“Pela primeira vez, o Brasil irá priorizar a educação básica, que realmente transforma o presente e faz o futuro dos nossos filhos” (Presidente Jair Bolsonaro, em discurso, logo após receber a faixa presidencial).
Se você prestou atenção aos dois pronunciamentos do presidente Bolsonaro neste 1º de janeiro, deve ter percebido que acabaram os melindres. Durante longo tempo, o “politicamente correto” e a retórica evasiva foram usados pelos nossos governos para esconder suas intenções. Com a posse de Bolsonaro, já em seus dois discursos, junto com o combate frontal à inversão de valores, ao marxismo cultural e à ideologização das crianças, entram para a linguagem do governo temas como a defesa da família, dos valores tradicionais, da segurança das pessoas de bem, do direito de propriedade e do direito de defesa. O novo presidente não está preocupado com os chiliques dos devotos do “santo” na carceragem de Curitiba. Bolsonaro não falou para extrair um “Bien sûr!” do Le Monde, nem um “This is the guy!” do The New York Times. Ele falou ao Brasil real, que nos últimos anos percebeu lhe haverem roubado tudo. A exemplo desses gatunos que levam até os parafusos da placa de bronze no monumento da praça, lhe escavaram e surrupiaram os fundamentos do amor próprio.
Entre os destroços do naufrágio nacional, num cenário em que, por tantos anos, imperavam as bandeiras vermelhas, foram tombando, sem resistência, os bastiões da família, da fé, da ordem, dos valores morais. O que sobrou a esse povo que já sonhava com o exílio? O que lhe restou como sinal visível de unidade? Quanta poesia na resposta a essa pergunta, queridos leitores! Restaram ao povo, que a eles se agarrou, o verde e o amarelo da bandeira, cores que se agitaram como símbolos da indispensável retomada do Brasil pelos brasileiros! “Essa é a nossa bandeira, que jamais será vermelha!” reiterou Bolsonaro, ao encerrar seu discurso de posse com o dito que encheu as ruas nos últimos anos.
Não é admirável? O povo brasileiro foi fragmentado pela cizânia e sovado na lamúria. Foi apartado e reclassificado em tantos troços, fatias e pedaços quanto se possa fracionar uma sociedade nacional. Depois, foi diligentemente treinado ao autodesprezo, a envergonhar-se – crime cotidiano cometido em tantas salas de aula do país! –, mas acabou encontrando nas cores do símbolo pátrio seu fator de reunificação. Os maus brasileiros não conseguiram sumir com a bandeira, para a qual convergem valores, idioma, fé, tradição, história; e mais os pais da pátria e os ancestrais de cada um de nós.
As urnas consagraram a reunificação dos que não se entregaram à tragédia anunciada. Imagino quantos professores de História surtaram durante a tarde deste dia 1º de janeiro. A ditadura do politicamente correto desabou. Num país onde, há décadas, o marxismo foi a única crença, a única fé tolerada no espaço público, Bolsonaro fez seis referências a Deus no primeiro discurso e sete no segundo. Ah, é demais? Demais é ver Haddad e Manuela na fila da comunhão.
Foi pensando nestas coisas que ouvi do presidente a frase sobre a educação básica destacada em epígrafe. Era natural essa prioridade se desejava “colocar os interesses dos brasileiros em primeiro lugar”. De fato, se há injustiça gritando estridente nos indicadores sociais brasileiros é a praticada pelo poder público ao proporcionar a pior educação aos jovens que deveriam receber a melhor. Refiro-me ao que acontece, especialmente, na periferia das nossas cidades. Ali, em meio a desajustes de toda ordem, se concentram as famílias de baixa renda e, não raro, até a merenda escolar é roubada. Esse arremedo de Educação (abençoe Deus as exceções e seus dedicados gestores e professores!) entrega à vida, ou à sequencia de estudos, alunos para quem uma simples adição vira enigma, uma frase de três linhas, esconde mistérios de compreensão e uma regra de três desaba sem jamais ser armada. Mas a formação para a cidadania... Ah! Nela se prepara o “agente transformador” por excelência, na verdade membro graduado da infeliz geração nem-nem (que não trabalha e não estuda) e que, na falta disso, bate no professor e reverencia o traficante.
Para cada cotista gerado ao arrepio do mérito e do legítimo direito alheio, discípulos de Paulo Freire promovem, em sala de aula, o genocídio das potencialidades naturais. Transformam em problema aqueles com quem deveria estar a esperança. Despejam nas ruas da vida real, a cada fim de ano, centenas de milhares de estudantes despreparados para tudo “porque mão-de-obra é que não haverão de ser”, conforme muitos desses militantes políticos travestidos de educadores já me afirmaram com orgulho e jactância.
* Percival Puggina (74), membro da Academia Rio-Grandense de Letras, é arquiteto, empresário e escritor e titular do site www.puggina.org, colunista de dezenas de jornais e sites no país. Autor de Crônicas contra o totalitarismo; Cuba, a tragédia da utopia; Pombas e Gaviões; A tomada do Brasil. integrante do grupo Pensar+.
