• Percival Puggina
  • 21/04/2016
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MARCELA, O FEMININO E AS FEMINISTAS

 

 As mulheres são os seres mais admiráveis da criação, um nadinha assim abaixo dos anjos. Por esse motivo, aliás, chamar mulher de anjo talvez seja a mais comum das metáforas. Paradoxalmente, a reconhecida dificuldade de entendê-las ocupa bom lugar no repertório de encantos femininos. Mulheres são mesmo assim, não por que sejam menos racionais, mas porque não é apenas nas obras ficcionais que o mistério atrai. Não sem razão, Oscar Wilde escreveu que as mulheres não devem ser entendidas, mas amadas. Ponto, Oscar. Não precisa dizer mais nada.

 Este breve preâmbulo tem a ver com dona Marcela. Para quem ainda não sabe do novo hit das redes sociais, a jovem senhora é a esposa do vice-presidente Michel Temer. "Bela, recatada e do lar", na expressão usada em matéria publicada no site da Veja, Marcela provocou ondas de indignação que se propagaram com aquela velocidade por vezes difícil de explicar, embora se entenda como funciona: o assunto faz a pauta, que faz o assunto e assim sucessivamente até que a energia se dissipa e tudo cai no esquecimento. Nesta semana, porém, Marcela - bela, recatada e do lar - é assunto. Não porque queira, mas porque as pessoas se interessam pela vida dos famosos. Muita gente ganha dinheiro e notoriedade dedicando-se a escrever e a falar sobre eles. O que turbinou o interesse pela mulher do vice-presidente foi se declarar "do lar". Marcela não trabalha! Dedica-se à casa, ao marido e ao filho! No pleno exercício de sua liberdade, escolheu essa vida para viver!

 Escândalo! Bastou a informação para que as feministas se ouriçassem e não apenas fizessem cair sobre ela seu desprezo e seus anátemas, mas os propagassem como vírus na internet para que tal repulsa sirva de exemplo e nenhuma outra criatura se atreva a conferir celebridade a semelhante opção de vida.

Se já é difícil entender as mulheres, mais difícil ainda é entender as feministas. Valha-me Deus, no momento em que me ponho perante esse mistério. Pergunto: não é o feminismo uma espécie de libertarianismo do qual não escapa qualquer dimensão do ser mulher? Não é ela, senhora de si mesma? Seu poder e seus direitos não incidem até mesmo sobre a vida do filho em seu ventre? Não deve ela estar liberada de todas as amarras e opressões?

Sob tais conceitos, dos quais em parte divirjo, não consigo entender como milhares de mulheres e alguns homens alinhados com essas ideias possam pretender impor a Marcela - bela, recatada e do lar - o estilo de vida por eles prescrito para o tipo de mulher que idealizam. Como se essa idealização não fosse (e os textos nas redes sociais mostraram que é) uma forma de opressão e tirania. Marcela acaba de se descobrir "politicamente incorreta"...

Saiba, leitor: se você fizer uma enquete entre quantos palpitam sobre a vida da mulher do vice-presidente descobrirá que "todas e todos" acham que impeachment é golpe.

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* Percival Puggina (71), membro da Academia Rio-Grandense de Letras, é arquiteto, empresário e escritor e titular do site www.puggina.org, colunista de Zero Hora e de dezenas de jornais e sites no país. Autor de Crônicas contra o totalitarismo; Cuba, a tragédia da utopia; Pombas e Gaviões; A tomada do Brasil. integrante do grupo Pensar+.

 

 


Rodrigo Milani Fett -   27/04/2016 20:52:04

Hahahaha.....parabéns pelo artigo, Dr. Puggina.

Wilson de Paula Ramiro -   27/04/2016 02:00:44

Parece que a mulher escolher a família é algo estranho e quase impossível, mas é mais comum e consciente do que querem fazer crer. Uma amiga minha em franca ascensão profissional, abandonou o cargo de gerente em uma multinacional para poder acompanhar o crescimento de suas duas pequenas filhas, isto fez sabendo que a pequena empresa do marido não seria suficiente para manter o mesmo padrão de vida e ele teria que buscar mais uma fonte de renda. Ela não perde para a Marcela em nada.

