ALGUÉM, AÍ, QUER SER RECEBIDO POR MARCO AURÉLIO (TOP TOP) GARCIA?
ALGUÉM, AÍ, QUER SER RECEBIDO POR MARCO AURÉLIO (TOP TOP) GARCIA?
Percival Puggina
Ao evitar um encontro com a iraniana Shirin Ebadi, Nobel da Paz de 2003, alegando que não faz parte de sua agenda receber personalidades que não sejam chefes de Estado ou de governo, Dilma Rousseff deixou clara a fragilidade do discurso petista sobre direitos humanos. A ex-magistrada iraniana foi a Brasília para estar com Dilma. Certamente tinha muito a lhe contar sobre a situação das mulheres em seu país. Mas Dilma virou-lhe as costas e pretendeu que ela fosse recebida pelo Marco Aurélio (top top) Garcia. Alguém, aí, quer ser recebido pelo Marco Aurélio (top top) Garcia? Não? Nem ela.
A conduta da comunidade internacional em relação à África do Sul, nos anos 70 e 80, incluindo embargo comercial, levou ao fim do Apartheid. Não é diferente a situação da mulher no Irã. Então, cabe indagar: por que não fazer a mesma coisa em relação a esse país? Como pode a humanidade tratar como questões culturais a serem respeitadas, práticas discriminatórias e desumanas contra as mulheres, como as que ocorrem em certos países islâmicos (o Irã é apenas o exemplo mais berrante)?
Já passou da hora de uma reação internacional pacífica mas firme contra aquele país.