• Nahum Sirotsky
  • 26/04/2009
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GUERRA PODE IRROMPER A QUALQUER MOMENTO

O vice-ministro da Defesa de Israel num encontro pouco divulgado manteve franca conversa com prefeitos e l?res de conselhos municipais sobre um programado exerc?o de defesa civil em ?ito nacional. Acontecer?m junho um ensaio de como a popula? dever?e comportar na hip?e de uma guerra. At?etalhes do tempo m?mo necess?o para a busca de abrigo em cada cidade e centro habitados em caso de ataque por m?eis ser?informado. Matan Vilnay, general da reserva, ?omem de muita experi?ia e grandes feitos. Um dos melhores. A ele foi entregue a miss?de preparar a popula? civil, pelo ministro da Defesa, Ehud Barak, o mais condecorado militar dos 61 anos de Israel. O exerc?o come??om as sirenes de alerta soando em todo o pa?simultaneamente ?11 horas do dia 2 de junho pr?o. Vilnay esclareceu na reuni?que uma guerra pode irromper a qualquer momento “e os israelenses precisam ser conscientizados de que a frente interna ser?arte”. “Todos precisam saber que existe chance de um m?il cair em seu quintal. Desta vez n?hesitaremos em preparar toda a popula?”. A partir do dia 31 de maio j?star?operando “salas de crises” em todos os pr?os do governo, todos os 252 pr?os de municipalidades e conselhos que correspondem ?c?ras de vereadores. “Hora da Virada” ? nome do exerc?o, uma iniciativa da Administra? Nacional de Emerg?ia. A t?ca resulta da experi?ia havida na guerra do L?no de 2006, quando foi vasta a destrui? na regi?Norte do pa? Israel, que tem 20 mil km² de extens? ?ividida em munic?os para efeito da administra? nacional. N?tem tamanho para ter estados. Nos dias atuais o novo governo vem sendo submetido a todos os tipos de press?para retomar com urg?ia o processo de paz com os palestinos culminando na implementa? da f?la de dois pa?s, Israel e o futuro estado palestino, um ao lado de outro em paz e coopera?, conforme o objetivo de seus criadores: o quarteto, Estados Unidos, R?a, Uni?Europeia e Na?s Unidas. Verifico que at? t?ca de desinforma? – informa? incorreta – vem sendo aplicada. Urge que o seu novo governo direitista n?crie novos obst?los. At? onda antiisraelense vigente vale. Mas “Al Hayat”, di?o editado em Londres supostamente com apoio da Ar?a Saudita, diz que em sua recente visita a Jerusal? o general Omar Suleiman, chefe dos poderosos Servi? de Intelig?ia do Egito, ouviu de Avigdor Lieberman, o ministro do Exterior, o bicho-pap?do governo, que ?avor?l a solu? de dois pa?s, contrariando o que se espalha. Suleiman teria qualificado o encontro de bem sucedido. Mas muito bem planejado e executado. Nada apressado que ?uito complexo. ?prov?l que o exerc?o de Defesa Civil marcado para junho tenha rela? direta com o quadro. A tend?ia geral, mesmo a americana, parece ser a de entend?o como ligado ?uest?do Ir?Talvez indiretamente. N?se atentou o suficiente que Vilnay destacou a chance de ataque por m?eis. Um choque direto com o Ir?eria de levar a outra t?ca de defesa civil relacionada com amea?nuclear. O motivo ?o e justificado parece ser o fato de Israel viver como alvo do Hezbollah, o Partido de Deus dos xiitas libaneses que domina a fronteira sul do L?no, com o norte de Israel, com seus arsenais de dezenas de milhares de modernos m?eis podendo alcan? boa parte do estado judeu. No lado sul de Israel, est? Movimento Isl?co de Resist?ia, o Hamas, da ala mais radical sunita, por?tamb?apoiada pelo Ir? O Egito capturou recentemente um grupo do Hezbollah que se infiltrara no pa?para a?s de desestabiliza? do governo Mubarak e ataques a alvos israelenses. Tamb?mant?o Hamas sob vigil?ia. E h? problema com tribos bedu?s que habitam o deserto do Sinai que t?no contrabando grande fonte de renda. O Egito sunita ? pa??be l?r pelo seu tamanho e tradi?. O Ir?iita pretende tal posi?. N?se duvide de que em Israel haja o pesadelo de se imaginar que Hezbollah e Hamas realizem simultaneamente um ataque com chuvas de m?eis. N?seria ataque a exist?ia do pa? mas sem d?a muito destrutivo como aconteceu em 2006, o confronto com o Hezbollah que ficou conhecido como Guerra do L?no. A quest?de um Ir?t?o ?xistencial. A extens?de Israel equivale a cerca de pouco mais de 1% da iraniana e a menos de 9% da popula?. Comparem com a preocupa? americana com a possibilidade do Talib? Al Qaeda botarem as m? no arsenal at?o do Paquist? N?d?em para brincar.