• Bruno Carpes
  • 11/07/2019
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AS MÁSCARAS CAÍRAM!


Após o epísódio Greenwald, autodenominados garantistas, "defensores da Constituição e da aplicação da lei", passaram a defender utilização de conteúdos sem autenticidade e provas ilícitas. Pior, defendem imunidade de investigação e de responsabilização penal, buscando evitar a qualquer custo a aplicação da lei (que juram defender). Logo depois, cinicamente, bradam: "todos são iguais perante a lei".

Quando operações buscavam combater organizações criminosas, criavam interpretações só existentes no Brasil, para anular provas, criando uma fábrica de habeas corpus que deixam qualquer europeu e norte-americano de queixo caído. Hoje, defendem abertamente não-prova e provas ilícitas.

De forma deliberada, buscaram confundir garantismo (uma filosofia política de raiz marxista) com garantias processuais consagradas no mundo ocidental. Depois de pregarem um direito parcial - o interesse do réu sempre acima do interesse público da proteção penal, esbravejam contra juízes que, como autoridades públicas que são, ainda lembram da função primordial do Estado, especialmente da função jurisdicional, de manutenção da paz social (o interesse público).

Hoje, só acredita quem quer!

*O autor é promotor de Justiça no MP/RS
**Publicado originalmente no Facebook do autor.