• Percival Puggina
  • 31/10/2016
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ANA JÚLIA, A MENINA SAÍDA DE UM MOLDE

 

 Assisti ao vídeo em que essa menina, falando aos deputados estaduais do Paraná, discorre sobre os motivos das atuais invasões. Seu discurso é a síntese do que ensinam os fazedores de cabeça. Obviamente, ela não acessa o meu ou qualquer dos blogs que defendem ideias conservadoras ou liberais. Sua relação com o contraditório se exerce pela mera aplicação de rótulos. Os adjetivos que dispara - golpista, fascista, machista, homofóbico, racista - abastecem seu vocabulário como os únicos cabíveis a quem diverge do que lhe foi ensinado.

 Ela diz que não a doutrinaram e que essa acusação é um "insulto". De fato, ela não foi doutrinada, mas não pelas razões que afirma. O que fizeram com ela foi ocultação do contraditório e escamoteação de outros pontos de vista, como observou Olavo de Carvalho ao discorrer sobre o muito conhecimento e tempo necessários a uma efetiva doutrinação. Isso fica claro quando Ana Júlia fala emocionada sobre o quanto aprende a respeito do Brasil e da política nos dias de invasão. Ora, durante esse período supostamente pedagógico ela convive somente com outros invasores e com os professores que os pastoreiam. Participa, pois, de um desses eventos dos quais companheiros e camaradas emergem com fulgores de profetas que ouviram a voz do Senhor. Mas é apenas a própria voz que escutam.

 A luz dessa sabedoria não remove escamas dos olhos. Por isso, a mocinha afirma que a "escola pertence aos estudantes" e daí deduz, sem esclarecer a relação entre causa e efeito, que o grupo ao qual pertence pode destituir dessa alegada posse todos os que pensam diferente e querem aula. E quem não entendeu algo tão obscuro é homofóbico, machista, fascista, bobo e feio. Ora, nem a escola é dos alunos, dado que pertence à comunidade, nem pode, qualquer fração ou facção dispor dela como bem quiser. Pretender que assim seja, para usar uma palavra da qual a oradora usa e abusa, insulta a Constituição e a inteligência de quem a ouve.

Li que o pai da adolescente seria vinculado ao PT. Ele tem todo direito de orientar sua filha como quiser, embora esse direito não prescinda de uma conduta respeitosa em relação à liberdade dela. Já à sua escola e aos seus professores não é dado esse direito! Vem daí a Escola sem Partido. O discurso da mocinha reforça a necessidade do projeto. Ela quer escola com partido, para reproduzir o que aprendeu. Essa é uma escola que permite ser capturada, que fecha suas portas aos demais alunos, professores e famílias, em nome dos objetivos políticos que lhe prescreveram. Nem mesmo uma eleição de segundo turno para prefeito será mais relevante e democrática que a tomada do prédio por seu aparelhinho pedagógico.

O jornalista Alexandre Garcia, em recente comentário, sugeriu que cada invasor de escola indicasse, em redação de 20 linhas, suas reivindicações. Pois é, seria bom mesmo ler esses textos. Sucessivos exames do ENEM e indicadores internacionais têm mostrado o rés do chão por onde se arrastam as redações de nossos estudantes. Dezenas de milhares de professores têm testemunhos a dar sobre o desinteresse e a indisciplina dos alunos, mais dedicados a gozar o presente do que a construir o futuro. Empenhados em bagunçar a escola e a aula para, supostamente, dar um jeito no mundo. Ademais, tais redações iriam revelar o caráter orquestrado e unitário dessas invasões.

O discurso, que já conta 400 mil acessos no YouTube, é a voz de todos os invasores. A menina parece, como tantos outros, saída de um molde. Crê que a discordância autoriza a grosseria e a causa justifica a desonestidade intelectual. Permite-se - suprema desfaçatez - jogar no colo dos deputados o cadáver do estudante morto a facadas por um colega, após uso de drogas, no interior de uma escola ocupada! "Suas mãos estão sujas de sangue", esguichou ela sobre os parlamentares, como se fizesse acusação plausível e não promovesse evidente transferência de responsabilidades.

A simpatia pela militantezinha e sua causa, expressa em veículos de comunicação, é - para falar como ela - um insulto ao público. Quem disse que a tolerância é sempre virtuosa?