Joaquim Caldas -   26/04/2016 00:52:23

Dilma: feia,desbocada e sem lar.

zapelino -   24/04/2016 19:50:45

Como alguém comentou , a revista Veja, nesta reportagem, mais parece uma destas revistinhas à toa, tipo Caras, que só publicam coisas sem a menor importância para a maioria da população. É bom lembrar que a revista está, de pouco tempo para cá, sob a direção de um esquerdista, gaúcho por sinal, eis que foi vendida a outro grupo (desconhecido para mim até agora). Pergunto-me: qual o interesse na mulher do Temer na presente cena que o país atravessa? A meu ver, nenhuma utilidade a não ser a de construir uma imagem para ele - um futuro presidente, que tem uma mulher bonita, recatada e do lar, o que o transforma num homem de sorte. Politicamente, há de se convir, que é mesmo um homem de sorte, senão vejamos: renunciou a disputar o poder nas duas últimas eleições presidenciais, submetendo-se a ser vice do PT e com isso usufruir das suas benesses, mas ao mesmo tempo extorquindo-o com todo o tipo de vantagens espúrias, sendo seu cúmplice, portanto na organização criminosa que assaltou o Brasil com o objetivo de enriquecimento pessoal e de se manter eternamente no poder, nem que para isso fosse necessário corromper quase todo o legislativo e boa parte do judiciário. Para atestar isso é só ver a extensa lista de políticos do seu partido, o PMDB, inclusive ele próprio, envolvidos na operação Lava Jato. Eu particularmente não tenho o menor apreço por Temer e desejo que ele seja submetido à justiça, como todos os demais políticos corruptos que infestam nosso país. Quanto a Marcela, suspeito que sua união com Temer, seja mais fruto de ambição pessoal do que propriamente amor, afinal é meio fora de propósito uma mulher bonita como ela se unir a um velho com cara de mordomo de castelo de terror. Sua autoestima devia estar muito em baixa, quando fez esta opção. Quanto à femininazis, sempre vão odiar uma mulher bonita e que se declara realizada, pois elas próprias nunca atingirão este nível de satisfação nas suas vidas.

maria-maria -   24/04/2016 17:13:39

Noto agora que ficou truncada a frase final de meu comentário, o que pode levar à interpretação absurda. Quando disse; " Basta comparar -ainda que seja covardia fazê-lo - D. Ruth e marisa letícia.:"- o significado é ser covardia comparar uma dama inteligente, capaz, ,em que o fato de ser uma profissional de sucesso e agir em favor dos menos aquinhoados não a impediu de ser do lar. com a mísera, ignorante, inútil, preguiçosa, incapaz de um gesto de solidariedade marisa. Essa a razão da covardia da comparação em vista da distância oceânica entre uma e outra e que demonstra o modelo que admiro de primeira dama

Brenda Fernandes Aprigliano -   24/04/2016 07:20:58

Impressionante como ser do lar passou a ter um tom pejorativo. Como se por acaso uma mulher que decide ter filhos e formar uma família não tivesse que ser do lar, o que não significa como alguns medíocres pensam, ser escrava do lar ou se dar "ao luxo de estar em casa", como se ficar em casa ou cuidar da família fosse ócio. Uma mulher que assume ter uma família de verdade, mesmo que trabalhe fora, sempre será do lar, porque se assim não for, será uma mera contratadora de empregados que farão o seu papel, enquanto ela estará só correndo atrás de sua imagem de mulher de sucesso e tendo uma família de fachada. É muita pretensão querer ter um modelo de primeira dama, e mais hilariante ainda, considerar Marisa Letícia um bom modelo. Existem hoje na política péssimos exemplos de atuação das mulheres, a maior parte das que vão para lá são autoritárias, muitas desonestas e defensoras do indefensável. As feministas têm feito muito mal às mulheres, porque se ocupam priotariamente de trazer o litígio, onde deveria reinar a harmonia. Devem ter um problema de ego ferido que não conseguem resolver. Não existem anjos, nem entre as mulheres, nem entre os homens, e quem tem valor não precisa esbravejar aos quatro ventos, porque se tiver valor mesmo será reconhecido a seu tempo!

