• Percival Puggina
  • 21/06/2015
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ESTADO, NÃO SE META!


Está em curso, no Ocidente, um enorme projeto de reengenharia da sexualidade humana. É a Ideologia de Gênero, ou da ausência de sexo. O igualitarismo é seu objetivo, e a diferença, o inimigo a ser atacado mediante desconstrução. Para tanto pasme leitor! , sem nenhuma evidência científica, contra o que a observação da natureza revela, seus difusores sustentam que ninguém nasce homem ou mulher, macho ou fêmea.

Afirmam que a sexualidade é uma construção social, sujeita a mudanças, definida e redefinida de inúmeros meios e modos, desde quando o bebê é vestido de tal ou qual cor. Assim, o sexo deixa de ter significado para a definição do masculino e do feminino.

Livre pensar é só pensar, ensinava insistentemente Millôr Fernandes. É livre o direito de teorizar, de ideologizar, de expor teses. O problema é quando se transforma um disparate qualquer em objeto de ação do Estado. Foi o que aconteceu há alguns anos com a produção de material didático sobre sexualidade infantil para distribuição nas escolas. O conteúdo era tão abusivo e tão absurdo, que foi rejeitado pela própria presidente Dilma. Pois aquilo já era produto da Ideologia de Gênero, que pretendeu, posteriormente, se tornar conteúdo obrigatório no Plano Nacional de Educação, o PNE. Quando o projeto do governo foi submetido ao Congresso Nacional, as duas Casas suprimiram todos os dispositivos relativos a esse assunto, mantendo uma regra simples e correta: “erradicação de todas as formas de discriminação”. No entanto, como costumam fazer quando contrariados, os promotores da desconstrução das diferenças buscaram outros caminhos para chegar onde pretendiam. Optaram pelo mais comum. Reuniram-se consigo mesmos noutro fórum e decidiram segundo queriam. Foi o que aconteceu na Conferência Nacional de Educação, quando os mesmos conteúdos suprimidos da lei federal retornaram oficialmente como orientação para os programas estaduais e municipais.

Agora, deputados estaduais e vereadores em todo o país deliberam sobre o tema nos respectivos planos, desatentos à lei federal e em obediência à ideologia hegemônica da burocracia educacional.

O Estado, os governos, seus funcionários, jamais receberam da sociedade, e tampouco das famílias, poderes para orientar a sexualidade e o comportamento sexual das crianças e dos adolescentes. Esse é um papel da natureza e dos pais. O Estado não é nem pode ser educador sexual. Além de ensinar os conteúdos curriculares, nos quais falha clamorosamente, que ensine a não discriminação, o respeito mútuo e a responsabilidade. E, no mais, que não se meta!

Zero Hora, 21/06/2015
 


Leonardo Melanino -   26/06/2015 00:37:46

Como todos nós sabemos, antigamente existiam Juizados de Menores, que tinham poderes a mais do que os atuais Conselhos Tutelares. Eles rondavam todas as noites nas ruas (geralmente das 18h às 5h59 seguintes). Nenhum anteoctodécimo ficava entre um início da noite dum dia e um término da madrugada dum seguinte. Nestes dois períodos diários existiam os toques de recolher. Também antigamente existiam palmatórias nas escolas. Na minha cidade (Cubatão) existia um Comissário de Menores da Comarca de Santos, que fundou um Círculo de Amigos do Menor Patrulheiro (CAMP) em 1971, chamado Mário dos Santos, extremamente respeitado. Como sempre falo, nem tudo deve ser estatizado e nem tudo deve ser privatizado. Contudo, famílias nunca devem usurpar poderes estatais, espancando seus filhos e assim sucessivamente nem seus contrários. Então, nunca desistamos de lutar por um Constitucionalismo Ruibarbosiano nosso, pois ele é o futuro de nossas crianças.

Késia Veiga -   25/06/2015 02:57:37

https://www.facebook.com/jovensconectados/videos/vb.163787987064638/710867985689966/?type=2&theater

ROGERIO -   24/06/2015 14:28:41

Isto é tão fora de propósito, que mais parece um despiste para o que realmente querem, ou seja, criar novamente os comitês ou conselhos populares.... Veja o que propõe o PME de Porto Alegre: "....a formação para o trabalho e para a cidadania; a promoção do princípio da gestão democrática da educação pública..."

