MOVIMENTO ESCOLA SEM PARTIDO PROCESSA ESTADO DE SANTA CATARINA.
Percival Puggina, com conteúdo de O Antagonista.
Leio em O Antagonista que advogados do Movimento Escola Sem Partido entraram em juízo contra o Estado de Santa Catarina para comprar R$ 100 mil como indenização pela atuação de uma professora que teve gravado um longo discurso proferido em sala de aula atacando adversários políticos com mentiras e “narrativas” (também nos Estados Unidos essa desonestidade intelectual está na moda e atende pelo mesmo nome – “narratives”).
Só quem faz esse tipo de coisa, sempre ou ocasionalmente, é contra o Escola Sem Partido. E isso já dá uma enormidade de salas de aula produzindo vítimas de fazedores de cabeça.
A reação à proposta do movimento tem sido mais vigorosa do que a própria mobilização pelo projeto. Enquanto a mobilização é civilizada, a oposição tem o nível de uma campanha política petista (Dê uma olhada no Google procurando “Escola Sem partidos imagens”), com direito a mistificação e histeria. Mobiliza pessoas que têm pela verdade da sala de aula o mesmo desapreço que têm pela verdade na História.
Olavo tem razão. Não há, mesmo, doutrinação porque sequer saberiam como promovê-la. Há pura e simples enganação e ocultação. Sepultamento de fatos e autores. Cuidadosa construção de narrativas. Glorificação de camaradas e companheiros. Flagelação de adversários.
Os autores da ação contra o governo de Santa Catarina assim se manifestaram:
“Na vida em sociedade, o indivíduo é livre para escolher seus amigos, as pessoas com quem deseja conviver e aquelas que prefere evitar. Na escola isso não ocorre. Os alunos são obrigados a ter presença nas aulas. Os pais são obrigados a mandar seus filhos para a escola. É inaceitável que uma professora se aproveite dessa situação para tentar impor suas opiniões e preferências ? ideológicas, religiosas, políticas e partidárias ? aos filhos dos outros”.
(Cai o pano, merecido aplauso do auditório.)