amália -   23/04/2016 21:59:50

Eu, particularmente, condenei a matéria por considerá-la inconveniente nao só ao nosso momento político, mas também pelo enaltecimento à beleza da jovem senhora . Recatada e do lar? - ótimo. Certamente que numa casa, ao contrário do que pensa a maioria, há muito o que fazer. Agora, fala sério: beleza? - mas dou um desconto, afinal o culto ao belo e à juventude é marca central do mundo globalizado, com destaque para o Brasil que, devido ao seu clima quente, permite que mulheres e homens usem trajes sumários, mostrando que sao "sarados" (mesmo que a idade remeta-nos a pensar: "este corpo foi comprado"!). Acho até que sai do foco da matéria, mas nao. Eis a razao: O Temer, com 76 anos comprou ou nao comprou aquele rosto de 56? E os cabelos? Hahaha - Tudo por Marcela!

Ismael de Oliveira Façanha -   23/04/2016 20:46:19

Nesse item de jovem primeira dama, fico com a Carla Bruni-Sarkozy . Sua família é ligada à grande indústria italiana; foi modelo, cantora de sucesso, sendo absolutamente linda. Oscar Wilde foi um grande literato inglês do século XIX, mas era tão entendido sobre rapazes bonitos, que cumpriu cadeia por homossexualismo.

maria-maria -   23/04/2016 20:23:45

A matéria, mais apropriada a uma revistinha de fofocas, foi sensacionalista e a moça, ingênua. Que bom que ela pode dar-se o luxo de ser "do lar" e ter como interesses da vida tratar de si mesma, do marido e do filho e do desejo de engravidar. Se isso a satisfaz plenamente, que seja, mas não há nem um remoto interesse dela em dedicar algumas de suas incontáveis horas de ócio para dedicar-se a atividades voluntárias que visem a minorar a situação da multidão de pessoas, inclusive crianças, que sofrem carências de toda ordem? Será que é esse o modelo que se quer de primeira dama? Basta comparar -ainda que seja covardia fazê-lo - D. Ruth e marisa letícia.

Ricardo -   23/04/2016 19:17:42

Senhores e senhoras, as mulheres não possuem nada de divino (ou quase divino). Elas são seres humanos, e são passíveis de todas as qualidades (e DEFEITOS) da espécie humana. Simples assim. Ah, e o feminismo é tão somente uma das "pontas de lança" do esquerdismo/socialismo.

Pereira -   23/04/2016 18:27:47

Tema quente esse, hein! Na verdade as pessoas atualmente estao exagerando no politicamente correto e na anáise dos assuntos. Todos têm direito de viver como quiserem. Ser do lar não desmerece ninguém.

String -   23/04/2016 17:56:12

Se a Veja não tivesse dado uma de "Caras", nada disso tinha acontecido!!! KKKKKKK...... Falando em feminismo muito disso é apenas fase para certas mulheres, logo elas casam e tem filhos e esquecem isso. Alias não há mais nada feminista do que uma mãe solteira que trabalha em 2 empregos e que a noite se dedica ao filho que foi abandonado pelo pai e não coloca a culpa nos homens por tudo porque não há tempo para perder. Isso sim é uma super-mulher e não o que o feminismo prega.

Eugenio -   23/04/2016 17:52:32

Também sou homem de sorte. Minha esposa fez a mesma opção e somos felizes. " A máquina de lavar fez mais bem às mulheres que o feminismo"

Mariana -   23/04/2016 16:48:13

Bela, recatada e do lar - são boas qualidades e o que há de mal nisso? Se a Marcela for realmente essa mulher dita "bela, recatada e do lar", ela também merece ser respeitada e valorizada como qualquer pessoa.

