• Percival Puggina
  • 10/06/2012
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AOS CONVENCIONAIS DO PP DE PORTO ALEGRE

?O comunismo acabou?, dizem. Os defensores da coligação do PP com o PCdoB alegam que ?o comunismo acabou? e que opor-se a ele é ?ranço ideológico?. Quero lembrar que em dezembro do ano passado, quando morreu o ditador comunista da Coréia do Norte, Kim Jong-il, o PCdoB, em nota oficial assinada pelo presidente nacional Renato Rabelo e pelo secretário de relações internacionais do partido, Ricardo Abreu Alemão, lamentou com ?profundo pesar? a morte do carniceiro coreano. Dois meses mais tarde, as comemorações dos 90 anos do PCdoB foram marcadas em programas de rádio e tevê com eloqüentes homenagens ao espião e traidor da pátria Luís Carlos Prestes (quem quiser saber mais sobre o caráter desse senhor informe-se sobre a morte de Elvira Cupelo). Por outro lado, a pergunta sobre se o comunismo acabou, de modo que afirmar em contrário seja, mesmo, ?ranço ideológico?, deve ser feita, por exemplo, ao deputado Raul Carrion, à ex-deputada Jussara Cony, bem como a dirigentes e militantes comunistas de outros partidos com análoga matriz doutrinária. E se lhe disserem que numa administração municipal não há muito espaço para ideologia, procure lembrar-se qual a corrente ideológica e a que vertente pertencem os militantes que, em Porto Alegre, nas últimas décadas, se abraçam a qualquer macega ou charco, do Cais Mauá ao Estaleiro Só, para impedir o progresso da cidade, ou se envolvem em quaisquer invasões de bens públicos ou privados.