A principal característica do militante petista – declarado ou não – é a sua revolta contra a estrutura da realidade. Millôr Fernandes definia o comunismo como “uma espécie de alfaiate que quando a roupa não fica boa faz alterações no cliente”. Com o PT acontece algo parecido: quando a realidade desmente a versão petista, tanto pior para quem sofre a realidade.
Isso explica a obsessão da esquerda brasileira em controlar a mídia. Se as notícias não são boas, o alfaiate petista quer tesourar o noticiário. “Controle social da informação” é apenas o nome esquerdista da censura. Mas, convenhamos, será um pouquinho difícil censurar os nossos extratos bancários e contas de supermercado. Não sou eu que estou gritando “Fora PT”: é a realidade, são os números, é a vida. Os petistas não a perdoam. “Abaixo a realidade!” tornou-se o novo slogan dos companheiros.
Margaret Thatcher dizia que o socialismo dura só até acabar o dinheiro dos outros. Pois o dinheiro acabou – graças à competência e à incompetência do PT. Incompetência em governar o País; competência em… vocês sabem.
Mas não pensem que isso comove os caciques do PSDB, a nossa oposição pusilânime. Pusilânime quer dizer “aquele que tem a alma pequena”. Quando se é assim, nada vale a pena. Não há outra definição para os tucanos que governam o Paraná e São Paulo.
A ridícula “aliança estratégica” entre Alckmin e Dilma com vistas à sucessão presidencial em 2018 e as declarações de Beto Richa contra o ato marcado para 16 de agosto demonstram, mais uma vez, que a verdadeira luta se dá entre a classe política brasileira assessorada por seus cúmplices – preocupados unicamente com as suas sinecuras e dividendos eleitorais – e os 90% da população que enxergam um palmo além do nariz. É preciso tirar os petistas e seus aliados do poder, de forma democrática, se não quisermos afundar para sempre no abismo da corrupção e da mentira.
A realidade pede socorro. Nós pedimos socorro. O Brasil pede socorro. Fora PT!