Não há tese errada, prejudicial ou desastrosa, sob o ponto de vista social, político, moral ou econômico, que não seja, mundo afora, abraçada pela esquerda. Desarmamento da população civil, entre elas. É inconcebível a irresponsável superficialidade, despegada do mundo real, com que os defensores do desarmamento tratam de uma questão tão prática. Transcrevo abaixo, então, para reflexão dos leitores, experiência que relatei numa crônica de 2011. Inúmeros pais de família devem ter passado por situações semelhantes.
O sino de uma igreja distante ecoara doze badaladas, dando por encerrado o dia. Caíra sobre a cidade um silêncio quase campeiro. Silêncio que faz milagres. Até os surdos ouvem o ruído da mais bem lubrificada dobradiça. Eis que a queda de um pequeno objeto faz rugir o travesseiro. Sim, sim, foi exatamente o que você ouviu, Percival. No andar térreo, alguma coisa caiu e precipitar-se ao solo por conta própria não faz parte da natureza das coisas! Na escuridão da casa, no desprotegido abandono do leito, um calafrio se insere sob o pijama e percorre a coluna vertebral em velocidade vertiginosa, imantando os cabelos da nuca, que se erguem em apavorada prontidão.
Suponha-se vivendo tal situação, leitor. Uma verdade alarmante se instala na consciência: você é o homem da casa. Cabe-lhe agir. Suas possibilidades serão poucas. Você, por exemplo, pode ser um seguidor dos maus conselhos da esquerda, que atribui a mortandade de brasileiros à arma trancafiada na gaveta do cidadão de bem. Consequentemente, terá aderido à tese de que a promoção de nossa segurança, em igualdade de condições com quem nos agride, deve ser monopólio do Estado. Você entregou ao Estado as armas que tinha... Nesse caso, pegará o telefone e chamará a polícia. Tenha fé que em questão de segundos sua casa será palco de verdadeira operação de salvamento. Haverá PMs enfiando-se sob as portas e subindo paredes como lagartixas. O visitante noturno desejará ter nascido astronauta.
Mas não, você tem uma arma em casa. Se você for dos que se submeteram à peregrinação imposta a quem pretende ter e conservar arma legalmente havida, veja bem o que vai fazer com ela porque a lei não trabalha em seu favor. Mas se for dos que se recusaram a ser achacados por mais e mais taxas, a correr atrás de renovações de licenças e a tirar negativas que vencem antes de saírem da impressora da repartição, deixe a arma onde estiver. É o que o governo quer. Você não imagina o bode que vai dar se pegar aquele objeto. Parta para outra. Repasse mentalmente tudo que aprendeu nos filmes de Bruce Lee, Van Damme e Chuck Norris. Afinal, se até o Steven Seagal, gordo como está, é capaz de surrar meia dúzia com uma mão nas costas, você muito provavelmente conseguirá dar um bom corretivo no invasor antes de que ele possa dizer "Fui!".
Neste país da tese pronta, do relatório técnico copiado da Wikipedia, tenho ouvido muita gente defender o desarmamento tirando do bolso o discurso segundo o qual, num assalto, a chance de sofrer lesão física é muito maior entre os que reagem do que entre os que não reagem. Não tenho dúvidas quanto a isso porque, geralmente, a reação é estabanada e o fator surpresa corre a favor do assaltante. Em situações assim, evite mesmo reagir. Mas existem muitas outras em que as circunstâncias facultam à vítima essa vantagem, seja preparando-se ela para surpreender o agressor, seja espantando-o com um tiro de advertência.
Só alguém muito ingênuo não percebe a quem convém a condição totalmente indefesa da população civil ordeira. No campo, serve aos invasores; nas cidades aos bandidos; e na vida social e política a quem controlar o armamento. Dê uma olhada na cena desse debate. Veja quem, sistematicamente, se mobiliza pelo desarmamento. Veja quem gosta de falar em "bancada da bala" para se referir aos parlamentares que querem ver respeitados os direitos de autodefesa dos cidadãos. E saiba: a ingenuidade nunca foi atributo deles! Não vou cobrar royalties por esta verdade cristalina: o crime organizado, o PCC, o Comando Vermelho e o governo estão afinadinhos com o desarmamento da população.