CÁ SSIO GUILHERME -   23/04/2016 16:23:01

Só lembrando que não existe nesse mundo mulher que não seja machista em.

Rafael -   23/04/2016 16:13:36

Engraçado que as feminazis nunca se pronunciaram de tal forma em relação à Marisa Letícia Lula da Silva, que também era e é "do lar" -porém jamais recatada e bela. Indignação seletiva dessas esquerdistas, como sempre. Ainda bem que a população está acordando. Em breve, tudo o que um esquerdista disser será alvo de desconsideração e chacotas, graças a Deus!

Mila -   23/04/2016 15:07:57

Queridíssimo amigo Percy, mulheres são, certamente, muito menos racionais que homens. A verdade doi, mas deve ser dita. Abraços a ti e a Mariza.

Genaro Faria -   22/04/2016 23:33:31

Por que ser feminista seria bonito e ser machista, feio? Um é outro não podem ser igualmente reprováveis? Por que uma, por opção tomada com inteira liberta, não pode ser "do lar" e outra, exercendo o mesmo direito de escolha, seria superior a ela porque trabalha num escritório, na cozinha de um bar, ao volante de um ônibus etc. e tal? Ora, há machistas que não deixam a mulher "trabalhar fora" e, outros, que a obriga a ganhar um salário que ele, o marido, "administra". O que está em jogo não pode ser compreendido por essa visão reducionista do feminismo. É toda uma guerra ideológica que tem por um dos objetivos depreciar a família e se imiscuir na liberdade de escolha das pessoas quanto ao que fazer da própria vida.

Andrea -   22/04/2016 23:28:26

Pois bem, se a veja não tinha intenção de colocar Marcela como mulher ideal, foi o que conseguiu. Ou somos uma massa de mulheres e homens com problemas de interpretação? Digo e repito: a ideologia política da revista leva para esse lado. E como mídia de grande circulação deve tomar cuidado com o que divulga. Mas concordo que cada um defende o que lhe convém. Então, assim seguiremos. Aliás, gosto de debater. De uma forma ou de outra sempre enriquece. Abraços.

Jorge Santos -   22/04/2016 22:59:48

Enquanto as mulheres não mijarem em pé, dentro de uma garrafa, não peidarem alto na frente das amigas, e não limparem os dentes sujos de carne com palitos de fósforo, não vão sossegar (?). As mulheres, de maneira geral, estão se tornando insuportáveis ao tentarem se parecer com os homens pois, acima da busca justa de igualdade social e econômica, uma pequena parcela, porém radical (feminazis) impões um comportamento anômalo à realidade do "ser mulher". Sobra a muitos homens, infelizmente, se "fiminilizar" cada vez mais, numa bizarra inversão de papéis. Saudades do tempo em que mulher era mulher, sem precisar ser "escrava", lutando por seus ideais no local de trabalho, nas escolas, na vida, ainda que fosse a "bela do lar". A sociedade está, definitivamente, doente!

Percival Puggina -   22/04/2016 20:05:49

Não sei onde a matéria da Veja afirmou que Marcela é a mulher ideal. A reportagem é fútil, destinada a leitores que apreciam conhecer a vida das celebridades. Existe um enorme público interessado nisso. A afirmação de que Marcela é a mulher ideal não aparece no texto da jornalista que produziu o conteúdo - ela mesma profissional de um veículo importante. Afirmar que Temer é um homem de sorte é irrecusável obviedade. Ou não? Deduzir daí que a revista, editorialmente, pretende que todas as mulheres sejam como a mulher do vice-presidente é insustentável demasia. Já o último parágrafo deste artigo tem a ver com as muitas formas de ataque às bases da Civilização Ocidental. O feminismo enlouquecido é uma delas. E a rejeição à reverência masculina é uma das formas brandas da mesma enfermidade. Cada uma dessas formas serve a causa comum, mesmo que os protagonistas não saibam. Separar a parte do todo para fins de análise convém perfeitamente a quem está mais interessado no todo do que na parte.

