• 16/08/2019
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QUEREM, OS PROFESSORES, ROMPER LAÇOS ENTRE A EDUCAÇÃO E AS FAMÍLIAS?

 

Leio no site do Ministério Público Federal


MPF, MP Estadual e entidades de professores assinam Termo de Cooperação

Com o objetivo de criar um canal formal para o recebimento de denúncias de assédio moral contra professores, o MPF, representado pelo procurador regional dos Direitos do Cidadão, Enrico Rodrigues de Freitas, assinou um Termo de Cooperação com o Ministério Público Estadual do Rio Grande do Sul (MP-RS) e entidades representativas de professores e da sociedade civil. A cerimônia de assinatura ocorreu na quarta-feira, dia 7, na sede da ADUFRGS-Sindical.

A partir de agora, representações de cerceamento da liberdade praticado por empregadores, pais ou alunos serão encaminhados pelas entidades que assinam o termo para um e-mail sigiloso, de forma a organizar o fluxo de denúncias. Após uma análise prévia, as denúncias serão encaminhadas para o órgão que fará a apuração do caso específico, que poderá ser o MPF, o MP-RS ou o Ministério Público do Trabalho (MPT).

A ideia da criação de um canal oficial de denúncias é resultado dos debates realizados no Fórum Permanente de Combate à Intolerância e ao Discurso de Ódio, que tem a participação das entidades signatárias do Termo de Cooperação, incluindo o Sindicato Intermunicipal dos Professores de Instituições Federais de Ensino Superior do RS (ADUFRGS-Sindical), o Centro dos Professores do Estado do RS (CPERS), o Sindicato dos Professores do RS (Sinpro/RS), a Associação Mães e Pais Pela Democracia, e o Nuances – Grupo pela Livre Expressão Sexual. (...)

 

Comento

O Estado do Rio Grande do Sul vê seus indicadores de “qualidade” da Educação decaírem em relação às demais unidades da Federação. É nítido e conhecido o alinhamento político e ideológico das entidades que assinam o referido Termo de Cooperação. Seria, portanto, de se esperar maior prudência na concessão desse apoio dos MPs às pretensões de tais entidades.

Há um vasto acúmulo de relatos envolvendo, precisamente, a situação oposta. É o discurso de ódio em sala de aula; é a impaciência com a divergência; é a ocultação de autores em relação aos quais o docente tenha divergência, são as “narrativas” que cada vez mais se afastam dos fatos narrados; são as queixas levadas pelos responsáveis às direções; são os muitos casos de filhos que mudam de conduta em relação aos pais que são empresários e que geram postos de trabalho; é a insistência na difusão da ideologia de gênero, legalmente rejeitada nos parlamentos municipais e estadual.

Diante das resistências que começam a surgir com o maior esclarecimento da população, as entidades buscaram escudo dos MPs, que as acudiram com um canal de denúncias cujo intuito é criminalizar a tão pretendida e desejada participação dos pais na vida da escola. Ela não pode ser um gulag onde o professor atue na condição de comandante cuja conduta e trabalho profissional não admite contestação. Se assim for ou vier a ser, será uma regalia inominável. Todo pai, mãe ou diretor de escola que reclamar da própria escola ou de algum professor, poderá ser chamado a prestar esclarecimentos ao MP. Isso é assustador.

O slogan “Combate ao assédio moral de professores” é mais uma obra prima de artesanato linguístico saído do laboratório de propaganda da esquerda brasileira.