Paulo. Isso porque muitos viram que Olavo tinha razão e hoje sabemos bem que não adianta derrubar um ou dois peões do tabuleiro, porque se o projeto de poder comunista a nível mundial não cair por inteiro ( começando aqui no país se Deus quiser) estaremos sempre nesse eterno vale de lágrimas onde entra um político e sai outro mas a ideologia continua a mesma, o Socialismo, que nos definha dia após dia. Se o grito de impedimento passou a fazer parte do coro brasileiro ( e só ele depois de um tempo) foi por causa dos movimentos de esquerda infiltrados nos protestos como o MBL e outros que foram até Brasília passar a voz de comando que estava com o povo para aqueles que nos destroem. Foi tudo de caso pensado, porque para um projeto de poder tão grande dos males os menores, se para sobreviver for preciso derrubar a presidente e alguns políticos eles farão isso, por isso monopolizaram o discurso de Impeachment que vai ajudar muito pouco os brasileiros, aliás, só vai nos engabelar novamente, nos fazendo acreditar em que estamos em uma democracia, mas que de fato estamos em uma cleptocracia Socialista há décadas, onde todo o Estado está aparelhado, desde o pequeno na prefeitura aos grandes de Brasília. Eduardo Cunha fez e faz tudo de caso pensado, tenho certeza que estão combinados e esses oito meses nos mostram isso, já que o mesmo estava com a faca e o queijo na mão , é tanto que "três dezenas de requerimentos pedindo a instauração do processo contra a presidente Dilma estavam empilhados sob a guarda do presidente da Câmara", "E o que ele fez? Nada. Diante dessa omissão, o povo voltou às ruas, meio frustrado, no mês de maio. Qual a reação de Eduardo Cunha? Nenhuma. O povo voltou às ruas em agosto. E nada. Em outubro, um acampamento instalou-se, durante semanas, diante do Congresso. E mais uma vez, nada. Até que, em 2 de dezembro(!), Cunha despachou o requerimento que passou a tramitar.". E foi isso que aconteceu, ele segurou enquanto pode, porque quanto mais tempo passar melhor para o Foro de SP e para Dilma que vai seguindo o plano de destruição da economia e de outros setores para que depois entreguem nossas riquezas para os globalistas, comunistas e islâmicos a preço de sal, como fez com as hidrelétrica que deu de presente para o chineses. Assim novas malícias dessas pessoas sem escrúpulos e perversas serão inseridas de acordo como está acontecendo com o zika e a promoção do aborto, afinal a agenda globalistas está aí e o Brasil em alguns quesitos tem sido uma pedra no sapato dos senhores do mundo.

Percival Puggina -   13/02/2016 21:00:38

Caríssimo Heitor, na última quarta-feira, durante um programa de TV aqui na arrasada Porto Alegre, eu registrei essa maldição a que referes, contando que, sem ser tucano, sem concordar com o ideário tucano, reprovando a conduta de muitos tucanos, há um quarto de século sou obrigado - vê só! - a votar em tucanos para presidente. Esse é mais um absurdo do nosso sistema político porque sempre e sempre, nas últimas seis eleições presidenciais, ou se votava no PSDB, ou no PT. Se não me falha a memória, tua alternativa em 2010 era pelo voto branco, ou nulo, ou pelo não comparecimento. E nenhuma dessas, de fato, será minha opção. Sempre me sinto obrigado a escolher o mal menor. Abraço saudoso do amigo Puggina.

Joseval Carneiro -   13/02/2016 20:31:05

Cunha tentou barganhar com Dillma, para obter favores junto ao STF, dado seu foro privilegiado e reconhecido controle de alguns ministros por Lula-Dillma. Engavetou ou arquivou várias representaçoe4s, sem o efeito prático que ele desejava. Mas, frustradas as expectativas, pôs para andar a última representação, que se arrasta na burocracia. Barroso, ficou comprovado, a mãe dele tinha negócios em sociedade com envolvidos no lava-Jato. Todos perceem que Dillma só nomeia quem tem rabo-preso, para evitar saírem atirando, quando demitidos, em composições partidárias, da governabilidade. Em grande parte a turma da antiga equipe que ajudou a matar o Celso Daniel e se locupletava na Prefeitura de Santo André. A teia de aranha forjada por Lula e seu séquito, é de deixar babacas as do Capo al Capone, em Chicago, EUA, década de 30. O Brasil costuma repetir os EEUU com 30 anos de atraso. Só que Lula inaugurou um método extraordinário: Com um discurso de esquerda, empolga a juventude, e com práticas lenientes e delituosas, acumplicia o empresariado desonesto. INFALÍVEL. A grande imprensa não pode dizer isso, nem comentar. Só as redes. Por motivo de viverem a sombra do poder. Como eras presas ao tronco. Mas coimetem autocídio, na medida em que o chavismo marcha para comunizar a América latina, eles sucumbirão, como ocorreu em Cuba, na Coreia do Norte, na Albânia, na Rússia etc etc. Na Venezuela falta até papel higiênico, não tendo jornais para substitui-los. JosevalCarneiro * Advogado, jornalista, escritor

