• Gilberto Simões Pires
  • 12/01/2009
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2009: O ANO DO DESEMPREGO

Se o ano de 2008 se caracterizou como o ano de maior empregabilidade formal no pa? o ano de 2009 come?anunciando que o desemprego deve dar o tom, para ser a grande not?a da nossa economia tamb?cambaleante. Muito antes que algu?resolva fazer qualquer ju? de valor, e decida apontar a ind?ia como vil?pelo fato de estar dispensando muitos trabalhadores, ?om que todos tenham em mente que o desempregador ??somente o consumidor. A ind?ia, quando percebe o encolhimento do consumo, tem por obriga? ajustar a produ? de acordo com o que pode e vai vender. Fabricar para manter estocados os artigos produzidos significa colocar em xeque a pr?a ind?ia, que simplesmente n?gira o estoque. Quem produz acima da capacidade de consumo, al?de n?poder pagar seus fornecedores n?poder?agar, por ?o, tamb?os sal?os, impostos, alugu?, empr?imos banc?os, etc. Um empresa que se mostra insolvente se define como em situa? falimentar. Portanto, quem imagina que a hora exige piedade e compaix?est?esempenhando um mero papel de indutor da quebradeira, que por conseq?ia provoca um desemprego muito maior. Anotem a?empresa n?se constitui para empregar, mas para produzir. Ou seja: para evitar que todos sejam dispensados, alguns precisam ser desempregados. Quando o mercado mostra esse sintoma grave e d? s?o aviso da falta de disposi? para o consumo, ? hora do bom governo entrar em a?, agindo com enorme rapidez. N?? nosso caso, infelizmente. Governo correto, para tentar brecar a onda de desemprego faria, j?uma efetiva flexibiliza? das leis trabalhistas. Com custos menores as empresas teriam mais f?o. E os consumidores, por sua vez, mais renda para consumir. Esta l?a, entretanto, est?onge da cabe?dos nossos governantes e pol?cos petistas, principalmente, que est?exigindo uma redu? da carga de trabalho sem mexer na remunera?. Pode?