• Jarbas Passarinho
  • 23/11/2008
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JULGADORES FACCIOSOS DOS DIREITOS HUMANOS - Folha

Guardo a li? de Franklin Delano Roosevelt quando expressou serem as liberdades fundamentais sintetizadas em n?ter fome, n?ter medo, livre culto religioso e o respeito ?rivacidade das pessoas. A liberdade de n?ter medo embasa-se no direito de expressar livremente o pensamento. N?lutaram as fac?s comunistas pela democracia, mas por ditadura do proletariado, segundo a cartilha marxista. Protestou, indignado com a mentira, Daniel Aar?Reis, ex-guerrilheiro, preso e exilado, hoje professor universit?o. ?paradoxal o defensor do partido ?o invocar honestamente direitos humanos que nega, se no poder. O ministro Vanucchi foi militante da A? Libertadora Nacional (ALN), liderada por Marighella que defendeu o terrorismo, em seu manual. Ou?que teve um parente morto na luta armada e cuja fam?a j?ecebeu indeniza? por ter perdido a guerra! Racionalmente, julgo-o um revanchista que tamb?perdeu a guerra e ?oje ministro de um presidente que n?foi guerrilheiro. Antecessor seu na Comiss?foi outro militante de guerrilha comunista vencida, como todas. Mas o objetivo deles tem sido muito claro: ?ueixar-se de torturas na luta armada e esconder o crime tamb?hediondo do terrorismo que praticaram. Falta-lhes, pois, subst?ia moral para queixa mesclada de ?. Se evidenciamos n?poder ser juiz quem ?accioso, insinuam que defendemos a tortura. Cal?, mas eles defendem o terrorismo. S? indeniza?s j?eferiram mais de R$ 2 bilh?a beneficiados. Nem um centavo para fam?as dos mortos e mutilados no atentado terrorista no aeroporto de Recife em 1966, primeiro ato da luta armada que desencadearam. Pens?vital?a, remunera? por atrasados e emprego livre de imposto de renda foi obtido por um dos terroristas que lan?am carro-bomba contra o quartel do Ex?ito em S?Paulo e estra?haram o corpo de um soldado de sentinela. Os filhos do povo, vigilantes de bancos, seguran? de embaixadores, os oficiais estrangeiros mortos ?rai? (e at?or engano!), esses n?tinham pais, nem m?, nem esposas e nem filhos. Reconhecendo lisamente que houve excessos de ambas as partes na luta armada, a anistia incluiu na gra?os crimes conexos, assim tidos pelo Congresso em 1979 como a tortura e o terrorismo. Mas depois de terem os bolsos recheados de indeniza?s, atrasados e emprego vital?o, cresceu-lhes a ambi?. Apareceram juristas que descobriram n?ser a tortura prescrit?l. Nenhuma palavra sobre o terrorismo. Caluniam o ent?major L?o Maciel, que cumpriu a Conven? de Genebra. Prendeu Jos?eno?, sem praticar viol?ia. Falto de algemas, mandou amarr?o numa ?ore enquanto perseguia guerrilheiros. Tortura!, gritam os energ?os. Baleado trai?iramente ao atender a uma guerrilheira ferida, por pouco n?morreu gravemente ferido. Orgulha-me t?o comandado na Aman. O Ministro amea?demitir-se (que perda para o pa?) se o parecer da AGU reconhecendo a anistia para os crimes conexos for mantida. Pensando constranger o presidente, publica declara? dele que claramente se reporta aos cad?res dos desaparecidos h?0 anos, no clima quente e ?o da Amaz?. As For? Armadas salvaram o Brasil da tirania comunista, pela qual lutaram todas as fac?s esquerdistas na luta armada. T?seu car?r forjado nos princ?os da trilogia: p?ia, honra e dever. Diante da agress?armada dos comunistas, de 1967 a 1974, os militares cumpriram seu juramento: defender a p?ia com o sacrif?o da pr?a vida. Venceram, e porque venceram apoiados na opini?p?ca, os vencidos almejam trat?os como r?obos, num governo conquistado democraticamente por um sindicalista que n?foi guerrilheiro nem terrorista, e ?oje o comandante supremo das For? Armadas. Institui?s permanentes cultuam os que morreram nos p?anos do Paraguai, nos montes gelados da It?a e na Floresta Amaz?a, defendendo a p?ia. Nossa juventude castrense norteia-se pelo exemplo hist?o de seus chefes. Recentemente, os jovens aspirantes a oficial, graduados pela Academia Militar de Agulhas Negras, julgaram a Hist?. Tomaram como patrono de sua turma o general e presidente Em?o M?ci.