• Percival Puggina
  • 10/10/2017
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HOMOSSEXUALIDADE NÃO É DOENÇA, MAS IDEOLOGIA DE GÊNERO É.

 

E é doença grave. Seus agentes transmissores proliferam em segmentos bem específicos do meio artístico, da agenda cultural, da programação da Rede Globo, do ambiente educativo e da militância LGBT. Mostras e performances que causaram escândalo nos últimos dias, bem como outras já anunciadas, alinham-se com esse objetivo. Impossível negar.

A ideia de que os órgãos genitais são ilusões da mente e devem ser abolidos da identidade pessoal derruba uma biblioteca de Genética e outra de Biologia. Mas isso não importa à militância contanto que se propague um mix conceitual cheio de contradições. Segundo ele, masculino e feminino ora seriam construções culturais e sociais, ora deliberações tão frívolas quanto a escolha de um adereço, ora frutos de imposições heteronormativas, ora produtos de uma "dialética" da genitália com o inconsciente de cada um. Como consequência, sob absoluto silêncio da natureza, ninguém nasceria homem ou mulher. Todos arribaríamos a este mundo assexuados como manequins de vitrine, pendentes de definições ou indefinições que adviriam das influências e das experiências mais ou menos bem sucedidas ou malsucedidas. Ademais, os gêneros seriam intercambiáveis e, dependendo do lado de corte do fio, inacessíveis aos cuidados de psicólogos e psiquiatras.

Qualquer dessas ideias, suas dicções e contradições tem inteiro direito de comparecer ao debate no ambiente social leigo e no ambiente científico. O direito que não lhes assiste é o de assalto às salas de aula e espaços infantis, precisamente seu interesse maior. Mantenham-se longe daí! Esses ambiente lhes são totalmente impróprios. Sua presença ultrapassa os limites da delinquência. Ninguém tem o direito de levar suas próprias dubiedades às mentes infantis para confundir suas identidades.

Tomar as exceções como fonte de norma geral e impô-la a crianças é uma perversão que passou a tomar corpo, no campo educacional, durante a Conferência Mundial da ONU sobre População e Desenvolvimento, realizada no Cairo em 1994. A palavra gênero aparece 211 vezes em seus documentos. Entende-se: quanto mais sexo homossexual, menor a reprodução da espécie. Aqui no Brasil, o Plano Nacional de Educação, que tramitou no Congresso Nacional desde 2010, cozeu no forno legislativo recheado de centenas de emendas e inclusões da ideologia de gênero até que, por ampla maioria, todas as referências ao tema foram suprimidas da lei que instituiu o PNE 2014-2024. Em que pese a rejeição no ditame federal, o MEC - sempre o aparelhamento da burocracia pela ideologia! - através da subsequente Conferência Nacional de Educação, enviou a Estados e municípios documento reintroduzindo a ideologia de gênero como conteúdo abundante nos respectivos planos. Esse desrespeito à legislação federal e à posição do Congresso Nacional está muito bem exposto aqui. Assim, também Estados e municípios tiveram que se defrontar com a questão e, outra vez, intensa mobilização social derrubou a inclusão de tais políticas na quase totalidade dos planos de educação dos mais de cinco mil municípios brasileiros. Não foi diferente nos Estados.

A disposição que os militantes do MEC não têm para ensinar o que interessa, têm para isso. A versão final da Base Nacional Comum Curricular tem 396 páginas e a palavra gênero reaparece 135 vezes! Esse número de menções fornece uma ideia do espaço que ela ocupa na cabeça dos que põem a educação brasileira a serviço de suas causas.

É como se nada significassem a maciça rejeição pela opinião pública e pelos poderes que a representam. Querem enfiar-nos goela abaixo a militância de gênero no sistema de ensino para causar molesta crise de identidade nas nossas crianças. Não passarão!

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* Percival Puggina (72), membro da Academia Rio-Grandense de Letras, é arquiteto, empresário e escritor e titular do site www.puggina.org, colunista de dezenas de jornais e sites no país. Autor de Crônicas contra o totalitarismo; Cuba, a tragédia da utopia; Pombas e Gaviões; A tomada do Brasil. integrante do grupo Pensar+.

 


Thiago -   24/10/2017 08:35:29

Os militantes homossexuais, que gostam de fazer aquelas afrontas, as famílias, nos diversos movimentos LGBTs, lutam por direitos específicos, como se eles fossem uma classe privilegiada da sociedade. O que eles não entendem é que a lei é igual para todos e com certeza o homossexual que tem seus valores forjados em uma sociedade tradicional e entende que sua opção por se relacionar com pessoas do mesmo sexo, é uma intimidade que só cabe a ele. E por fim como dizia Dr Enéas: " o homo sexual terá direito a saúde, educação... Só não será usado como padrão de sexualidade".

José Muniz -   16/10/2017 18:19:33

Homossexualismo é um problema comportamental, que pode ser sócio, econômico ou cultural.

