GOVERNOS MAL-EDUCADOS
N?surpreende que o governo do senhor Lula esteja distribuindo nas escolas, para aulas de educa? sexual a adolescentes, um tal “kit” cuja atra? maior ?m p?s de borracha. N?surpreende. A primariedade do presidente ?ontagiante, como bem comprovam os risos e aplausos que suscitam suas tiradas. Quanto maior o mau gosto da frase, mais excita? produz nas plat?s de todos os n?is que se re? para ouvi-lo.
Levar p?s para a sala de aula ?analogias ?arte, grossura de gabarito. Ou vice-versa. O assunto vem causando risinhos ir?os, piadinhas compat?is com o calibre da situa? e in?s manifesta?s de revolta entre pais inconformados com essa pedagogia decadente e despida de valores indispens?is ?oa educa?. O epis? prova que gente mal-educada n?pode proporcionar ensino de qualidade. E isso seria apenas uma obviedade, n?fossem t?perniciosas as conseq?ias sobre o conjunto da popula? adolescente do pa? Associe-se essa atividade escolar com a distribui? de preservativos de borracha, cada vez mais rotineira nos banheiros da rede de ensino, e t?se os elementos de est?lo oficial para reiteradas provas escritas e orais. Imagino que a manipula? escolar do ?o contribua para a forma? dos tais intelectuais org?cos.
Ironias ?arte, h?ma contradi? nessa lamban? O mesmo sistema de ensino que sob inspira? dos pedagogos esquerdistas (desde os tempos de Fernando Henrique, diga-se de passagem) vem investindo na forma? para a cidadania, com p?imos efeitos na cidadania e ainda piores resultados no aprendizado de conte?, muda de lado quando se trata de educa? sexual. Abandona as filosofias e parte para os finalmente.
Como se v?nestas coisas, os pedagogos no comando da educa? nacional erram sempre. Educa? sexual deveria iniciar e terminar falando sobre dignidade humana e sobre valores, sobre liberdade e responsabilidade. De fato, a sexualidade humana envolve, entre muitos outros aspectos (inclusive os centros org?cos de prazer), a afetividade, a racionalidade e a espiritualidade. ?uma possibilidade que produz conseq?ias, um direito que imp?everes. H?o sexo a alternativa do “sim” e a do “n?, o que o coloca em presen?da liberdade humana, vest?lo da moral e seus valores.
Embora cada vez mais se difunda o erro de que sexo ?ivers? cuja responsabilidade se esgota no uso de preservativos e de contraceptivos, a coisa n??ssim. E o estupro fornece prova cabal do que afirmo. Se sexo fosse t?somente divers? o estupro seria apenas uma esp?e de piada sem gra? uma daquelas anedotas diante das quais s? a pessoa que conta. No entanto, o estupro ?ma das mais violentas e invasivas agress??ntimidade, ?ensibilidade e ?ignidade alheias. Tal constata?, por si s?emonstra que mesmo do mais desqualificado ato sexual participa a integralidade do ser.
Bem sei que n?se combate o mal com argumentos porque a ades?ao mal se faz pelo avesso da raz? Mas posso, e isso fa? apontar os malignos ?pessoas de bem.