• Osmar José de Barros Ribeiro
  • 12/05/2009
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O HAITI NÏ ?AQUI

Volta e meia, considerando o ?to alcan?o no Haiti, a imprensa, pretensamente representando a “voz das ruas”, aponta o emprego das For? Armadas, em especial do Ex?ito, na Seguran?P?ca. O pr?o ministro da Defesa afirma que, sobre o tema, apresentar?ugest?ao Congresso. Trata-se de um gesto no m?mo estranho, partindo de um jurista e profundo conhecedor da Constitui? Federal. De resto, cabe lembrar que o governador fluminense, pertencente ao mesmo partido pol?co do ministro, pretendeu, ao assumir o governo, ter sob suas ordens militares federais. Salta aos olhos, em particular daqueles que j?em uma longa viv?ia, tanto por for?da idade, dos estudos ou da experi?ia, que o grande, o insopit?l desejo da esquerda (e o governador fluminense ?m dos seus elementos de proa) seria ver as For? Armadas reduzidas ao papel de mil?a, bem dentro dos objetivos de altos c?ulos internacionais que, sob as mais diversas alega?s, propugnam por um governo mundial sob a ?de do Conselho de Seguran?da ONU. A bem da verdade, em qualquer dos grandes centros onde a marginalidade campeia, o que se observa ?m conluio envolvendo marginais (notadamente os traficantes de drogas), e autoridades p?cas em diferentes n?is. Assim, cabe perguntar: As For? Armadas, na hip?e de serem empregadas na Seguran?P?ca: 1. receber?carta branca para eliminar o problema da corrup? nos organismos policiais?; 2. ter?plena liberdade para agir contra as rela?s incestuosas existentes entre a marginalidade e o poder p?co?; 3. ter?condi?s de resolver as clamorosas falhas da Justi? 4. ser?acoimadas de “violadoras dos direitos humanos” quando usarem os m?dos de pris?e revista de suspeitos utilizados no Haiti?; 5. assumir?o controle dos ?os de seguran?p?ca? Sem isso, sobre ser in?, a presen?das For? Armadas somente viria desprestigia-las. H?ue considerar n?ser o policiamento de ruas uma fun? militar, muito menos dar seguran?a obras eleitoreiras em morros cariocas, estas com os lament?is resultados que se conhece. De mais a mais, uma a? de faxina geral nos organismos policiais demandaria, antes de qualquer coisa, a decreta? de interven? federal e isso, vamos e venhamos, est?onge, muito longe, do pensamento de qualquer governador. Mas n??omente nas cidades que o crime ganha mais e mais for? No campo, os altos escal?governamentais, do Pal?o do Planalto aos minist?os da Justi? da Reforma Agr?a e das Cidades assistem, mudos e imp?dos, ?crescentes e impunes viola?s da lei, nas in?as invas? depreda?s, interrup?s de tr?go, etc., particularmente no sul, nordeste e norte do Pa? envolvendo instala?s p?cas e privadas, promovidas por sem-terra, sem-teto e ?ios. E quando, eventualmente, uma “autoridade” concorda em manifestar alguma opini? termina por postar-se em favor dos transgressores da Lei, com frases estereotipadas do tipo “trata-se de uma manifesta? que busca chamar a aten? para o di?go e o entendimento”, como se fosse poss?l di?go e/ou entendimento com invasores de propriedades privadas ou pr?os p?cos, um crime cominado nos diplomas legais. O absurdo ?e tal monta que at? assassinato de um seguran?foi interpretado como um excesso compreens?l. Longe de mim a pretens?de aconselhar a quem quer que seja, mas, de qualquer forma, ??do recordar que “cautela e caldo de galinha n?fazem mal a ningu?. ojbr@wnet.com.br