BREVE NOTA SOBRE A QUESTÃO DOS EMBRIÕES HUMANOS
BREVE NOTA SOBRE A QUESTÃO DOS EMBRIÕES HUMANOS
É quase inacreditável, diante de quanto hoje se sabe sobre biologia e genética, que ainda apareçam pessoas para defender o aborto em tese. Não se trata nem de defender quem fez aborto, mas de defender o direito de abortar...
Chamo a atenção, para quem tem acesso ao jornal impresso, que, em ZH deste domingo, na coluna ao lado da minha, o jornalista Marcos Rolim, defensor fervoroso desse direito, esquece que a questão das células-tronco foi parar no STF e que os pró-vida muito se manifestaram contra um tipo de pesquisa que joga embriões humanos pelo ralo da pia do laboratório. A separação entre Igreja e Estado, tão frequentemente alegada pelos fetofóbicos, se efetiva exatamente nesse momento: decidida a questão pelo poder civil, a vida civil segue seu curso, malgrado as rejeições religiosas ou filosóficas manifestadas até o limite do debate democrático, no plano das instituições. A sociedade faz o que a lei lhe permite e os cristãos seguem os ditames da sua consciência e do seu discernimento moral.