O AMBIENTALISMO EUROPEU E O BRASIL
Percival Puggina
Uma parcela bem identificada da sociedade brasileira gosta de dar eco e assumir como verdade absoluta tudo que, na Europa se fala mal do Brasil. São os mesmos que, nem lá, nem aqui, falam de nossos verdadeiros males.
É fácil presumir o que vai na cabeça de uns e outros: há que constranger, desprestigiar os atuais ocupantes do poder, colando-lhes etiquetas e rótulos e afirmando-os como coisa “mundialmente sabida”. Então, se para os europeus, o Brasil vai acabar com a vida na terra, a vida na terra caminha para a extinção. E a culpa é do Bolsonaro.
Curiosamente, o que se sabe é bem o contrário. Em extensão de preservação, nenhum país renuncia tanto ao uso de seu território quanto o Brasil. Nenhum! Nossos produtores sacrificam sua capacidade de produzir riqueza.
Em Davos, o reconhecimento veio de onde menos se poderia esperar.
Leio no Diário do Poder
Ex-vice-presidente dos Estados Unidos, um dos maiores ativistas ambientais e ganhador do Prêmio Nobel, Al Gore elogiou a política de reflorestamento anunciada pelo presidente Jair Bolsonaro no almoço nesta quinta (24) em Davos, com líderes mundiais. Gore é uma espécie de ultra-ambientalista moderno, responsável pelo filme “Uma Verdade Inconveniente”, que venceu Oscar de Melhor Documentário, em 2007. A informação é da Coluna Cláudio Humberto, do Diário do Poder.
COMENTO
Al Gore, um ambientalista fanático – quem diria? – reconhece nosso trabalho, nossos esforços e sacrifícios sobre este berço esplêndido, a cuja soberania não renunciamos nem renunciaremos num governo de patriotas.
Aliás, Cláudio Humberto informa que o americano encerrou seu discurso com um formal agradecimento ao presidente brasileiro: “Thank you, sir!”.