Artus James Lampert Dressler -   13/02/2016 20:10:34

Prezado Professor PUGGINA - O problema todo se resume a que o povo, depois de uma bebedeira de bonomias engarrafadas pela irresponsabilidade dos que "fizeram o diabo para chegar ao poder" resolveram instalar um "safado paraíso" para se manter nele. Safado paraíso, sem alicerces, construído sobre os aguapés da credibilidade dos incautos e chipados eleitores, afundou sobre o fundo lamacento do inferno quando todos, pensando terem ficados ricos, começaram a se fartar com o peso das "aquisições" e os descontrolados saques de um poder de compra inventado e sobre um futuro incerto que estavam a incendiar. AS LABAREDAS ESTÃO ALTAS... A viagem foi curta para a “farra” que corria solta, quando o "temporal' da realidade virou o barco brasileiro; esse "barco" para ser desvirados não vai ser a barbada do CISNE BRANCO. E é nesse estrago econômico e social, onde o material da implosão de PORTO ALEGRE, no fim do mês de janeiro passado, não representa nada. Ainda embebedados pelo choque térmico das benesses do paraíso fajuto e do calor insuportável do inferno, todos estão virando "churrasquinho" adredemente espetado pela ideologia fajuta; ou mesmo, como quem depois de um sensacional porre e uma semana inconsciente senta na cama e não sabe onde estão os sapatos e a porta do quarto. Por tudo isso, o abestalhado povo, em estado de torpor mental, mais do que o normal, mesmo olhando a bússola da verdade que indica o rumo para desobstruir a REPÚBLICA, dá voltas em torno de si mesmo num dantesco cenário e se inquirindo: "o que foi que me aconteceu". Mais do que figuras proeminentes que fazem um jogo de cassino, com roletas e cartas viciadas, tentam se salvar das punições dos seus "malfeitos" faltará à marcação do povo nos espaços das ruas. Tenho sérias dúvidas que 13 DE MARÇO seja um marco para arrancada visando a "desobstrução da pauta" ou mesmo a inflexão da linha do tempo que se mostra sonolenta nos sucessivos acontecimentos. Parece-me que vai acontecer o melhor: o governo vai sangrar até ao final do mandato, como o Brasil que sobreviverá; eles não. Enquanto "eles" serão mortos pelos despautérios cometidos e vão ficar insepultos para serem comidos pelos micróbios ideológicos de que são portadores; sem a vacinação do CPMF. Quem pariu MATHEUS que o embale

HEITOR DE PAOLA -   13/02/2016 15:42:41

Caro amigo, você esqueceu de um terceiro inimigo do impeachment: os tucanos, que apenas fingem ser a favor e posam de falsa oposição e não passam, desde o Pacto de Princeton (1993) de linha auxiliar do PT. Desde 2010 eu tento te mostrar isto, quando você tentou me convencer a votar no picolé de chuchu aí em POA. Você e outros ficaram chateados comigo. É incrível que ainda não estejas convencido! Abração, Heitor

Leia Pereira -   13/02/2016 14:38:52

Prof. Seu comentario muito me consola, confio muito, porém nao consigo deixar de ter medo quando penso que nada vai acontecer. Só muita consciencia do povo pra tirar o Brasil desse lamaçal.

maria-maria -   13/02/2016 14:06:25

Tens razão: o parlamentar, que denegriu a função, e o togado, que serviu ao partido ,a quem deve sua nomeação, em vez de servir a justiça são os grandes palhaços do circo armado em favor da permanência da governanta sem credibilidade.

Juan Y. Koffler A. -   13/02/2016 13:50:09

Querido amigo, Perdoe-me, mas o tema do impeachment nunca me convenceu. Quando de todo o estardalhaço promovido em contra de Collor e em favor do seu impedimento - por uma miserável Elba e outras traquinagens mais -, comprovou-se que "impedimento de presidente" não é solução para absolutamente nada. É permitir o continuísmo raivoso dos que ficam (e são tão ou mais criminosos que a própria presidente, burra a ponto de se deixar manipular como insana e alienada marionete). Repito: a situação atual da nação não mais admite "apenas" o impedimento da presidente. Aprofundou-se e espraiou-se de tal maneira que o remédio mais adequado, hoje, é fechar o Congresso, destituir a presidente e todo seu quadro de perdulários e incompetentes ministros, e constituir uma Junta de Governo Provisório a fim de permitir uma transição pacífica a um novo governo depurado, limpo e isento de sanguessugas da pátria. Paralelamente, colocar o infestado Judiciário sob severa vigilância (por uma Junta de Notáveis), acabar com TODAS as mordomias da politicagem criminosa, e recompor a nação sobre novas e regeneradas bases políticas. Ou isto ou uma revolução social-militar que coloque um ponto final nesse prostíbulo chamado "governo federal". Creia-me: chegamos ao ponto de uma insofismável "sinuca de bico". Remendar hoje não é mais uma opção crível e saudável. Reconstruir é a palavra de ordem. E para se reconstruir, há que se destruir primeiro (Schulman). É a velha lei natural para alcançar-se novamente o equilíbrio social. Forte abraço!