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* Percival Puggina (71), membro da Academia Rio-Grandense de Letras, é arquiteto, empresário e escritor e titular do site www.puggina.org, colunista de Zero Hora e de dezenas de jornais e sites no país. Autor de Crônicas contra o totalitarismo; Cuba, a tragédia da utopia; Pombas e Gaviões; A tomada do Brasil. integrante do grupo Pensar+.
 


Vanderlino H Ramage -   06/11/2016 14:43:51

Sinteticamente, faço uma única interrogação: por que as Escolas Militares, tanto as administradas pelas polícias estaduais e particularmente os Colégios Militares administrados pelas FFAA são sistematicamente os que mantém o melhor índice de escolaridade quando avaliados, em relação às outras escolas, mesmo as particulares??? Sendo muito comum os alunos oriundos destes Colégios Militares ingressarem nas Universidades (públicas ) sem os frequentar os ditos "cursinhos"!!! Por que?????????

MIla Kette -   06/11/2016 02:06:04

Lavagem cerebral (i.e., "fazedores de cabeça"). As escolas do mundo todo são institutos de lavagem cerebral no meu entender. Os professores não ensinam a pensar, mas o que pensar!

Lucas Pedote -   05/11/2016 10:16:19

Bom dia, me estranha que um texto de alguém que critica a capacidade de redação e análise de estudantes não tenha ao menos uma ponderação de contraponto a suas próprias idéias. Em todas as aulas de redação que tive na vida, sempre me indicaram a fazer uma análise completa que buscasse entender os pontos da opinião alheia e dialogasse com eles também, reconhecendo seus pontos fortes además de expor as falhas que o redator busca criticar. Isso, a meu ver, é o básico em toda discussão que efetivamente busca elevar o conhecimento como um todo, não apenas bater pé em sua posição. Concordo com seus comentários a respeito da escola ser da comunidade e que em algumas pode ter havido intransigência nas ocupações, também concordo com a possibilidade de movimentos políticos estarem se aproveitando das ocupações e da idade dos jovens para impor suas pautas e estes pontos devem ser "combatidos" Porém não acho que somos capazes de generalizar isso para todas as escolas ocupadas no país, muito menos tirar todo o mérito destes alunos que estão efetivamente fazendo ALGO no mundo em que vivem, nem que seja apenas provocar discussões como essas. Chamar de "baderneiros", " vagabundos", etc (não o caso do texto) jovens que estão enfrentando violência policial, se privando de seus "joguinhos e esportes" para ocupar escolas em ações políticas (independente do lado que apóiem) com DEZESSEIS ANOS é, a meu ver, discurso superficial de quem não quer participar da solução, apenas manter o status de "reclamões de carteirinha" que possuímos. Eu valorizo MUITO o movimento estudantil que está tomando a frente neste momento, e isso não significa que concorde com 100% do que estão fazendo ou reinvidicando, mas estão fazendo e de forma muitíssimo bem organizada se avaliada a idade deles. Há pessoas mal intencionadas buscando se aproveitar do movimento? Evidente que sim. Assim como em qualquer atividade humana. Porém acredito que as críticas devem ser focadas a estes e não em descaracterizar todo o movimento por conta destes. Agradeço o espaço para debate e deixo a pergunta: "o que nós fizemos de relevante para o país em nossos 16 anos?" Obrigado!

ROGERIO SILVA ARAUJO -   03/11/2016 22:22:20

Criança e jovem eu conheci uma realidade em que os ideais vigoravam na sociedade, para quem os quisesse colher para si, sem necessidade de discurso esquerdista. Mas estes ideais foram roubados como estratégia ideológica de domínio do discurso, de controle da pauta pela esquerda... Então, essa menina não sabe que os ideais não pertencem à esquerda; ela não conheceu o que eu conheci. É por isso que chamo os mais jovens, já devidamente "doutrinados", de reacionários e intolerantes, porque realmente são. Essa Ana Júlia é intolerante e reacionária, e faz um discurso regressista. Aprende-se muito com o Puggina... Grato.

Gustavo Pereira dos Santos -   03/11/2016 12:59:39

Os PROFESSORES esquerdopatas que comandam a massa de manobra invasora de escolas são doentes ou criminosos. Precisam de afastamento para tratamento médico ou punição (demissão), respectivamente.