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* Percival Puggina (70), membro da Academia Rio-Grandense de Letras, é arquiteto, empresário e escritor e titular do site www.puggina.org, colunista de Zero Hora e de dezenas de jornais e sites no país, autor de Crônicas contra o totalitarismo; Cuba, a tragédia da utopia; Pombas e Gaviões; A Tomada do Brasil, integrante do grupo Pensar+.
Bene Barbosa - 18/12/2015 18:24:12
Mais um excepcional artigo. Parabéns, estou divulgando amplamente! Grande abraço e sucesso!Dalton Catunda Rocha - 18/12/2015 14:06:59
Eu já fiz uma pesquisa séria sobre a utilização de armas contra bandidos, por parte de pessoas em geral. Ver site: http://www.airgun.com.br/forum/viewtopic.php?f=6&t=5371&start=900 > Foi uma pesquisa iniciada em 2007 e até agora(18/12/15) deu nestes resultados: 655 Bandidos mortos. 329 Bandidos feridos e presos. 178 Bandidos presos após a reação. 753 Bandidos fugiram. 3 Bandidos foram mortos após a reação. 64 Vítimas armadas mortas. 72 Vítimas armadas feridas. 3 vítimas feridas s/ tiro. 1 Bandido linchado e morto. 894 Reações armadas.Gustavo Pereira dos Santos - 16/12/2015 02:18:52
Muito bom, lembrei daquela velhinha de CSL (Caxias do Sul).Antonio Augusto d´Avila - 14/12/2015 13:31:55
Em relação a não reagir diante de assaltos, recomendada até pelas autoridades policiais, existe a dicotomia, muitas vezes insolúvel, entre o curto e o longo prazo. No curto prazo não há a menor dúvida que a reação do assaltado, em geral, preserva sua vida. Porém, no longo prazo, o ingresso de criminosos no "negócio" é altamente incentivado pela não reação e a perda de vidas, seguramente, se torna maior.Gustavo - 14/12/2015 11:56:55
Opção sua sr Marcos. Morra em paz então. Nos confrontos armados que tive preferi viver. Minha família gostou desta minha opção. Acho que só a morte mesmo cura tamanha ignorância a ponto de comparar números de mortes isoladas da relação da posse. Mas se você optar por viver sua prioridade é aprender a pensar. Pois papagaio que repete as falácias e não pensa vive em uma gaiola e não percebe. Haja paciência para aguentar 20 anos depois do início das políticas desarmamentistas os mesmos imbecis argumentos que não resistem a 10 minutos de reflexão.José Luiz de Sanctis - 14/12/2015 01:28:07
Caro Percival Puggina. Meus cumprimentos pelo excelente texto. Respeitosamente discordo da tese vendida também pela esquerda de que quem reage tem mais chance de sofrer lesão física. Essa falácia faz parte da estratégia de emasculação, de acovardamento e de capitulação do homem honesto. Veja que isso atinge até os brinquedos. Hoje querem proibir a fabricação de tudo que apenas se assemelhe a uma arma de fogo, cujo claro objetivo e formar cordeiros. Logo não teremos quem queira ingressar nas fileiras das Forças Armadas ou nas polícias. Quanto aos estabanados, afirmo que o domínio de uma arma de fogo não requer mais do que meia dúzia de treinos. Evidentemente que a maioria das pessoas tem senso de oportunidade e não dá para reagir quando o revólver já esta apontado para a sua cabeça. No entanto, o fator surpresa favorece a vítima, pois hoje o ladrão está certo que será quase impossível encontrar uma vítima armada, devido a essa draconiana lei que só favorece os criminosos e tiranos. Essa mentira esquerdista se baseia nos fatos conhecidos onde pessoas que reagiram se deram mal, pois não há dados daqueles que reagiram e se deram bem nos casos em que afugentam o agressor, pois ninguém faz ocorrência para relatar que foi quase vítima devido as implicações que bem mencionou em seu artigo. Hoje eles sabem que estamos desarmados e quando chegar o dia em que souberem que a probabilidade de invadirem uma casa onde o proprietário estará armado for muito grande, deixarão de invadir casas, pois o risco será enorme e o conhecimento desse fato é um enorme elemento de dissuasão. Hoje praticamente não há nenhum, a não ser que seja a casa do Chuck Norris ou de alguém que preferiu manter a arma na ilegalidade a se tornar um cordeiro. Saudações. José Luiz de Sanctis.Marcos - 13/12/2015 15:13:49
