• 06/01/2023
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A defesa da vida não é tema político. É tema humano.

 

Percival Puggina

 

 

Li numa coluna qualquer de O Globo:

A ministra da Saúde Nísia Trindade tomou posse nesta segunda-feira e, durante a solenidade em Brasília, anunciou que revogará medidas instituídas pela gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) na pasta. Em seu discurso, ela deixou explícito que atuará em defesa dos direitos sexuais e reprodutivos, o que incomodou a base bolsonarista. Parlamentares reagiram a fala da ministra e culpabilizaram religiosos que votaram no presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

 

 Serão revogadas nos próximos dias, as portarias e as notas técnicas que ofendem a ciência, os direitos humanos e os direitos sexuais reprodutivos — afirmou a ministra recém-empossada.

Comento

            Ser pró vida, ser contra o aborto por vontade da freguesa tem nada a ver com bolsonarismo, nem com religião, ou com qualquer dessas etiquetas que a esquerda manipula desde que o esquerdismo apareceu no universo da política.

Ser contra o aborto é ser defensor da humanidade! Ser contra o aborto é análogo a ser contra a tortura, contra o homicídio, contra a escravidão, contra as muitas formas de constrangimento e discriminação. Não há ideologia nisso. Pode essa pauta se tornar ideológica na estratégia esquerdista de produzir zonas de conflito.

Por outro lado, indecentemente política é a conduta de quem, em plena campanha eleitoral, proíbe mencionar que um dos candidatos é a favor do aborto para que esse candidato seja eleito e faça isso nomeando para o ministério da Saúde uma socióloga que no discurso de posse já deixou claro a que vem.