• Percival Puggina
  • 03/04/2016
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CONSIDERAÇÕES SOBRE O FUTURO

 

Todos os totalitarismos se estabeleceram mediante o sedutor discurso de um político manipulador. Invariavelmente, esse discurso descreve o paraíso situado pouco além do inferno necessário para atingi-lo. É um delírio que se renova ciclicamente, malgrado, na invencível travessia, a história se esgote, as covas rasas se entulhem e só as desgraças prosperem. Mesmo assim, é muito significativa, estatisticamente falando, a parcela da população que vive como seu o sonho de qualquer demagogo.

Lembrei aqui, outro dia, a coleta de lixo ideológico que o Foro de São Paulo importou para a América Ibérica, numa iniciativa de Fidel Castro e Lula, meses após a queda do muro de Berlim. O organismo cresceu gradual e furtivamente. A condição sorrateira contou com o olho fechado da mídia, conforme sempre denunciou Olavo de Carvalho, acusado de formular teorias da conspiração quando tratava do assunto. No entanto, o próprio Lula reconheceu tal condição na abertura do 12º encontro da organização. Em seu discurso, ele enfatizou a importância da "relação construída no Foro de São Paulo para que pudéssemos conversar sem que parecesse e sem que as pessoas entendessem qualquer interferência política". Ao longo da travessia, nós, brasileiros, juntamente com paraguaios, venezuelanos, argentinos e outros descobrimos o que cubanos já sabiam há três gerações: as desgraças prosperaram!

Em tempos de aceleração das partículas políticas, os cenários são cambiantes. No momento em que escrevo, os fatos parecem sugerir que o ciclo ideológico do FSP no governo brasileiro se encaminha para o final. Torna-se oportuno, então, olhar por sobre o muro da ideologia sinistra com que foi contido o desenvolvimento nacional. Há vida, e vida inteligente, lá fora. A ideologia hoje em vigor no Brasil afeta de modo negativo condições essenciais ao desenvolvimento humano e à vida social. Recentemente, após uma crítica que fiz à pedagogia de Paulo Freire por sua ênfase à "formação de agentes de transformação" e seu descaso à formação de recursos humanos para a vida produtiva, um professor contestou: "Ah! O senhor quer que a escola prepare mão de obra?". Respondi: "Não, meu caro, eu desejo que a escola prepare mestres em pebolim, acadêmicos para o Salgueiro, e líderes de torcida. E, claro, transformadores da sociedade". Dai-me forças para viver!

Andam por aí, operando, uma Educação e uma Pedagogia que, em grande (o restante do artigo, por exigência contratual com o veículo de exclusividade para este conteúdo, deve ser lido em http://zh.clicrbs.com.br/rs/opiniao/colunistas/percival-puggina/ultimas-noticias/)


maria-maria -   03/04/2016 23:34:33

Ítalo . 03.04.2016 Compreendo bem o que dizes. Os cursos de licenciatura, não por acaso os que (de)formam professores,estão montados para que seus egressos sejam multiplicadores dos conceitos marxistas diuturna - e noturnamente - "trabalhados" ,Não apenas os militares não se aperceberam do perigo na academia, mas depois, o inefável sociólogo narcisista, através do comprometido sinistro da Educação, paulo renato, introduziu, com pompa e circunstância, os estudos gramscianos a todo vapor para que, a partir da universidade, mas mais especificamente das faculdades de educação, as novas gerações sejam introduzidas num comunismo caboclo tão perigoso quanto impatriótico.

maria-maria -   03/04/2016 21:20:44

E o comunista juramentado paulo freire nem original foi, pois a pedagogia que ele se atribuiu eram cópia escandalosa de do método de alfabetização de adultos criado pelo missionário protestante norte-americano Frank Charles Laubach (1884 – 1970). E é esse copista sem escrúpulos que o bolivarianismo caboclo tornou patrono da (des)educação nacional. Ando tão desesperançada com o quadro de destruição desta podre republiqueta.cujo outono de liberdade ainda em curso levou a esperança de livrarmo-nos da quadrilha terrorista aqui implantada sob os auspícios de uma oposição tão comprometida quanto e, igualmente corrupta, que não vejo saída quando o inimputável - contanto com a abjeta genuflexão das cortes - oferece abertamente 1 milhão por voto contra o impeachment, ou 400 mil para os mais covardes, mais traidores da pátria. Tudo é feito com plena publicidade e são raríssimas e fracas as vozes que se levantam contra a imoralidade como norma de gestão da coisa pública.

maria-maria -   03/04/2016 21:20:44

E o comunista juramentado paulo freire nem original foi, pois a pedagogia que ele se atribuiu eram cópia escandalosa de do método de alfabetização de adultos criado pelo missionário protestante norte-americano Frank Charles Laubach (1884 – 1970). E é esse copista sem escrúpulos que o bolivarianismo caboclo tornou patrono da (des)educação nacional. Ando tão desesperançada com o quadro de destruição desta podre republiqueta.cujo outono de liberdade ainda em curso levou a esperança de livrarmo-nos da quadrilha terrorista aqui implantada sob os auspícios de uma oposição tão comprometida quanto e, igualmente corrupta, que não vejo saída quando o inimputável - contanto com a abjeta genuflexão das cortes - oferece abertamente 1 milhão por voto contra o impeachment, ou 400 mil para os mais covardes, mais traidores da pátria. Tudo é feito com plena publicidade e são raríssimas e fracas as vozes que se levantam contra a imoralidade como norma de gestão da coisa pública.

Genaro Faria -   03/04/2016 21:08:14

Não se pode dizer dos totalitarismos que eles não sejam tão previsíveis em seus preparativos para chegar ao poder e, uma vez ali instalados, em tudo destruir da economia à sociedade e instituições políticas do estado, quanto são previsíveis as fases da lua e as estações do ano. O que ainda surpreende "minha vã filosofia" é o quanto são pequenos nossos políticos e nosso povo. De todos os partidos e de todas as camadas sociais. O gigante Brasil é anão.

Ítalo -   03/04/2016 16:39:37

No curso de licenciatura que faço (na verdade subvivo) tal fato é dolorosamente por mim notado. Subvivo, pois trata-se de um ambiente hostil e contrário à quaisquer ideias que não a corrente (marxista -- antes camuflada, mas de uns tempos para cá escancarada). Muitas vezes penso em abandonar este sórdido ambiente, e ir viver no campo, subsistindo da minha colheita, mas penso que assim agindo seria um soldado morto dos poucos que lutam pela civilização ocidental. Neste embate descomunal e desavantajoso, acabo por ficar calado, posto que correria risco ir contra eles, e perderia nas disciplinas (o que já me aconteceu várias vezes, por retaliação).