Deveríamos estar discutindo o fim das armas como um todo e não a posse dela. Nunca ouvi ou vi uma arma dando alimento ou água para alguém. Vejamos o exemplos a seguir: Os EUA são de livre posse. e olha o que fazem a si e aos povos como um todo? Os cerca de 310 milhões de habitantes dos Estados Unidos – incluindo crianças e idosos – são donos de 270 milhões de armas de fogo. Isso significa quase 9 armas para cada 10 habitantes. E como poucas pessoas vivem sozinhas, pode-se concluir que: para a maioria dos americanos, ter armas de fogo em casa não é exceção, mas a regra. A cada dia, 25 pessoas são mortas com armas de fogo em todo o país. Debate-se muito se leis mais rigorosas de controle de armas poderiam reduzir esse número. O poderoso lobby da indústria de armas de fogo, a Associação Nacional do Rifle (NRA, na sigla em inglês), defende até mesmo o contrário: se professores e alunos estivessem armados, eles poderiam dar cabo de qualquer atirador. Os opositores desse ponto de vista – a maioria dos americanos, segundo pesquisas de opinião – apostam no presidente Barack Obama. Eles esperam que o presidente consiga impor leis mais restritivas. Em muitos Estados é mais fácil conseguir uma arma do que a carteira de habilitação. Segundo estimativas do grupo de pesquisa suíço Small Arms Survey (pesquisa de pequenas armas), em 2007 havia mundialmente 875 milhões de armas de fogo ligeiras, e 650 milhões delas estavam em mãos de particulares. A morte e a destruição provocadas por elas são enormes. "Na maioria dos anos, o número de vítimas de armas ligeiras é significativamente maior do que o número daqueles que foram mortos pelas bombas atômicas de Hiroshima e Nagasaki", afirmou o ex-secretário-geral da ONU Kofi Annan. Para ele, as armas portáteis são as verdadeiras "armas de destruição em massa". Olha agora o exemplo do Japão: Japão: poucas armas, poucas mortes Em Tóquio, Osaka, Hiroshima ou Nagasaki, quase ninguém possui pistolas, revólveres ou fuzis no armário, nessas cidades não há nem mesmo uma arma para cada cem habitantes – e poucas pessoas são mortas a cada ano. Australia esta neste caminho e Africa do Sul. Devemos então dar fim as armas nas mãos de criminosos, não em tornar mais homens de bens neles. A educação sim controla tudo isso. então lutaremos por isso, quem sabe. Imagina neste país Brasil, quantas mortes mais em brigas no transito? No diz que me diz dos vizinhos? No EGO gigantesco que eu estou certo e você errado? ARMAS MATAM. E VOU TE CONTAR. PREFIRO MORRER SEM SANGUE NAS MÃOS QUE ME DEFENDER PORQUE OPTEI POR ESTE TIPO DE SISTEMA. PREFIRO A FÉ EM NOSSO SENHOR JESUS CRISTO QUE NOS FABRICANTES DE ARMAS.Joma Bastos - 12/12/2015 21:55:46
Excelente artigo! Vivemos neste Brasil em pura ascendência de violência! Há que poder defender-se!Odette de Crécy - 12/12/2015 18:38:59