Paulo Jr -   13/02/2016 13:36:50

Ainda argumento pela desobediência civil. Não vejo na direita um passo bem arquitetado nesta direção. Em geral, confunde-se com pedido por intervenção militar ou quebradeira. Gostaria que fosse melhor abordada esta questão com justificativas que remontem aos clássicos (Antigona - Sófocles), aos primeiros cristãos, Gandhi, Martin Luther King, Mandela e Walesa e aos filósofos que a estudaram, como Thoreau e Rawls. Vendo o que acontece com a Venezuela, sabendo do golpismo no nosso STF, assistindo o crescimento de Sanders e prevendo futuras dificuldades que Macri enfrentará (incluindo com o Papa socialista), não acho possível deixar a cargo das urnas de 2018 a decisão final.

Mila -   13/02/2016 13:13:48

O problema do impeachment do Clinton aqui foram os próprios Republicanos--boot lickers!

Dudu -   12/02/2016 19:51:53

É por pessoas como você, prof. Percival, que ainda vale a pena ler algum artigo escrito na nossa língua portuguesa. Parabéns pela qualidade do texto, do pensamento e pela independência das idéias. (me desculpe pela idéia nos modos antigos, mas ainda não aceito a "ideia" aprovada por um analfabeto de iate , triplex e sítio em Atibaia!!)

CARLOS EDISON DOMINGUES -   12/02/2016 12:05:43

PUGGINA ! Sinto-me confortado pelo que escreveste. Empunhamos a mesma bandeira. Eu nunca imaginei , ao longo de 60 anos de atividade política, que o governo do Brasil fosse ocupado por mentirosos desqualificados. O momento que estamos atravessando é de um prenuncio de muitas dificuldades. Entendo, no entanto, que a solução não está apenas no afastamento da MENTIROS- CHEFE. mas, também, em impedir o acesso de Temmer. O partido do movimento pendular é o maior culpado pela crise moral, política e econômica. Este Congresso é um balcão de negócio, onde a maioria tem a consciência em leilão. Carlos Edison Domingues

Gilmar DM -   12/02/2016 01:35:43

Concordo, e colocaria também nesta lista como a maior inimiga do impeachment da Dilma, a mídia, que compra essas mentiras governistas lançadas ao vento. Imaginem se a grande mídia usasse agora no impedimento da presidanta 10% da mobilização que tiveram na época do impedimento do Collor, com todos os crimes que ela e o PT aprontaram, a Dilma já teria caído há muito tempo!

jose joaquim lobão filho -   11/02/2016 21:54:45

quanta clareza de sentimentos....que postura propria de um verdadeiro patriota....quanto discernimento expressado em cada paragrafo....dou graças a Deus por termos um ser esclarecido e lucido a esse ponto, a nos informar e esclarecer. parabéns e continue a ser um formador de opinião livre de qualquer influencia .... abraços...

Ismael de Oliveira Façanha -   11/02/2016 21:49:06

O impeachment só alcançará Dilma se alguma escabrosidade de conduta for achada no exercício de seu mandato; se não, nada feito.

Genaro Faria -   11/02/2016 20:40:51

Prezado Puggina, ganha o pote de ouro no final do arco-íris quem encontrar um petista cheio de remorsos por ganhar o alto salário de um cargo público sem precisar trabalhar. Ou por ocupar esse cargo sem ter a mínima competência para exercer as funções a ele inerentes. E se além da sinecura o herói do partido (e do povo) esvaziar os cofres da estatal ou desviar verbas públicas para o partido, além do próprio bolso, por que se arrepender se ele cumpriu com tamanho denodo o que dele espera a causa socialista? Não existe para eles a consciência do erro, do crime ou do pecado que cometeram, mas apenas o temor de fracassarem na execução de tarefas que lhes foram confiadas pela alta direção do partido. É preciso , portanto, raciocinar com a mente deles, não com a de um cidadão de bem. Assim como é necessário pensar com a mente de um fanático religioso para entendermos o júbilo que sente ao matar inocentes em nome de um credo. Mentir, distorcer a verdade, trucidar a lógica e trapacear no julgamento de um processo não embargam a vontade desses "idealistas". O que lhes incomoda, e muito, é serem apanhados com a mão na cumbuca, a boca na botija. E ouvirem a voz de prisão por parte de autoridades que não comungam de seus mesmos "ideais". Sentem-se, então, revoltados e passam a deblaterar, como criminosos comuns, contra a polícia, a justiça e a sociedade que não se sensibiliza com seu drama pessoal.