• 04/05/2019
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A TRAGÉDIA DA UTOPIA

Percival Puggina


 Dentro de poucos dias, primorosamente editado pela Editora Armada e impresso pela Loyola, estará disponível aos leitores a 2º edição de A tragédia da Utopia. A primeira edição, de 2004, tornou-se um clássico e virou raridade. Era preciso disponibilizá-lo novamente, mesmo por que muita coisa mudou em Cuba, desde então, para que nada mudasse. Apesar disso, a utopia que deu causa a tanto sofrimento, restrição e humilhação ao povo da ilha persiste como mercadoria ideológica com farta distribuição no Brasil.


Comecei a trabalhar nessa 2ª edição, ampliada e atualizada, em 2011, quando retornei a Havana para um aggiornamento sobre novidades de que então se falava. A exemplo das visitas anteriores, fixaram-se em mim duas convicções: a malignidade do regime imposto ao povo cubano e a falsidade das “narrativas” sobre as causas de tantas e tão estáveis mazelas. O regime rompeu com o capitalismo e lhe tomou os bens, mas ter sido abandonado por ele lhe causa indignação.


O apreço da esquerda brasileira incide exclusivamente sobre o regime e seus líderes. Não há solidariedade alguma em relação ao povo, seja em Cuba, seja na Venezuela! Em A tragédia da Utopia, meu olhar vai para o povo cubano. E a advertência se dirige ao povo brasileiro.


O livro sai aos 60 anos da revolução. Em 248 páginas, é honrado com prefácio de Ives Gandra da Silva Martins e apresentação de Marcel van Hattem.
 

https://editoraarmada.com.br/br/inicio/86--pre-a-tragedia-da-utopia.html