• Ex-blog do Cesar Maia
  • 03/04/2009
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O BENEF?IO DAS PR?IAS OU ELEI?ES PRIMRIAS

Este Ex-Blog j?omentou sobre a analogia que Paul Lazarsfeld -Universidade de Col?a, anos 30, que deu car?r cientifico ?pesquisas de opini?eleitoral- fez entre campanhas e fotografias (de sua ?ca). Ele diz que a campanha se divide em duas fases: a pr?ampanha e a campanha propriamente, os 60 dias finais. ?como a fotografia, diz: quando se tira, impregna-se a imagem no celul? e isso ? pr?ampanha. Quando se revela, vai ??ra escura e com lavagem qu?ca se mostra a foto. E isso ? campanha. 2. Lazarsfeld diz que sem pr?ampanha a campanha ?ma loteria: NÏ H`IMAGEM A REVELAR. Hoje, dir?os: a campanha fica submetida ??a publicit?a e n??ol?ca. 3. As pr?as v?se generalizando a partir das cl?icas prim?as dos Estados Unidos. Nelas os candidatos se apresentam, discutem suas vis?e propostas preliminares, ganham visibilidade, se aproximam de seus eleitores ou de suas bases e se apresentam a todos, iniciando o processo de conquista. Hoje, dezenas de pa?s usam esta pr?ca. 4. Se num partido h?esist?ias e fica um s?ndidato, o pr?o processo n?conclu? cumpre, no m?mo, a fun? de expor o candidato e d?he mais visibilidade. Inevitavelmente passar? ser convidado para reuni?e palestras para se conhecerem suas ideias. No Brasil ocorre o pior dos mundos. A inevit?l pr?ampanha ?eita com disfarce dos candidatos, inaugurando obras, sendo apresentado (a) como prov?l candidato (a), com cobertura da imprensa, etc. 5. O mais org?co seria introduzir o sistema de pr?as. Para isso, a lei ou o pr?o TSE, acionado, poderia regulamentar (oferecendo alternativas quanto a pr?as abertas ou fechadas), estimulando com isso, uma pr?ampanha vertebrada. Sem essa regulamenta?, muito dificilmente os partidos usar?pr?as. Na melhor hip?e, tem antecipado informalmente as conven?s, ?vezes at?brindo um pouco o universo dos votos, al?dos delegados oficiais. N?basta.