Gustavo Pereira dos Santos -   03/11/2016 03:31:00

Concordo, Dr. Percival. Urge transformar em lei o projeto ESCOLA SEM PARTIDO. Montalvo demoliu o Olavo de Carvalho com um argumento imbativel: "Não tem credibilidade" e fim de papo. Resumiu em uma frase de três palavras. E a psicóloga Marcia enaltece a coragem da adolescente de 16 anos quando encara o mundo com suas ideias. Concordo com a Dra. Marcia, a adolescente Ana Júlia é corajosa e está apta para responder na justiça pelo crime de invadir um espaço público e privar a maioria dos adolescentes (que não concoradam com ela) de usar a ESCOLA para a atividade fim de uma instituição de ensino: transmissão de conhecimento, ensinar, aprender. Creio que a Dra. Marcia é contra a diminuição da maioridade penal. Esquerdopatas são doentes, precisam de tratamento.

JOSÉ RIBEIRO DA SILVA -   02/11/2016 15:07:37

Alguém perguntou, onde estão os pais dessa molecada? Os pais foram alijados do processo de educação dos filhos com o advento do ECA. As crianças se tornaram soberanas e os pais são um zero à esquerda, ou um trem fora da linha, como naquela música sertaneja ainda dos anos 70, mas se encaixa nos dias atuais: Mundo velho está perdido Já não endireita mais Os filhos de hoje em dia já não obedece os pais É o começo do fim Já estou vendo sinais Metade da mocidade estão virando marginais É um bando de serpente Os mocinhos vão na frente, as mocinhas vão atrás.. O filho parece rei Filha parece rainha Eles que mandam na casa e ninguém tira farinha Manda a mãe calar a boca Coitada fica quietinha O pai é um zero à esquerda, é um trem fora da linha Cantando agora eu falo Terreiro que não tem galo quem canta é frango e franguinha.....

Genaro Faria -   02/11/2016 12:00:17

IMAGEM COMENTADA - A fauna comunista - em extinção - vai instalar um observatório em Lins (local incerto e não sabido) para monitorar a polícia, o ministério público e o judiciário. O objetivo da iniciativa é divulgar ao mundo um país onde é perseguido um homem genial que provou que se pode ficar milionário doando aos pobres e recebendo doações dos que são mais milionários ainda. Um método revolucionário que ameaçava acabar com a pobreza no mundo. O meritório e inovador empreendimento científico terá como operadores investigados, denunciados e réus em processos penais, o que lhes confere a experiência necessária ao bom exercício da difícil tarefa a enfrentar. O PCC (Primeiro Comando das Capital), o CV (Comando Vermelho), as FARC (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia) e o MIR (Movimiento de Izquierda Revolucionária -Chile) - entidades beneficentes coordenadas pelo Foro de Sã o Paulo (fundado por Fidel Castro e Lula em 1990) já prometeram suporte técnico e vultosos aportes financeiros para o projeto científico.

Filipe -   02/11/2016 04:06:52

Só para dizer que , ou melhor, perguntar: onde estão OS PAIS dessa molecada?

Marli Rocha -   02/11/2016 01:46:42

Brilhante análise. Em nosso país, contrariar esses jovens em seu egocentrismo parece aviltante. Pergunto-me, como educadora, se eles realmente têm consciência política de seus atos, maturidade para análise e tomada de decisão e, principalmente, estrutura e responsabilidade para arcar com as consequências dessa onda de rebeldia sem causa . Será que sabem por que se rebelam? Tenho muitas dúvidas... E nós estamos agindo corretamente deixando correr solto esse absurdo? Tenho muitas dúvidas...

Aline -   01/11/2016 20:30:45

Boa Noite. Parabéns pelo texto. Na escola que trabalho, um professor, militante da APP sindicato, favorável às ocupações, veio com a fala de que a escola pra dos alunos. Na hora respondi que era uma mentira, que a escola é de toda comunidade e que, todos deveriam estudar e se aprofundar antes de dizer algo favorável ou desfavorável,tanto à MP quanto a PEC. Venho dizendo que nossos alunos são analfabetos funcionais a tempos, e que agora aprenderam a redigir textos exemplares para falar sobre esses assuntos. Viraram especialistas em MP e PEC em 15 dias. Foram orientados por professores comunistas de carteirinha, ou ainda pelos professores que "perderão " suas aulas com a reforma. Vergonhoso o que vi em minha escola. Seu texto retrata tudo o que penso. e digo ainda que a Ana Júlia, só teve seu discursinho compartilhado e visto tantas vezes l,pq afrontou os deputados numa tremenda falta de respeito e educação. Queria ver se um liberal/conservador, falasse dessa maneira aos comunistas de plantão no senado e na Câmara Federal.

