• 28/08/2022
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Por enquanto, um tremendo vexame!

Percival Puggina


Leio no Diário do Poder (Coluna de Cláudio HUmberto)
Era aguardada nos meios jurídicos há meses a operação que teve como alvos oito importantes empresários brasileiros. Fontes do governo estão convencidas de que o suposto objetivo seria atingir os apoiadores de Jair Bolsonaro e até o procurador-geral Augusto Aras, cuja atuação tem irritado setores de oposição. Aras seria uma das pessoas do grupo de whatsapp sob “monitoramento”. Se foi isso mesmo, Aras frustrou as expectativas porque apenas trocou mensagens sobre assuntos triviais.

O procurador-geral tratou, em suas mensagens, de temas como dicas de livros, vinhos etc, ainda assim ocasionalmente.

Comento

Atos tirânicos, quando encontram oportunidade de perenização, rapidamente se tornam ridículos. É o que aconteceu neste caso. A expectativa de atingir mortalmente o PGR, que é, também, em função desse cargo, Procurador Geral Eleitoral, seduziu os caciques do STF e do TSE.

Cabe-lhes, agora, a ingrata tarefa, mais uma vez, de procurar pelo em ovo invadindo a intimidade alheia. buscada entre os pertences dos investigados. Por certo, esse inquérito permanecerá indefinidamente aberto, em rigoroso sigilo, a sugerir que esteja sendo investigada alguma ampla rede de conspiração “contra a democracia e o estado de direito”. Como se uma espécie de Al Qaeda de direita estivesse estruturada em rede de WhatsApp opinando sobre possíveis efeitos de duas situações distintas. Quanta falta do que fazer!