Uma historinha: Vivendo um tempo em área rural, cercada de invasões dos sem-terra que dilapidavam o rebanho bovino para o churrasco cotidiano e o amaciamento das “otoridades” policiais locais, sempre mantive armas de fogo em casa. Era uma simples questão de defesa pessoal no caso de maior aproximação dos meliantes. Mas, uma vez, indo a S. Paulo-capital com a finalidade cidadã de registrar o trabuco, coloquei um belo Smith & Wesson, herança paterna, na mochila e entrei no busão interestadual. A uns 100 km do início da viagem eis que a PRF intercepta o veículo e nele entram meia dúzia de policiais, olhando os passageiros, pedindo documentos, não explicando nada. Mandaram dois rapazes descer e o motorista abrir o bagageiro. Gelei. Vão revistar tudo, vou perder a relíquia e ainda vou ter de dar satisfações! A abordagem durou uns 40 minutos, mas só se interessaram pela bagagem dos dois jovens que foram, afinal, liberados. Um sufoco! Registrei aquela arma, registro que já caducou e que não vou renovar: se o Estado não me protege em plena cidade, vai me proteger no mato? Hay gobierno – ainda mais, corrupto - yo soy contra!Data Venia - 12/12/2015 14:01:21
Será que alguém ainda vai cair nessa conversa mole que protesto de rua não muda nada ? Pelo amor de Deus! Foram justamente as manifestações de março, abril e agosto que tornaram o pedido de impeachment uma realidade. Agora voltamos às ruas para EXIGIR sua aprovação. Existem muitos deputados indecisos, de olho no que vai acontecer amanhã! Os soldadinhos de Edinho Silva costumam se disfarçar. Dizem frases como "nunca votei no PT, mas..., vou participar da manifestação, mas... (sempre tem um mas). Vão escrever muita besteira na área de comentários dos blogs independentes e nas redes sociais nas próximas horas. Haja falso pessimismo, haja falso ceticismo! Tudo com o intuito de desestimular as pessoas decentes deste país. NÃO PERCAM SEU TEMPO, MAVs, ESTAMOS VACINADOS! Não pare de mobilizar. Ainda dá tempo de convencer aquele parente ou amigo preguiçoso a sair de casa! Não fique largado no sofá vendo o Domingão do Faustão. Venha ajudar a fazer o DOMINGÃO DO IMPEACHMENT!Artus James Lampert Dressler - 12/12/2015 13:54:14
Prof PUGGINA - Suas colocações são de cristalina tnansparência. A "thurma" tão mancomunada que o governo patrolou o resultado do plebiscito golpeando a vontade popular numa demonstrtação da sua DITADURA CIVIL.l gastou dinheiro do povo e debochou d o resultado pois não dizia aos seus propósitos. Nunca tive arma de fogo; nunca dei nenhum tiro; nunca vou ter uma ; sou ,apesar disso, pela liberdade rfesponsabilizada de quem quiser ter. Quero que a bandidagem viva a dúvida, quando invadirem minha casa, se eu tenho ou não um "pau de fogo" e que, se entendo, matando a escumalha não serei mais punidoJuan Y. Koffler A. - 12/12/2015 13:27:21
Grande Percival! Tenho a honra e o orgulho de dizer que sou o primeiro a comentar! (kkkkkkkkkk) E o faço aplaudindo por mais essa brilhante abordagem sua sobre um tema altamente polêmico, mas que permanece só nisso, pois nossa sociedade não o suficientemente valente para se erguer contra mais essa excrecência estatal. Bom, concordo (como militar da reserva) que arma em casa é bom apenas para aqueles que, efetiva e conscientemente, sabem utilizá-la. Caso contrário, poderá ser um desastre ainda maior do que a singela permissividade ou submissão ao invasor. De minha parte, tenho um costume histórico: nos dois pisos da minha residência há armas estrategicamente espalhadas (incluindo os dois banheiros e a garagem). Armas brancas (de caça) e armas de fogo. Assim também na cabeceira da minha cama. Se alguém se arriscar a entrar furtivamente nela, não pensarei duas vezes em agredir o bandido. Para mim, continua valendo a máxima: "bandido bom é bandido morto", não ferido nem preso. Vagabundo tem que ser suprimido do convívio de uma sociedade pacífica. E aproveitando o ensejo, digo-lhe que muitos desses sanguessugas da pátria que hoje ocupam os mais diversos cargos no governo central e periférico, merecem um destino finalístico, sem dó nem piedade, pois são muito piores do que qualquer bandido de araque. Eis minha convicção a respeito, desde que, em Porto Alegre, operava durante a revolução de 64 na P2. Ótimo domingo! E parabéns pelo artigo, mais uma vez!gustavo - 12/12/2015 13:07:43