Joao -   15/10/2017 09:56:15

E o PT sempre corroborando . Por isso a esquerda venera tanto o petismo, afinal alinha com o objetivo narrado no texto do Puggina. E o petismo não é criticado jamais pelos performáticos, mesmo a roubar sempre! Do Brasil, de todos os corruptos, de todas as latrinas, De todos os partidos reunidos, De todos os presidentes reunidos! (Contando com o Michel Temer, o Café-Pequeno), O PT é o pior de todos. O PT estaria em último lugar. O PT é enormemente embusteiro e truculento. O PT é vigarista. O PT é extremamente incompetente. O PT é das latrinas, a mais suja e pior. O latrina do PT é a latrina do próprio inferno, onde Satanás senta (não há descarga e nem água eternamente jamais). Dos ladrões, o PT é o Mestre.

Antonio -   14/10/2017 15:19:49

Antecipei-me, no comentário de outro artigo, exortando este nobre Autor para ajudar-nos a extirpar a 'ideologia de gênero' da nova Base Nacional Comum Curricular (BNCC) -- o que ele já tinha alertado neste artigo. Sorry, Professor! São muito oportunas e claras vossas considerações sobre o aparelhamento ideológico do MEC e suas reiteradas tentativas de destruir a instituição da Família desde dentro, usando os próprios membros desta através de lavagem cerebral desde a mais tenra idade. Daí podemos perceber o HORROR dessa gangue ideológica do MEC ao 'homeschooling' (educação no ambiente familiar, fora da escola) e a OBRIGATORIEDADE de se matricular cada vez mais cedo nossas crianças em escolas. Para quê? Para melhorar o nível educacional brasileiro, começando desde cedo? Nããão! Apenas para ter os infantes sob as garras do Estado-tutor e sujeitá-las à lavagem cerebral desde a mais tenra idade! Vale lembrar que, se a nova BNCC for aprovada e entrar em vigor, TODAS as escolas (inclusive particulares) terão de incluir e PROMOVER a maldita 'ideologia de gênero'. Muito Obrigado e Forte Abraço.

Renata -   13/10/2017 23:56:20

E exatamente isso que estou defendendo. Não entendo que homossexualidade seja uma doença, mas a teoria de gênero é perniciosa. Infelizmente as pessoas não entendem a ameaça. https://www.facebook.com/omobrasil/ veja meu comentário na página.

Isac -   13/10/2017 23:35:39

A Rede Globo da Teleperversão infanto-juvenil firme e forte na transmissão dessa doença letal que é a ideologia de Gênero, proveniente de cacholas de esquerdistas, recheadas de esterco marxista, apenas isso! Quem vota em partidos socialistas, tipo PSDB ou comunistas, tipo PT, sócios, advoga e incentiva as causas das ideologias revolucionarias desses relativistas, querendo destruirem as familias, a fé cristã e transformarem a todos em legiões de zumbis! Boicotem a Globorgia e ela tirará essa e mais imundicies do ar por falta de telespectidiotas!

Lidia Santana -   13/10/2017 15:41:36

Esse parece ser um dos temas mais importantes na atualidade. Parabéns pelo ângulo da abordagem.

maria de lourdes bortolatto -   11/10/2017 17:29:42

Só textos como este me faz ler e reler, onde a análise dos fatos é perfeita, com pinceladas de humor que torna ainda mais agradável o entendimento. Se às vezes nos sentimos intimidados a nos pronunciar, encontramos alento em ler matérias que nos faz sentir que somos normais, não somos retrógrados por pensar exatamente assim. Parabéns ao escritor.

Dirce -   11/10/2017 16:59:59

Nunca tinha lido um artigo tão claro sobre essa imposiçãp velada sobre genero, mas tinha em mente q se tratava de um freio populacional enrustido em todo esse barulho sobre homosexualidade, querendo nos enfiar essa idéia goela abaixo, e os q não aderem hoje somos discriminados, ignorantes, burros etx

Jonny Hawke -   11/10/2017 15:25:43

Os homossexuais deviam ser os primeiros a serem contra os esquerdistas pois além de interferirem na liberdade de escolha do indivíduo (o sagrado livre-arbítrio), ainda apoiam o islã que adora joga-los de cima de prédios e explodia-los com morteiros. É isso que não dar saber história, onde eles nos países que o comunismo foi implantado eram usado como "bucha de canhão" e "tiro ao alvo".

Genaro Faria -   11/10/2017 09:49:51

Perdemos a noção de... tudo. Será necessário refazer a experiência primitiva de descer das árvores e caminhar ereto. Quem não sabe a diferença entre passar a noite e se deitar com a miss Brasil, com um estivador ou com um gorila pagará muito caro com sangue, suor e lágrimas, choro e ranger de dentes. Fujam da escola. Salve-se quem puder.

Odilon Rocha -   11/10/2017 01:31:01

Caro Professor O livro Maquiavel Pedagogo, de Pascal Bernardin, de 1995, delineia documentalmente toda uma “orientação educacional” mundial no sentido de suprimir a área cognitiva em proveito de áreas que nada ou pouco acrescentam ã necessária e imprescindível aquisição de conhecimento. Um horror. Uma lavagem cerebral muito bem escamoteada. A ideolgia de gênero vem na esteira, o senhor sabe disso, de uma proposta/diretriz bem antiga de se pôr um freio no crescimento populacional. O abortismo é um suplemento, igualmente o ‘gayzismo’, como movimento (?). A Open Society e demais órgãos internacionais trabalham arduamente. Não brincam em serviço e psgam muito bem a colaboradores.

Dalton Catunda Rocha -   10/10/2017 22:51:08

Em resumo: Luta de classes morta; lutas de raças, sexos e boiolas postas...