• José Carlos Leite Filho
  • 03/03/2009
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L`COMO C`- Enviado pelo autor

H?uito tempo a Venezuela tem sido mantida na m?a, menos pela sua import?ia geopol?ca e mais pelas fanfarrices do seu estapaf?o e, ?vezes, c?o presidente Hugo Chavez, o qual insiste, por estrat?as diversas, a se aferrar ao poder. J?ouve a fase armamentista, cujos objetivos declarados diziam respeito ?dequa? e moderniza? de suas For? Armadas visando manter afastado um “perigoso inimigo do norte” que era, e ainda ?apontado como amea?imperialista contra a qual os pa?s sul-americanos t?que se unir. Era a pr?ca do velho princ?o que disp?ue “uma amea?comum une os amea?os”. Esse prop?o, de n?das a?s pol?cas, militares e econ?as, tamb?visava fortificar um novo socialismo e requereu uma parceria com a R?a, matriz das novas armas e equipamentos militares. A fase pol?ca por excel?ia, de maior perman?ia, tem evidenciado com mais clareza a ?ia pelo poder do loquaz presidente e a consequente necessidade de afastar ou enfraquecer poss?is advers?os. Nela, o jogo de cena ?ma constante. Cuba ?tilizada como refer?ia pr?a e o seu sanguin?o ditador Fidel Castro, quase cinco d?das no governo, s?apontados como exemplos (!) de ?tos sociais e de modelo a seguir. A democracia, como aconteceu na ilha caribenha, ?onstantemente exaltada, embora o que dela interessa seja o seu valor intr?eco, pois, na verdade as a?s governamentais buscam sufoc?a, neutralizando a oposi?, impondo limites ?tua? pol?ca, restringindo a a? do Legislativo e do Judici?o, aterrorizando os cidad?, eliminando o pluralismo de id?s e centralizando o poder de Estado nas m? do Executivo. L?omo c?os eleitores s?abertamente amea?os e enganados, quando n?corrompidos, como aconteceu na recente campanha do referendo em prol de reelei?s sem limites, durante a qual o presidente se dirigiu ?massas e proclamou: “se voc?permitirem que a oligarquia volte ao governo, talvez eu acabe usando os tanques da brigada blindada para defender o governo revolucion?o e o povo. P?ia ou morte ? nosso lema.” Ou em outra ocasi? exemplo da desfa?ez presidencial, ao responder aos principais l?res religiosos, como o cardeal Jorge Urosa Salino e o reitor da Universidade Cat?a Andr?Bello, por terem se manifestado contr?os ?evis?da legisla? eleitoral, sarcasticamente lhes apenou: “que rezem 100 pais-nossos e 100 ave-marias de joelhos!” L?omo c?a compra de consci?ias ?ma atividade incessante disfar?a em necessidade de amparar os menos favorecidos, historicamente esquecidos ou pouco lembrados por outros governantes ?dos por enriquecimentos il?tos de pessoas e/ou de grupos. L?omo c?s?muitos os incautos que sentindo satisfeitas cr?as necessidades sociais se deixam levar pela verborragia presidencial e n?s?capazes de avaliar o futuro da sua Na?, corroborando assim a id? de que os prolet?os antes da P?ia colocam a barriga. Mais l?o que c?a oposi? pol?ca, caracter?ica dos regimes democr?cos, embora massacrada, parece ainda ter for? e interesse em se reagrupar a fim de despertar a Na? e apontar novos rumos. L?omo c?estou convencido que h?m paran? na presid?ia, cuja mania de grandeza os fazem se imaginar como iluminados, predestinados e insubstitu?is na condu? dos destinos dos seus povos. L?omo c? em outras plagas n?distantes, temo pelo crescimento de uma enfermidade pol?ca que deve ser debelada, tal qual a dengue, antes que a cura venha a exigir um elevado pre? * General de Ex?ito ( linsleite@supercabo.com.br – 24/02/09). (Publicado no “O Jornal de Hoje”, de 02/03/09 – Natal-RN)