Priscila -   22/04/2016 17:21:51

O problema não é ela ser bela, recatada e do lar. A final como você mesmo disse o feminismo prega a liberdade de escolha. O problema foi a forma como a revista colocou isso, como se homens que tivessem mulheres iguais a ela eram homens de sorte, como se este fosse o tipo ideal de mulher, quando não se deve existir um tipo ideal. Uma mulher forte, que luta pelos seus interesses, que escolhe uma profissão e quer exerce-la, que tem o companheiro como um parceiro e os dois se ajudam não seria uma grande mulher? A revista em sua maneira de expressar deu a entender que não. Colocou uma pespectiva machista que remota ao tempo da literatura romântica até na maneira de falar, de um ideal esperado por todos. O problema não é entender as mulheres e sim observar de um referencial diferente. Não sou extremista, só acho que merecemos valor, nem eu e nem muitas pessoas que se sentiram indignadas com a reportagem está criticando a forma como a Marcela escolheu viver, a final cada um é feliz a sua maneira, mais sim a exaltação de um ideal feminino que o autor deu a entender ser o melhor. Só que cada cabeça é um mundo e não existe um tipo ideal em ambas as partes, cada um escolhe o que quer ser

Andrea -   22/04/2016 17:14:03

Não há mal nenhum em ser mulher do lar, menos ainda em ser recatada. Como o feminismo prega, a mulher tem que ser dona de si mesma. A crítica Sr. Percival, é que a referida revista a quis colocar como mulher ideal, para qualquer homem, qualquer situação. E sabemos muito bem qual a ideologia política de tal revista, que se funde e muito com o sistema conservador, patriarcal e machista. E, por gentileza, não desmereça o feminismo.

Lilian -   22/04/2016 14:18:54

Não precisamos ser famosos para que alguns tenham interesse em novas vidas. Sempre que alguém me pergunta o que faço da vida eu penso duas vezes antes de dar a resposta. O encontro com algum conhecido sempre traz a pergunta: o que fazes agora que terminastes a pós? Algumas vezes simplesmente respondo: dona de casa. Há porem outras vezes que respondo: estou estudando para concurso. Engraçado (engraçado não é bem a palavra, irônico talvez), que isso, mesmo sem ser algo certo ou palpável (não preciso nem especificar qual concurso), é muito mais palatável e passa ao interlocutor sem ressentimentos. A que ponto chegamos que para fugir de um sermão de “incentivo” ou para evitar um olhar de desprezo e desaprovação temos que mentir sobre o que fazemos. Abraços à você Puggina que nos conforta e nos incentiva a liberdade de escolha.

Ricardo Moriya Soares -   22/04/2016 14:06:43

Caro Puggina, me lembrei de uma cena do filme Borat, na qual o personagem criado por Sasha Baron-Cohen (que é meio esquerdista na vida real, mas não é doutrinado pelo vírus do politicamente correto) tira sarro de um grupo de feministas nova iorquinas - na cena em questão ele confunde uma delas por um homem com cara de brabo, além de chamar a outra de 'pussycat'... impagável! Engraçado que todas estas porcarias (feminismo, gayzismo, movimentos de conscientização de negros e índios, islamofobia, etc.) associadas ao vírus do politicamente correto (marxismo cultural), tem tornado a vida insuportável no Ocidente, e o Brasil parece ser o rato de laboratório perfeito para tais experimentos bisonhos; tudo que é ideia de jerico é primeiramente implantada por aqui, para depois (se der certo!) subir para a Europa Ocidental, Canadá ou Estados Unidos.

mailza de fatima barbosa -   22/04/2016 13:40:32

Não há problema em ser Bela (todas buscamos ser belas), nem em ser Recatada ( faz parte de um padrão moral de nossa sociedade) e nem do Lar ( felizes são as mulheres que hoje em dia diante da crise podem optar por isso). O problema é achar que ser Bela, Recatada e do lar, são qualidades suficientes em uma mulher.