André Carvalho -   24/06/2015 05:16:27

O homossexualismo, sinceramente não sei o que é: se doença, opção ou qualquer outra coisa. Mas, do ponto de vista da conformidade dos sexos, é óbvio ser antinatural. Abraços, sr. Puggina!

Macca -   23/06/2015 03:06:32

Os cachorros também não, e os gatos, e passarinhos, e papagaios... quanta liberdade de escolha possuem os animais né? Comunismo emburrece.

Mormaster -   22/06/2015 19:44:37

Porta aberta para todo tipo de distorção moral, inclusive pedofilia... Quando caírem, que façam muito barulho! Já não me sinto bem em comentar esse tipo de notícia. São tantos deboches, mentiras e ações alopradas que até cansa falar de todas. Essa entra na conta. Mais uma cobrança. E existem aqueles que não acreditam que Deus exista, e pelo óbvio, acreditam piamente que o demônio existe. É o paradoxo mais sem sentido dos dias de hoje.

Genaro Faria -   22/06/2015 12:08:26

O que se pretende com essa teoria da recriação do homem segundo os apóstolos de Karl Marx, caríssimo Puggina, é primeiro extinguir a família. O deus Estado dos socialistas não admite dividir com os pais sua autoridade sobre tudo e acima de todos. Nessa mesma linha, eles estão propondo o fim do casamento, um projeto que já está em fase bastante adiantada. E daí extinguir a propriedade privada. E a religião cristã e civilização ocidental. Já passa da hora de determos esses profetas do apocalipse.

Odilon Rocha -   22/06/2015 01:59:03

Caro Professsor Um alerta importante como esse não pode ser desdenhado pelos pais, os maiores responsáveis em se unir e fazer pressão nos eduncadários que começarem a pôr em vigor essa estupidez. Uma bestialidade. É o fim da picada! Aliás, o que de gente picada pela víbora do esquerdismo não é brincadeira, não! Parece não haver soro antiofídico para tanto. Abraço

João Jorge Ldur -   21/06/2015 20:00:54

de JOÃO JORGE LEDUR , em 21 JUNHO 2015 Concordo com o título da matéria : "ESTADO, NÃO SE META! " . Assunto muito importante . Parabéns Sr. PUGGINA . Esse é um papel da natureza e dos pais. O Estado não é nem pode ser educador sexual. Além de ensinar os conteúdos curriculares, nos quais falha clamorosamente, que ensine a não discriminação, o respeito mútuo e a responsabilidade. O grande risco desta obstinação de ensinar a sexualidade , a opção sexual , consiste em estarmos dando liberdade aos pedófilos para agirem contra os menores sem serem punidos . Os pedófilos podem alegar que estão ajudando a criança se identificar sexualmente . Que cada cidadão se identifique sexualmente sem interferência Estatal . O Estado já cumpre mal as obrigações , atribuições que possuem atualmente e esta querendo assumir mais atribuições . Melhor não vai ficar . Cada religião tem seus valores em relação a sexualidade . Querem violentar até as religiões .

paulo de carvalho filho -   21/06/2015 14:29:41

Esse negócio de afirmar que ninguém nasce homem ou mulher é de uma insanidade sem cabimento desse pessoal da esquerda, isso mostra o desespero dessa gente para a destruição dos valores morais da sociedade. As pessoas responsáveis por idealizar e distribuir material pornográfico para as crianças na escolas devem ser identificadas e processadas por esse crime. Os próprios gays e lésbicas defendem a posição de que já nasceram assim, por esse motivo atacaram tanto a tal "cura gay" proposta por evangélico, e então, se tudo é questão de escolha, claro que é possível a "cura gay". Os esquerdopatas tupiniquins que seguem a agenda esquerdista internacional a toque de caixa, e juntos com alguns líderes LGBT sustentados pelo estado, dão um tiro no próprio pé do movimento, com uma afirmação absurda dessas, pois se ser gay, lésbica, transexual, ou seja lá o que for, depende unicamente da sua vontade, então acaba aí o crime de preconceito contra homossexuais, muito diferente de um crime de racismo, por exemplo, em que o indivíduo não escolhe a sua raça quando nasce! Seguindo o raciocínio destes malucos, seria crime alguém xingar e ridicularizar outra pessoa por ter escolhido ser colorado ou gremista. Vão ser burros assim lá na...

Gustavo Pereira dos Santos -   21/06/2015 10:35:27

Tenho 65 anos, escreverei uma carta pro JANICHA: me desculparei por não ter dado o roscóv.