Percival Puggina
Leio no Estadão de hoje (03/08),
"Investigado em dois inquéritos no Supremo Tribunal Federal, por acusação de interferência política na Polícia Federal e por suspeita de prevaricação diante de denúncias de corrupção na compra de vacinas, o presidente Jair Bolsonaro agora é alvo direto do Tribunal Superior Eleitoral, e não uma, mas duas vezes. Sem falar da CPI da Covid..."
Parei por aí com o saudável intuito de zelar pelo meu bem próprio estar físico, mental e espiritual.
Observe a estratégia usada pela pessoa que criou a matéria e veja como conteúdos dessa natureza se propagam entre os veículos em múltiplos círculos concêntricos que se interpenetram criando um ambiente social depressivo e nebuloso.
Não acho bom, mas não me oponho a que os grandes grupos de comunicação, ou seus jornalistas, divulguem o que bem entenderem, cuidem de seus próprios interesses, disseminem suas ideias e persigam seus propósitos políticos. Cabe ao público fazer o próprio cardápio informativo e analítico, com liberdade de escolha. A situação sai dos devidos eixos, porém, quando conteúdos divergentes passam, como está acontecendo entre nós, a ser tratados como criminosos e se tornam objeto de censura.
Observe que o trecho da matéria do Estadão transcrita acima relaciona meras acusações lançadas contra o presidente com o destampado intuito de "acusá-lo" de ser acusado!
Já me disseram que na Coreia do Norte também é assim.