EGITO QUER EVITAR CHOQUE MILITAR NA FAIXA DE GAZA - Enviado pelo autor
Opresidente do Egito convida Tzipi Livni, ministra do Exterior e l?r do Partido Kadima de Israel, para um in?to encontro no Cairo. S?fortes os ind?os de que o atual impasse com a Frente de Resist?ia Isl?ca, o Hamas, que domina na Faixa de Gaza, chegou a uma encruzilhada: ou se renova o cessar fogo, com garantia de que acabar?os ataques de Qassams contra Israel, ou haver?scalada cuja profundidade e viol?ia seriam imprevis?is.
Mubarak, l?r do maior pa??be, quer evitar o choque. Livni, como l?r do Kadima, insiste que ?briga? inescap?l de governos a defesa de seus cidad?. Os Qassam devem receber respostas compat?is se continuarem atacando Israel. Ehud Barak, ministro da Defesa, persiste em sua posi? de que ainda n?justificam a?s radicais. Ehud Olmert, chefe de governo interino, parece concordar com Barak, o tamb?l?r do Partido Trabalhista.
As elei?s gerais para a renova? do Parlamento e forma? de um novo governo ser?em fevereiro.
Em meios que julgam compreender Mubarak o convite ?nterpretado como significando que pensa que o Kadima( Para a Frente) ser?ajorit?o e Livni a chefe do novo governo. Mubarak ? mais experiente l?r pol?co do mundo ?be. A l?r israelense, soube-se, recebeu o convite em telefonema do Ministro do Exterior do Egito no domingo. Ir?a quinta.
Desde a inaugura? do centro tur?ico de Sharm El Sheik, preferido para reuni?internacionais, ? primeira vez que o governo do Egito chama ao Cairo com significado s?mpreens?l de que h?ressa para que o cessar-fogo seja renovado e que seja duradouro.
O “Haaretz”, principal jornal israelense, disse em seu site que em consulta com seus companheiros de partido Livni decidiu como imut?l a necessidade de derrubar o Hamas do poder que tem em Gaza. Pela amea? que representa ao Sul de Israel e, pela divis?da ?a onde dever?urgir o Estado palestino unit?o independente em dois, mais obst?lo a uma solu? do conflito com quem se est?egociando.
O Hamas imagina um Estado palestino isl?co fundamentalista, um Estado sob leis da religi?mu?mana.
O Egito tamb?repele e rejeita tal hip?e que amea?o car?r secular do seu sistema pol?co. A Oposi? mais forte a Mubarak feita pela Fraternidade Mu?mana, movimento originado no Egito que deu origem e inspirou todas as organiza?s mu?manas radicais existentes, inclusive as que recorrem ?t?cas terroristas. O Kadima teria decidido que Israel pode aguardar o dia da derrota do Hamas adotando t?ca de dissuas?( deterrence power) que conven?e que n?vale a pena provocar as For? Militares e outros meios dos quais disp?Em termos mais simples, ?ceit?l conviver com um Hamas que n?agrida a popula? israelense.
Parece poss?l evitar o choque num entendimento que ignore condi?s que o Hamas tenta impor como a extens?do cessar-fogo ?isjord?a, regi? onde preside o Fatah, e, por ?o, e importante motivo.
O Hamas deseja for? Israel a reconhec?o como poder sob toda a regi?palestina, reconhecer sua exist?ia como legal o que, para come?, recusa ao Estado judeu. Essa condi? contraria aos interesses mais fundamentais da afirma? da legalidade do Fatah em conflito com o Hamas.
Complicado? Muito.
Enquanto se fala n?se luta, ensina a hist?. Mas tudo e todos estariam prontos para a melhor ou a pior das hip?es. Ganhar tempo ou agir j?
Existe at?umor em meios diplom?cos de que o Cairo tentaria uma sa? com a garantia de tropa internacional servindo de anteparo. Os pr?os dias dar?a resposta cujas repercuss?ser?sentidas no Brasil pois pioram ao aliviam sua influencia sobre a Crise.