Pela forma agressiva, e muitas vezes irada, com que a presidente Dilma-Neocomunista trata todos aqueles que -ESPECULAM- sobre o escancarado e incontestável (mau) desempenho que a economia brasileira vem apresentando, antes que o termo vire sinônimo de -COISA DO DIABO- nada melhor do que conhecer o seu real e correto significado.
Como bem escreveu Stephen Kanitz, em 2009, a palavra tem sua origem na raiz indo-germânica -SPEC-, que significa OLHAR. Especulador, portanto, é aquele que enxerga antes; aquele que enxerga aquilo que os outros não veem.
Toda sociedade, completa Kanitz o seu raciocínio, necessita de especuladores, pessoas que enxergam na frente (antes) e mostram o caminho. Deveríamos venerar nossos especuladores, e não vilipendiá-los como fazemos costumeiramente.
A rigor, a presidente Dilma-Neocomunista, pela maneira como reage aos ESPECULADORES que não acreditam no sucesso da Matriz Econômica-Petista, se comporta também como uma ESPECULADORA. Só que no sentido contrário.
Até agora, no entanto, pelo desempenho pífio da nossa economia, aqueles que previram o fracasso estão ganhando de goleada.
Ora, não é necessário estudar muito a situação para entender que a visão dos -ESPECULADORES- que estão deixando Dilma Neocomunista irada e de cabelo em pé. Os indicadores que medem o desempenho da indústria, do comércio, da inflação, dos preços administrados, dos resultados colhidos pelos países que, assim como o Brasil, defendem a Matriz Econômica Bolivariana, por exemplo, falam por si.
A rigor, como se vê, a admissão desse retumbante fracasso nem deveria ser considerada como -ESPECULAÇÃO_. Mesmo porque, tudo aquilo que, provadamente, nunca deu certo em lugar algum deste mundo, por óbvio que teria como não dar certo aqui. O fracasso, pois, já estava cantado.
Vejam, por exemplo, somente três notícias divulgadas hoje:
1- A produção industrial recuou 6,9% em junho ante o mesmo período de 2013, de acordo com a Pesquisa Industrial Mensal (PIM) do IBGE. Foi a queda mais significativa nesses termos de comparação desde setembro de 2009, quando houve declínio de 7,4%.
2- A piora nas contas públicas registrada nos últimos dois meses torna mais -difícil- o cumprimento da meta fiscal para esse ano, segundo informa o Banco Central.
3- O setor público consolidado - governos federal, estaduais e municipais e empresas estatais- registrou pelo segundo mês seguido déficit primário. Em junho, o déficit primário chegou a R$ 2,1 bilhões. Em maio, o déficit ficou em R$ 11,046 bilhões. Essa foi a primeira vez na série histórica do Banco Central (BC) que foi registrado déficit primário no mês de junho. A série histórica tem início em dezembro de 2001. Com esses resultados, no primeiro semestre o superávit primário ficou em R$ 29,380 bilhões, contra R$ 52,158 bilhões registrados em igual período de 2013.