Renato Carvalho -   01/11/2016 18:04:02

Mais uma excelente análise caro mestre Percival. O espantoso é o número de acessos ao vídeo dessa jovem nuvem sem água (já em mais de um milhão), se comparados com o número de acessos ao ´vídeo de um estudante que é contrário à ocupação feito logo em seguida no mesmo local: https://www.youtube.com/watch?v=3Pe0XqVKYpM

sanseverina -   01/11/2016 17:17:33

Procurando no Google o autor da conhecida frase “não li e não gostei”, encontrei um carinha que a atribui ao general João Figueiredo, em quem ele bate com gosto e conteúdo ideológico rançoso. Mas não é dele não, ela é anterior a aquele período e, se não me falha a memória, foi dita por algum crítico literário ou autor do calibre do economista Roberto Campos. É o que eu penso desse vídeo produzido pelo comitê de (des)informação e propaganda da militância esquerdosa, tão útil aos seus propósitos que até o morto-vivo Lula palpitou nele; a propósito, que importância tem o que Lula-réu diz ou deixa de dizer a essa altura da Lava Jato e das eleições municipais? Portanto, não vi, não gostei. PS. Parece que o seu blog também foi invadido (Rs,Rs,Rs...)

Silvio Fernando -   01/11/2016 16:07:31

Parabéns pelo comentário, como sempre, honesto e oportuno. É um prazer ler tudo o que escreve. Assim como esses cantores que surgem em programas de auditório, ficam meses sendo enfiados goela abaixo do telespectador, essa menina, a meu ver, está sendo preparada pela esquerda, está sendo usada pela esquerda, e amparada pela imprensa esquerdista. Durante seu discurso na Câmara, deu pra perceber que se trata de um robô que foi criado para dizer apenas o que lhe foi permitido, tenho dó dessa menina caso um dia se disponha a participar de um debate com alguém que tenha um pouco, não muito, mas um pouco de cultura e conhecimento.

Dalton Catunda Rocha -   01/11/2016 14:33:45

Ver site http://www.midiasemmascara.org/artigos/governo-do-pt/13767-cnv-nao-quer-apurar-a-morte-de-edson-luis.html , sobre como é velho, a esquerda produzir cadáveres de estudantes e depois jogar a culpa, nos outros. Escola pública nunca prestou, nem prestará, no Brasil. Se algum governador ou prefeito deste país quiser mesmo, melhorar a educação, no seu estado ou município; então que faça isto: 1- Privatize todas as escolas públicas. 2- Dê o direito aos pais de escolherem em qual escola particular, eles querem matricular seus filhos, por meio de bolsas de estudo. O resto é só demagogia eleitoreira. Você acha que as escolas públicas funcionam gratuitamente? Enquanto nas escolas particulares, cerca de 70% dos funcionários são professores, nas escolas públicas esta percentagem não passa nem de 40%. O resto é burocracia; corrupta, incompetente e lenta. Sai mais barato, se usar dinheiro público, para pagar uma mensalidade numa escola particular, que jogar dinheiro fora em escolas ditas “públicas”, mas de fato da CUT, da corrupção e da incompetência. Em resumo. Com escolas sob o controle de marxistas, estaremos fadados a vivermos num país pobre, falido, corrupto e endividado. Tornar um país pobre, num país rico é raridade, mas a Coréia do Sul conseguiu tal feito, graças aos governos de dois generais desde 1961 a 1988. Peço a você, que veja a palestra que começa aos seis minutos e vários segundos do site https://www.youtube.com/watch?v=axuxt2Dwe0A

Montalvo Machado -   01/11/2016 10:00:01

Estava indo bem, até citar Olavo de Carvalho. Aí acabou a credibilidade.

Ana -   01/11/2016 09:44:46

Como acho este vídeo?