Caro Percival, sabias palavras mais uma vez não surpreendem vindo de mente tão lúcida como a sua ! Pura verdade, embora tenha que discordar de você em um ponto. As ditas reações que levam as vítimas a sofrerem sérios ferimentos ou eventual óbito, não são reações. São resistências que não oferecem risco ao agressor, como por exemplo, puxar a bolsa de volta do assaltante, negar-se a sair do carro quando inquirido, empurrar o marginal....etc. São apenas resistências inócuas que irritam o marginal e o fazem mostrar o pior de sua natureza. Reações de verdade, tomadas no momento certo, alvejando o marginal de forma a severamente ferir e colocar a vida dele em risco quase sempre são ótimas para a vítima. Eu mesmo já reagi depois de dominado e não foi a sorte que me salvou e colocou o marginal para correr baleado. Foi um treinamento simples, mas eficaz para o uso da arma, foi o momento certo de reagir e a minha arma que acabou ali com a ação criminosa. Há um código de situação de risco definido por cores em relação ao estado de consciência do cidadão no tocante ao risco que corre. Define-se como branco (totalmente alheio ao risco), amarelo (atento aos fatos porém relaxado), laranja (possível risco identificado), vermelho (risco identificado e apresentado), preto (situação de combate - seja luta ou fuga). Todo cidadão armado devidamente treinado sempre está no amarelo e sempre identifica a situação antes de ela se desenvolver. Porém o marginal não sabe que será surpreendido antes de surpreender. E é aí que a arma na mão do cidadão de bem preserva a vida...a vida do bem ! Grande abraço e ótimo e santo Natal para você e sua família ! Oro a Deus para que mais mentes iluminadas como a sua tenham espaço na grande mídia, para fazer com que as teses da esquerda desmanchem como fumaça no ar.Alexandre Lima - 11/12/2015 17:55:56
Percival sempre muito lucido em suas palavras. Hoje em dia ter uma arma não é mais opção. Ai de quem não tiver ! Um abraço PercivalData Venia - 11/12/2015 17:22:58
No próximo domingo, milhões de brasileiros irão às ruas para enterrar o PT e DESMASCARAR seus aliados, incluindo Fachin! Sugestão de cartaz: FACHIN, SE QUISER FAZER LEI, VIRE DEPUTADO OU SENADOR!Genaro Faria - 11/12/2015 17:07:05
Ao Estado deve caber o monopólio da aplicação das leis e da segurança pública, indiscutivelmente, devendo seus agentes prestar à sociedade esse serviço com eficiência. Esse dever, no entanto, não é cumprido de modo a assegurar a todos um direito para o qual pagam impostos, evidentemente, como o noticiário diário confirma com toda exuberância. Não pode passar, portanto, pela cabeça de uma pessoa com algum senso da realidade, a crença de que esteja seguro sem que precise complementar a ação do agentes públicos. Daí o aparato de segurança privada que cerca residências, casas de comércio etc. Que não se defendem dos cidadãos que são os alvos do desarmamento pretendido pelas esquerdas. O que as esquerdas querem é defender, não as pessoas, mas o Estado que viola os direitos mais elementares dessas pessoas: o Estado totalitário que pretendem implantar. É deixar indefesas a família, a propriedade e a liberdade de cada um.