DILMA NOMEIA, NUMA SENTADA, 36 NOVOS MEMBROS DE TRIBUNAIS
Percival Puggina
A falta de rotatividade no poder, condição tida como essencial ao modelo republicano e às boas democracias, curiosamente saiu de moda entre os países agregados ao Foro de São Paulo. A maior parte deles, aliás, sob intensa infiltração cubana e venezuelana e com importante presença da Smartmatic nos seus sistemas de contagem de votos. É como digo: a Smartmatic é "smart" mas os eleitores latino-americanos são tão tolinhos!...
Um dos efeitos mais nocivos dessas longas permanências de um determinado partido político no poder é o aparelhamento dos tribunais. No modelo brasileiro, as nomeações, ou as indicações para posterior aprovação pelo Congresso, saem da caneta presidencial. E aí dá no que se está vendo. Na última quinta-feira, a presidente Dilma nomeou, de uma vez só, 36 ocupantes de tribunais. Duvido que os processos de nomeação sobre a mesa da presidente não estivessem recheados de recomendações oriundas da elite petista. Nessa batida do martelo vamos acabar com tribunais como os de Cuba e da Venezuela, submissos à voz do trono.
Duvida? Vê se ela nomeia o Juiz Sérgio Moro para alguma coisa.