Genaro Faria -   22/04/2016 12:12:01

Faltou incluir um predicado: inteligente. O feminismo é a masculinização da mulher. Não é à toa que, salva raras exceções, as feministas não são belas nem amadas. Não para nem pelos homens. E por isso detestam os homens. Parabéns, Marcela. Bela, feminina, inteligente e "do lar". E ao futuro presidente, que preferiu uma princesa em vez de oPTar por um dragão.

Maria -   22/04/2016 11:28:02

"Saiba, leitor: se você fizer uma enquete entre quantos palpitam sobre a vida da mulher do vice-presidente descobrirá que "todas e todos" acham que impeachment é golpe." É impressionante como cada dia mais o 'jornalismo' em nosso país é tendencioso.

Daniel Robert -   22/04/2016 01:47:59

Bela, recatada e do lar. Isso é tudo o que as feminista não são, e nunca serão enquanto forem idiotas úteis. Cuidar do lar e da família não é para qualquer uma, essas feministas sentem apenas um ódio e vazio interior por não terem essa felicidade, por isso impõem seu modo vil de ´´pensamento`` e de ´´vida``. como diz o Sagrado livro em 2 Tim 3 ´´Porquanto, chegará o tempo em que não suportarão o santo ensino; ao contrário, sentindo coceira nos ouvidos, reunirão mestres para si mesmos, de acordo com suas próprias vontades,``

Marcelo Polila -   22/04/2016 00:45:42

Em tempo, devíamos parar de creditar às mulheres este status de divindade.

Marcelo Polila -   22/04/2016 00:42:32

As mulheres estão dando provas cabais de que não são nem um pouco angelicais e sim seres dotados de inveja tão comuns e dotadas de sentimentos cruéis .

Monica -   22/04/2016 00:41:27

Ela escolheu por que pode escolher .Tem um marido velho e rico pra pagar empregadas para o servico da casa ,ou voces acham que Dona Marcela fica lavando roupa e vasilha.Recatada tem que ser mesmo,é mulher de vice presidente,vai ficar dando rolé por aí ? Acho que voces não estão entendendo bem o que aconteceu ou entenderam fingem que não. Se ela quer ser só o apendice do marido otimo pra ela,pior pra nós que precisamos no minimo de uma primeira dama caridosa ,que faça trabalhos voluntarios,que lute pelas mulheres que tambem querem ser do lar mas precisam ser da rua. Alem do mais bonita muita mulher é,recatada e algo muito relativo,e do lar só não é quem não tem. E olha só,sou do lar,tenho empregada ,e muito provavelmente sou coxinha como dizem por ai.

Adriano Passos -   21/04/2016 20:43:38

Será boa parte da mídia inocente útil ou há uma orquestração gigante por trás de tanto alarde? Vi um cabra na Globo News na tarde de 20/04 com comentários claramente críticos à bela esposa do Temer, por conta da frase que, sequer foi elaborada por ela mas, certamente, pelo jornalista da Veja.

Daniele Ribeiro -   21/04/2016 15:30:42

Bela e do lar, eu diria uma sortuda. Belamente feminina. Quis cuidar do marido e dos filhos, fazer o homem dela feliz. Qual problema nisso? Como vocês dizem: "cada um tem o direito de ser o que quiser". A quem ela feriu por ter nascido bela, ser do lar e amar a família dela? Provavelmente os corações inflamados de quem não consegue isso...Porque eu vou dizer uma coisa ser do lar não é pra qualquer um e manter uma família é coisa de guerreiros!!!

ALZIRA -   21/04/2016 14:30:12

o título da matéria da Veja é: BELA, RECATADA E " DO LAR"