Afonso Pires Faria - 05/01/2019 13:27:37
Puggina, daria para fazer um tratado sobre cada parágrafo deste texto. Tento, em vão, dizer tudo o que dizes. Mas gasto um enorme tempo produzindo textos que escreves em poucas linhas. Que inveja. Parabéns. AfonsoIsac - 03/01/2019 22:01:50
OS COMUNISTAS ESTÃO SENDO AOS POUCOS DESTRUÍDOS PELOS MESMOS MEIOS QUE USAM PARA TEREM ÊXITO - A MIDIA! Assim, via sites independentes e anti comunistas foram e seguem desmascarados , cada vez mais comprovando serem uns embusteiros e mostrando-lhes os intestinos putrefatos pela corrupção e potenciais corruptores, desde a infancia e completavam a LAVAGEM CEREBRAL nas universidades, e o coitado saía até dizendo, como parentes meus, que comunismo acabou... Ou que essa palavra vem do latim, communismus - comum a todos, embora saibsmos ser de menos aos donos da mafia, caso dos burgueses da dinastia Castro - relembrando a sereia que com seu lindo canto, atrai a vítima e depois o trucida! Comunismo = distribuidor do igualitarismo da miseria e nações escravagistas que o adotam são mega exportadoras de hordas de miseraveis, né Cuba e Venezuela?Dalton C. Rocha - 03/01/2019 14:07:15
Comentários a um artigo, sobre educação e, publicado na Folha de São Paulo de 27/11/18: “Afinal, o modelo vigente é tão "extraordinário" que faz com que o Brasil lidere - de trás pra frente - os rankings de avaliação do ensino no mundo, que tenhamos altos índices de abandono escolar e de jovens em séries desproporcionais a sua idade. Uma mudança radical neste curso idiotizante precisa ser implantada. As esquerdas fazem pose de bonzinhos e de vítimas, mas a radicalização vinha se agravando, parindo o famigerado kit gay e enfurecendo pais, pastores, padres e outros educadores. A cada reação ocorre reação em sentido contrário, e assim, a origem dessa radicalização de Direita, que se generaliza, é a própria ação cultural da esquerda há muitos anos, que não faz autocrítica e culpa sempre os outros. A esquerda tentando relativizar seus crimes. Não existe diálogo em muitos ambientes escolares, mas doutrinação simples. Como resultado temos a disparada de gravidez precoce (20% de partos de adolescentes) no Brasil, acompanhando de modo extremamente paralelo a ascensão do marxismo cultural no País e suas pregações em sala de aula, de sexualização precoce, banalização do ato sexual e glamorização do uso de drogas. Isso são fatos reais e comprováveis e não serão acobertados com blá-blá-blá. Como a Sra afirma que existe diálogo nas nossas escolas? Eu as conheço e afirmo que não. Ademais, a disparada de gravidez precoce acompanha de modo extremamente paralelo a ascensão do marxismo cultural no Brasil e suas pregações, em sala de aula, de sexualização precoce, banalização do ato sexual e glamorização do uso de drogas. Você está invertendo fatos reais e comprováveis. De um lado, País e parlamentares tentando impedir doutrinadores esquerdistas ensinar o que aprenderam sob a cartilha comunista. De outro, parlamentares e doutrinadores querendo conservar os alunos com suas presas. Com relação ao colégio Dom Pedro II, numa exposição esquerdista, país foram coagidos por militantes terroristas. Vá no YouTube e vejam as imagens. Não é escola sem partido. É escola sem doutrina esquerdista. Ser representada por instituições como estas explica a decadência da educação brasileira. Sindicatos e fanáticos ideológicos tentando barrar a limpeza da sujeira deixada pelo PT e sua gangue. Eu sou a favor da escola sem partido, sem pregações religiosas ou qualquer outro meio que, infelizmente, alguns pseudo- educadores tentam impor aos nossos filhos adolescentes. A tarefa educacional, quer ideológica, religiosa ou outras similares, incumbe à família. Como pai de adolescentes que já foram vítimas de predadores marxistas em sala de aula, exijo o meu direito de saber exatamente tudo, on line, o que acontece realmente com minhas filhas quando na responsabilidade de terceiros, inclusive do Estado. Qualquer intenção de me privar disso é crime óbvio, clara demonstração de má fé e indício de ilegalidade e imoralidade por parte de aproveitadores de seres humanos emocionalmente frágeis. Se você quiser checar o quanto esta reportagem é mentirosa e tem o objetivo de te desinformar (e se não tiver sido doutrinado pelo marxismo) poderá facilmente confirmar a verdade que acontece nas escolas brasileiras apenas conversando com alunos ou assistindo uma dessas gravações "criminosas"; tentam tão somente criminalizar a prova de sua sordidez, da mesma forma que tentaram criminalizar Sergio Moro e o MP do Paraná. Sr Guilherme, não se comporte como um ignóbil. É óbvio