• Osmar José de Barros Ribeiro
  • 12/02/2009
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H`CAMINHOS? - Enviado ao site

Com o desenlace do processo que redundou na demarca? da reserva ind?na Raposa-Serra do Sol em ?a cont?a por for?de press?pol?cas tanto internas quanto externas, setores respons?is da sociedade temem que, malgrado as salvaguardas criadas, o futuro do Pa?venha a ser, mais do que j? ?determinado por interesses estranhos aos da Na? Brasileira. De longa data, nos nossos neg?s internos, vimos assistindo ?stensiva interven? tanto de governos estrangeiros quanto de ONGs, uma inger?ia indevida e que, infelizmente, conta com o apoio de nacionais, uns movidos por sentimentos altru?icos, outros por motiva?s ideol?as de cunho nitidamente internacionalista, outros ainda pela desmedida ambi? de enriquecer a qualquer pre? ainda que este seja o da dignidade nacional. Sob governos que atuam sob a capa de “direitos humanos”, “ambientalismo”, “indigenismo” e quejandos, as id?s “politicamente corretas” ganharam espa?e for?crescentes desde a Constitui? de 1988, quando grupos de press?lograram introduzir cunhas na Carta Magna, dando azo a serem esquecidos, em favor dos interesses de grupos espec?cos, princ?os que dizem respeito ao Bem Comum. Assim, al?da destina? de 13% do territ? nacional a tribos ind?nas, em grande parte j?culturadas, outros exemplos podem ser citados tais como a malfadada cria? de cotas raciais, a propaganda mal encoberta do homossexualismo, os incont?is entraves colocados a projetos de infra-estrutura e a aceita?, sem protesto digno de nota, de agravos por parte de pa?s vizinhos. Soma-se a tudo a recente crise mundial que vem animando os defensores do Estado como pai e patr?da sociedade. Inegavelmente, trata-se do retorno do marxismo-leninismo ao nosso subcontinente, j?gora temperado com as delet?as id?s de Antonio Gramsci e apelidado de “socialismo democr?co”, por obra e gra?do Foro de S?Paulo. As condi?s que vem sendo criadas fazem com que a quest??ica seja levantada em v?as ?as do nosso imenso territ?, dando margem ao eventual surgimento de movimentos insurrecionais que, fatalmente, contar?com o apoio, ainda que encoberto, de outros Estados interessados no resultado final, particularmente ao norte do rio Solim?Amazonas. A?st? para calar os incr?los, teorias esdr?as tais como o “direito de inger?ia” e o conceito de “soberania limitada” t??osto das antigas pot?ias colonialistas. Tamb?conv?n?esquecer que a Declara? sobre os Direitos dos Povos Ind?nas, urdida nos bastidores da ONU e em m?ora subscrita pelo governo brasileiro, enquadra-se no rol das preocupa?s atuais. Tudo isso ?avorecido pela exist?ia de nacionais corruptos ou idologicamente comprometidos com um hipot?co “governo mundial”, pela inefici?ia na aplica? da lei e, principalmente, por uma educa? deficiente, prec?a mesmo, e cuja melhora e aperfei?mento deveria ser o objetivo maior das nossas autoridades: a forma? de um cidad??co e capaz. Nunca ser?emais assinalar que a educa?, mantida nos baixos n?is atuais, al?de constituir-se em severo entrave ao desenvolvimento social, pol?co e econ?o do Brasil, d?argem ao avan?da insatisfa? e da revolta popular. Os primeiros ensaios j?st?em curso nas grandes e m?as metr?es brasileiras, conforme sabem todos aqueles que l? jornais e assistem aos notici?os televisivos. E agora, a pergunta que n?quer calar: ?uz de tudo isso, para onde caminha a sociedade brasileira? Passaremos a ser uma na? dividida por etnias ou o lar de todos os brasileiros, seja qual for a sua cor, sexo, religi?ou ideais pol?cos? At?uando aceitaremos, mansa e pacificamente, que estrangeiros venham dizer de que forma dever?er governada a nossa casa? H?aminhos? H?mas eles n?passam por medidas meramente assistencialistas aos despossuidos, pela associa? encoberta com candidatos a ditadores, pelas benesses distribu?s a mancheias aos “companheiros”, nem pela ren?a unilateral aos direitos nacionais. ***