Márcia C Tirello -   01/11/2016 02:56:56

Olá Sr Puggina Sou Márcia, já a mais de dez anos sua fala me chamou atenção pela coerência. Comecei a ouvi-lo e sempre concordei com seu ponto de observação. Mas, nesse texto que acabei de ler, justamente pela repercussão " a jato" pelas redes sociais. E, pela primeira vez me obrigo a discordar do Sr na maior parte do seu comentário. Pois é, eu diria que o modelo, conteúdo, didática, que os colégios repassam ao alunos está estagnada, sem exageros, petrificada. A sociedade está em constante mudança, e nós, eu, o Sr, minhas gêmeas, essa menina.. todos mudamos. Como acontece essa mudança é isso que está acontecendo nas escolas, um espelho que reflete mas não estamos lá, precisamos mudar a nós mesmos para que a escola mude. É acertivamente colonial, ainda, a educação no Brasil. Ultrapassado, arcaico, histórias mortas, enfim, o modelo é o conteúdo das disciplinas que o Ministério da Educação designa, entendo a urgência, iniciar uma mudança. E por último, ouvimos uma menina de 16 anos falando, seja filha ou não de um Petista, ela se pronunciou de acordo com suas possibilidades, como adolescente que é. Entendi que sim, o discurso estava " sem revisão editorial", mas ela está aprendendo e se expressando como qualquer, genericamente, de milhões de jovens. Corajosa ela, chegar ao púlpito e se pronunciar. Isso é, ao meu ver, uma ação da nova Juventude que hoje se apresenta, e que os alunos precisam revisar conceitos e reescobrir valores. Abraços. Márcia Cândida Tirello, Psicóloga.

ROGERIO BORBA -   01/11/2016 01:34:03

Há outros moldes que lhe apraz,forjados pela doutrinação difusa ,consciente e deliberada de reduzir humanos em produtores e consumidores.A imbecilização cultural (da acriticidade, entretenimento alienado, fruição do sentidos,individualismo extremando,hedonismo,narcisismo , violência com um valor positivo..), que acalenta a fogueiras da seus devaneios e vaidades do dr Torquemada.Se a menina fizesse apologia ao ideário liberaloide MBL ou bolsonarista ,seria apenas discurso natural sem referentes e sem determinações externas.O contraditório foram as máscara trocadas e mal enjambradas dos parlamentares. A Militantizinha não representa partido ,representa um sentimento legitimo ,crítico,autonômo de jovens que pensam o por si(de esquerda.liberais,conservadores) .Que no caso dela e muitos outros criticam um governo indiferente com educação ,que deixam as escolas em ruínas.A escola sem "partido" é uma excrescência ,daqueles querem outros não pensem ...A filosofia lhes causam temor e tremor...tanto é que o dr Mendocinha quer sepultá-la? Não é dr Torquemada? Ela tem mais verdade ,do que a sua senilidade anacrônica e egoísta reiterada...liberdade que te convém...e para os poucos escolhidos do $$enhor.

josé evandro de souza -   01/11/2016 01:08:04

Ela até pode ter decorado aquilo tudo, mas devemos reconhecer pelo menos o mérito da sua super-decoreba!

Matheus Henrique de Oliveira Zanete -   31/10/2016 23:20:00

Parabéns, Puggina. Ótimo texto, assim como os outros que escreve. Belo trabalho!

verdadesejadita -   31/10/2016 18:24:37

Não me supreende o vídeo dela ter 400 mil acessos e sim a quantidade de "likes" (gostei) que ele tem! Se a minha geração já era um bando de frouxos (falava isso bem claro tanto no colégio quanto na faculdade) imagine essa! O pior que a maioria dos alunos são contras as invasões, mas se escola invadida significa escola sem aula, por eles esses alienados que fiquem por lá. No mais escolas onde os alunos querem aulas são desocupada pelo próprios alunos já que a minoria invasora ao ver que irá dar conflito prefere se retirar do que cumprir o que dizem. Imagina esses "mimimi" adultos... O mundo vai ser uma chatice socialista só....

Genaro Faria -   31/10/2016 17:33:38

Em tempos remotos que os "progressistas" querem ressuscitar, adolescentes eram colocados na linha de frente das batalhas porque suas baixas seriam menos sofridas pela tropa. Daí veio o nome "infantaria", de infantes. Tal covardia persiste ainda hoje nas guerras, quando meninos são postos à frente das tropas para destruírem minas explodindo junto com elas. Assim também fazem esses comunistas com os estudantes em sua "guerra" cultural. Essa estudante é um exemplo desse monstruoso desrespeito à infância. Como nas madraças muçulmanas, os estudantes são instrumentalizados para se tornarem futuros militantes fanáticos.