• Alex Pipkin, PhD
  • 20/07/2020
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O MOMENTO DE REGOZIJO DOS COLETIVISTAS

 


O novo coronavírus, como inédito, traz uma série de desafios e de incertezas quanto ao seu enfrentamento e suas possibilidades de cura.

Contudo, pela objetiva constatação das evidências pragmáticas, é inquestionável que inexiste “ciência” genuína no que concerne aos tais picos e curvas da pandemia no país. Ou fechou-se a economia cedo ou tarde demais, e/ou o isolamento social drástico não funciona mesmo. Países como a Suécia, por exemplo, que não adotou o lockdown, tem curvas muito semelhantes aos EUA e a Itália, que entraram em lockdown.

Para mim, a grande questão refere-se a falta de apreensão da realidade da vida, ou seja, a vida humana é dependente da saúde física, claro, mas sem a economia girando para produzir e empregar gente, todos os indivíduos acabam perdendo seus negócios, seus empregos e a vital renda para comer e prosperar. Similarmente, como somos seres sociais, a escassez de vida social, acarreta em uma série de doenças psicossomáticas e outras ligadas ao aumento do consumo de drogas e de álcool para pessoas de todas as classes sociais e idades.

Justamente pela falta de comprovação científica do fechamento econômico como inibidor efetivo da propagação viral, e exatamente pela precisão científica da carnificina econômica de vidas humanas, é que tenho sido crítico severo das ações autoritárias e desproporcionais de governantes populistas, para dizer o mínimo.

De verdade, a pseudociência para proteger a “saúde pública”, tornou-se muito mais uma desculpa para jovens governantes aqui no RS, administrarem nossos modos de vida, para muito além de suas preocupações com o nosso bem-estar físico.

Não tenho constrangimento algum em afirmar que uma população de renda-média baixa como a brasileira, não consegue sobreviver com a economia num vai e vem faz mais de quatro meses. Todos nós conhecemos bem quem são os complacentes apologistas do “fiquem em casa”: castas e funcionários públicos do setor estatal, com seus salários desproporcionais garantidos, e jovens e velhos humanitários, escondidos de suas reais pretensões político-partidárias.

Todos aqueles que querem e precisam trabalhar para manterem seus negócios de pé, e seus empregos, são agora taxados de desumanos, materialistas, “capitalistas sem coração”, despreocupados com a vida dos outros, descompromissados com o coletivo.

Por detrás do véu da proteção à vida, exclusivamente da esfera da saúde física, encobrem-se sentimentos de ódio, de rancor e de ressentimentos àqueles que produzem e geram empregos, renda e riqueza!

Em tempos de crises, agigantam-se movimentos coletivistas desejosos pela imposição de “mais igualdade” e, assim, surgem apelos vitimistas e invejosos em relação aos que se destacam por seus esforços e empreendimentos individuais e colaborativos com outras pessoas nas comunidades, orientados para a criação de empregos e de riqueza.

Não parece haver momento mais apropriado do que o virótico, para alardear odiosa e invejosamente, a ânsia por erradicar sistemas econômicos e sociais baseados nas liberdades individual e econômica!

O autoritarismo e a repressão estatal são então efusivamente comemorados pela conhecida trupe do “quanto pior melhor e do mais Estado”.

Por aqui, os jovens governador e prefeito, passam por cima das recomendações do setor empresarial, gerador de empregos e riqueza, contrários ao lockdown, e até distorcem informações de representantes de hospitais e do próprio Conselho Regional de Medicina, a fim de justificarem suas medidas autoritárias e restritivas, aludindo a então questionável falta de profissionais médicos.

Anteriormente, quando o isolamento social parecia trazer bons resultados, os méritos eram desses tiranetes, agora que há um aumento do número de mortes, eles jogam a culpa para a sociedade! Bizarro!

Enfim, os fatos têm demonstrado pra quem quiser ver, que o isolamento social drástico não inibe a propagação do vírus, no entanto, mata a economia e ceifa um maior número de vidas econômicas humanas.

Exatamente por tudo isso, não negocio minhas liberdades individuais, e importo-me com minha vida econômica, que esses jovens burocratas estão destroçando; verdadeiramente da grande maioria dos gaúchos.

Ao mesmo tempo, claramente percebo outros interesses em jogo, além dos efetivos rancores e ressentimentos da turma do “fiquem em casa”, impulsionados muito mais pela inveja social de todos aqueles que produzem, inovam e crescem, trazendo prosperidade para toda a sociedade.

Aliás, são esses que, inclusive, criam os recursos que coercitivamente são empregados para que a sociedade dos trabalhadores comuns continue bancando privilégios imorais de castas e de funcionários públicos; os mesmos que podem se dar ao luxo de ficarem em suas casas.

Eles as possuem, e despreocupadamente conosco, continuam pagando em dia as devidas obrigações com suas moradias...