Gilberto Simões Pires
MODO ÊXTASE
Ontem, à tarde, tão logo o sinistro procurador-geral da República, Paulo Gonet Branco, decidiu oferecer ao STF, (leia-se ministro Alexandre de Moraes), a tão esperada e, portanto, nada surpreendente, denúncia contra 34 pessoas ACUSADAS de -ESTIMULAR- e -REALIZAR- atos -GOLPISTAS- contra os Três Poderes e contra o Estado Democrático de Direito, a MÍDIA TRADICIONAL, eivada de EUFÓRICOS LULISTAS e ESQUERDISTAS EM GERAL, entrou em MODO -ÊXTASE-.
NARRATIVA
Pois, a bem da mais pura verdade, coisa que a MÍDIA TRADICIONAL não tem o menor apreço e compromisso, a NARRATIVA imediatamente utilizada para iluminar a tal DENÚNCIA dá a entender que a -ACUSAÇÃO- dos 34 DENUNCIADOS seja percebida como -CONDENAÇÃO-. Mais: SEM DIREITO À DEFESA e muito menos ANISTIA, coisa que, aqui entre nós e o mundo, só pode alcançar àqueles que já foram condenados por crimes cometidos.
NOS EUA...
Enquanto a MÍDIA TRADICIONAL -IDEOLÓGICA- se concentra na DENÚNCIA OFERECIDA PELA PGR, lá nos EUA, como bem refere o jornalista Paulo Figueiredo, o advogado americano Martin De Luca, responsável pela ação da empresa do Trump e Rumble contra Alexandre de Moraes nos EUA, disse o seguinte, sobre o -JULGADOR- DA DENÚNCIA:
Este caso trata de responsabilizar ALEXANDRE DE MORAES EM UM TRIBUNAL AMERICANO PELA FORMA COMO ELE EXERCEU SUA AUTORIDADE. Ele usou o judiciário não como um árbitro neutro da justiça, mas como uma arma para silenciar opositores políticos, seja Jair Bolsonaro ou um dissidente político que recebeu asilo nos Estados Unidos. Nós solicitamos um julgamento com júri para determinar se um juiz estrangeiro pode usar seu cargo para ditar qual discurso é permitido nos Estados Unidos". Este é um caso histórico que definirá o futuro da liberdade de expressão e da soberania digital nos Estados Unidos.
MAIS DO QUE CENSURA
Disse mais: NUNCA ANTES UM JUIZ ESTRANGEIRO TENTOU IMPOR CENSURA A EMPRESAS AMERICANAS DEPOIS QUE O GOVERNO DOS EUA REJEITOU SEU CASO LEGAL. Este processo não é apenas sobre Rumble e TRUTH Social—é sobre estabelecer um precedente de que empresas americanas seguem a lei dos EUA, não os ditames de tribunais estrangeiros agindo sem a aprovação do nosso governo." "Este processo é sobre mais do que censura—é sobre proteger a soberania digital da América. O Ministro Moraes está usando lawfare para alcançar além das fronteiras do Brasil para silenciar a oposição política nos Estados Unidos. Este é um precedente perigoso. Se for permitido que continue, abre a porta para governos estrangeiros -weaponizarem- seus tribunais para controlar o discurso e neutralizar seus opositores políticos em solo americano."