A maior lavanderia do mundo amea?falir.
[... o segredo banc?o sui?est?gonizando com a era Obama]. Eles est?assistindo a uma morte ou est?velando um moribundo? Viram-se obrigados a fornecer os nomes de 250 clientes americanos por eles ajudados para fraudar o fisco do EUA. Agora est?exigindo que a UBS forne?o nome dos seus 52.000 clientes titulares de contas ilegais. O banco protestou. A Su? est?emerosa!
A coisa t?eia ! [Agoniza o segredo banc?o su?]
por Gilles Lapouge - de Paris, fonte http://www.contrafcut.org.br para o Estado de S?Paulo
A Su? tremula. Zurique se alarma. Os belos bancos, elegantes, silenciosos de Basileia e Berna est?ofegantes. Poderia se dizer que eles est?assistindo na penumbra a uma morte ou est?velando um moribundo. Esse moribundo, que talvez acabe mesmo morrendo, ? segredo banc?o su?.
O ataque veio dos Estados Unidos, em acordo com o presidente Obama. O primeiro tiro de advert?ia foi dado na quarta-feira. A UBS - Uni?de Bancos Su?s, gigantesca institui? banc?a su? - viu-se obrigada a fornecer os nomes de 250 clientes americanos por ela ajudados para fraudar o fisco. O banco protestou, mas os americanos amea?am retirar a sua licen?nos Estados Unidos. Os su?s, ent? passaram os nomes. E a vida banc?a foi retomada, tranquilamente.
Mas, no fim da semana, o ataque foi retomado. Desta vez os americanos golpearam forte, exigindo que a UBS forne?o nome dos seus 52.000 clientes titulares de contas ilegais. O banco protestou. A Su? est?emerosa. O partido de extrema-direita, UDC (Uni?Democr?ca do Centro), que det?um ter?das cadeiras no Parlamento Federal, prop?ue o segredo banc?o seja inscrito e ancorado pela Constitui? federal.
Mas como resistir! A Uni?de Bancos Su?s n?pode perder sua licen?nos EUA, pois ?esse pa?que aufere um ter?dos seus benef?os.
Um dos pilares da Su? est?endo sacudido. O segredo banc?o su? n??oisa recente. Esse dogma foi proclamado por uma lei de 1934, embora j?xistisse desde 1714. No in?o do s?lo 19, o escritor franc?Chateaubriand escreveu que neutros nas grandes revolu?s nos Estados que os rodeavam, os su?s enriqueceram ?usta da desgra?alheia e fundaram os bancos em cima das calamidades humanas.
Acabar com o segredo banc?o ser?ma cat?rofe econ?a. Para Hans Rudolf Merz, presidente da Confedera? Helv?ca, uma fal?ia da Uni?de Bancos Su?s custaria 300 bilh?de francos su?s ou 201 milh?de d?es.
E n?se trata apenas do UBS. Toda a rede banc?a do pa?funciona da mesma maneira. O historiador su? Jean Ziegler, que h?ais de 30 anos denuncia a imoralidade helv?ca, estima que os banqueiros do pa? amparados no segredo banc?o, fazem frutificar tr?trilh?de d?es de fortunas privadas estrangeiras, sendo que os ativos estrangeiros chamados institucionais, como os fundos de pens? s?nitidamente minorit?os.
Ziegler acrescenta ainda que se calcula em 27% a parte da Su? no conjunto dos mercados financeiros offshore do mundo, bem ?rente de Luxemburgo, Caribe ou o extremo Oriente. Na Su?, um pequeno pa?de 8 milh?de habitantes, 107 mil pessoas trabalham em bancos.
O manejo do dinheiro na Su?, diz Ziegler, se reveste de um car?r sacramental. Guardar, recolher, contar, especular e ocultar o dinheiro, s?todos atos que se revestem de uma majestade ontol?a, que nenhuma palavra deve macular e se realizam em sil?io e recolhimento?.
Mas agora surge um outro perigo, depois desse duro golpe dos americanos. Na minic?a europeia que se realizou em Berlim, em prepara? ao encontro do G-20 em Londres, Fran? Alemanha e Inglaterra (o que foi inesperado) chegaram a um acordo no sentido de sancionar os para?s fiscais. Precisamos de uma lista daqueles que recusam a coopera? internacional, vociferou a chanceler Angela Merkel.
No domingo, o encarregado do departamento do Tesouro brit?co, Alistair Darling, apelou aos su?s para se ajustarem ?leis fiscais e banc?as europeias. Vale observar, contudo, que a Su? n?foi convidada para participar do G-20 de Londres, quando ser?debatidas as san?s a serem adotadas contra os para?s fiscais.
H?uito tempo se deseja o fim do segredo banc?o. Mas at?gora, em raz?da prosperidade econ?a mundial, todas as tentativas eram abortadas. Hoje, estamos em crise.Viva a crise!!!
Barack Obama, quando era senador, denunciou com perseveran?a imoralidade desses remansos de paz para o dinheiro corrompido. Hoje ele ?residente. ?preciso acrescentar que os Estados Unidos t?muitos defeitos, mas a fraude fiscal sempre foi considerada um dos crimes mais graves no pa? Nos anos 30, os americanos conseguiram la? Al Capone. Sob que pretexto? Fraude fiscal.
http://www.contrafcut.org.br/noticias.asp?CodNoticia=16056
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