• Pe. Luiz Carlos Lodi da Cruz
  • 17/01/2009
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CADEIA PARA AS MULHERES QUE FAZEM ABORTO?

Cadeia para as mulheres que fazem aborto? (a armadilha dos abortistas) Durante a campanha eleitoral de 2008, uma candidata a vereadora ofereceu um folheto a uma senhora que passava por uma pra?do Rio de Janeiro. A transeunte era M?a Torres Lopes Sanches, intr?da defensora da vida, m?de Giovanna, uma menina anenc?la nascida em 25/03/2005. Ao perceber pelo folheto que a candidata defendia o aborto, M?a deu meia volta e foi manifestar sua discord?ia. A candidata replicou: O que pretendemos ?penas descriminar o aborto. Queremos que as pessoas que praticam aborto n?sejam mais penalizadas. Quando o assunto da conversa se tornou a morte de (supostamente) muitas gestantes por causa do aborto clandestino, praticado em condi?s inseguras, M?a relatou o caso de uma mulher que, apesar de ter praticado aborto com um excelente m?co, sofreu terrivelmente com a curetagem e passou muitos anos sem conseguir dar ?uz. A candidata ent?preparou uma armadilha em forma de pergunta: Voc?cha que essa mulher tinha que ser presa?. M?a respondeu prontamente: ?claro! Ela matou o filho dela!. Decepcionada porque M?a n?mordera a isca, a candidata recebeu de volta o folheto juntamente com a garantia de que n?ganharia o voto daquela eleitora. -------------------------------------------------------------------------------- O medo de falar em pena para o aborto A estrat?a abortista de concentrar a aten? na pena para as mulheres que abortam t?se mostrado eficiente, sobretudo diante de pessoas pr?da incautas. Evita-se falar (pelo menos em um primeiro momento) em um direito ao aborto. Fala-se, em vez disso, em evitar o sofrimento imposto pela lei ?elas que praticam esse crime. Apela-se para o sentimento de miseric?a e pede-se que a pena seja exclu? da legisla?. Em vez de legalizar o aborto, fala-se em descriminar ou despenalizar o aborto. Essa estrat?a funcionou em Portugal. No referendo de 11 de fevereiro de 2007 (dia de Nossa Senhora de Lourdes!), os portugueses foram chamados a decidir sobre o aborto. Na pergunta, em vez de legaliza?, falou-se em despenaliza?[1]. Dos portugueses que votaram (menos da metade do eleitorado), a maioria (59,5%) respondeu sim ao aborto. Na It?a, o aborto foi legalizado gra? ao Partido Radical (semelhante ao PT no Brasil) em 1978. A horrenda lei 194, promulgada em 22 de maio daquele ano, permite que o aborto seja praticado pelas mais estranhas raz?e pretextos, sempre com o financiamento do Estado. O Movimento per la vita italiano mordeu a isca dos abortistas. Tem evitado sistematicamente falar em uma pena para o aborto. Pretende, de um lado, um reconhecimento claro e firme do direito ?ida; de outro lado, a ren?a, em linha de princ?o, ao direito penal para a sua defesa[2]. N?ousa propor uma revoga? da lei. Prop?ma reforma que d? lei instrumentos aptos a garantir o direito ?ida do concebido, mas sem a amea?penal[3]. Ora, pretender combater o aborto sem consider?o crime e sem punir quem o pratica ?lgo quase in?. Essa atitude n?leva em conta a doutrina da Igreja Cat?a sobre a fun? da pena. * Presidente do Pr?da de An?lis