e ululante que me refiro a ambiente profissional e não íntimo, onde seres humanos frágeis e com personalidade em formação estão sob tutela de adultos que podem ser, definidos por estatística simples, psicopatas, abusadores, etc. Todos os pais tem o direito absoluto de saber exatamente o que os tutores e o Estado estão fazendo com seus filhos, isso é viver numa sociedade com o mínimo de liberdade. Marxistas acham que não. Nesta reportagem vemos os agressores marxistas usando a mesma tática que em salas de aula, de vitimização e agressão moral, invertendo os fatos e se fingindo de agredidos. Se na sala de aula adultos predadores marxistas disfarçados de professores humilham estudantes liberais, postos como egoístas perante a turma, na reportagem os agressores tentam passar a ideia de que o Escola sem partido quer censurar ao invés de querer proteger crianças e adolescentes de uma doutrinação covarde. O Guilherme mente loucamente. Minha fé não é religiosa, é liberal, acredito na liberdade do indivíduo como pré requisito da existência humana digna, e a descrição que ele cita do que ocorre nas escolas é falsa e pode ser facilmente desmentida com averiguação simples.” > https://comentarios1.folha.uol.com.br/comentarios/6091841?skin=folhaonline e outro site. Várias correções ortográficas feitas, por mim.Falavigna - 03/01/2019 12:36:22
Bom dia, Professor Puggina. Oxalá possa ser este um adeus definitivo à política frívola, covarde e corrupta da esquerda brasileira e da sua ditadura disfarçada de socialismo moreno. Embora digam que toda a generalização é perigosa e todo o desabafo é inócuo, eu afirmo que todos os velhos paradigmas de mentiras e roubalheiras que nortearam os governos do encarcerado Luis Inácio e do poste-Dilma não foram apenas um espetáculo grotesco e medonho de políticos (!?) gananciosos, mas uma gigantesca e maquiavélica teia de corrupção e crimes sordidamente acobertados e que ainda permanecem insepultos. Pretendiam esses larápios perpetuarem-se no Poder - como todos nós agora sabemos -, empanturrando-se com o dinheiro do povo, deixando os pobres mais pobres e dificultando a vida de quem desejava trabalhar e produzir. Bolsonaro Presidente exige a volta da Democracia límpida, da decência, dos valores familiares, do patriotismo, da educação formal nas escolas, das parcerias transparentes entre o público e o privado. " A nossa ESPERANÇA está com esse homem! ", disse um anônimo no meio da multidão reunida na Esplanada dos Ministérios. Assim seja! PS: Não esqueça Presidente Bolsonaro, a Fronteira Oeste do Rio Grande do Sul esteve e continua a seu lado. O Vice Presidente Mourão é testemunha ocular desta afirmação.FALAVIGNA, Jayme Filho - 03/01/2019 11:54:04
Caro Professor Puggina, saudações. Logo que afastou-se da política, ocupando uma cadeira na AL RS , para não ser confundido com aqueles que aderiam, à época, ao assalto à democracia e ao estado de direito e às instituições da nossa Pátria, reportei-me ao querido Professor afirmando que a Nação ganharia consideravelmente com sua presença no campo de batalha, usando a caneta como arma, ao invés de um microfone contaminado por bactérias vermelhas. Dito e feito! O amigo está no rol dos patriotas que contribuíram com denodo e valentia para o restabelecimento da Ordem e do Progresso em nosso solo pátrio. Importante - e oportuno - o seu artigo. Parabéns.FERNANDO A O PRIETO - 02/01/2019 21:31:30
Bom e esclarecedor, como de costume! Chega de admirar "santos" como Lula, Paulo Freire, Fidel Castro, Che Guevara e outros seres que plantaram tantas sementes malignas! Porque não voltar a um método semelhante ao das velhas cartilhas (alfabetização por silabação, por exemplo), evidentemente adaptado aos tempos modernos? Porque não estudar Madame Montessori, ao invés de Paulo Freire? O aluno, e principalmente seus pais ou responsáveis, deve ser encaminhado para aprender um conteúdo mínimo padrão, sem se considerar se ele "gosta" ou não, especialmente em língua nacional (em nosso caso, português) e matemática básica. Sem saber isso seu fracasso na vida estará garantido! Isto deve ser exigido dos participantes do processo (professor, família e o próprio aluno) com firmeza (evidentemente isso vale para o aluno fisica e mentalmente capacitado; para os que têm limitações, tem de haver adaptações compatíveis). Chega de falsificar aproveitamento, por exemplo para a "progressão continuada", dizendo que quem não sabe, sabe! "Ai dos que dizem que o Bem é Mal, e o Mal é Bem, que chamam à Luz, Trevas, e às Trevas, Luz....".Marcos - 02/01/2019 17:33:08
Fantástico!Monica Abeid - 02/01/2019 17:32:28
Como sempre, brilhante!