• 16/08/2014
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AINDA SOBRE MARINA SILVA
Percival Puggina


 Desde que comecei a escrever incluo entre meus deveres temáticos denunciar os terríveis malefícios prestados à Igreja Católica pela Teologia da Libertação, essa versão comunista da teologia cristã, que serve ao comunismo e desserve á Igreja. Já levo 29 anos tratando desse lastimável mas necessário tema.

 

 Até hoje, passadas quase três décadas não encontrei motivo para corrigir uma linha sequer do que escrevi a respeito, muitas vezes incluindo no rol das minhas execrações vastos setores da hierarquia da Igreja instalados na CNBB, em alguns de seus órgãos e em setores de sua assessoria. Esses setores, nos primeiros anos, estavam mais preocupados com promover o PT e suas pautas. Agora estão mais preocupados com proteger os efeitos políticos sobre o PT das estripulias que esse partido promove com cotidiana dedicação.

 

 Pois foi nesse azedo e mal coado caldo de cultura, cozido em água benta, que se formou Marina Silva. Quando se sentiu politicamente firme, largou a Igreja Católica, mudou-se para a Assembleia de Deus e para o PV. Depois, largou não sei que mais e se mudou para o projeto da Rede. Mas isso não a fez menos alinhada com as trincheiras de combate às economias livres, ao agronegócio, e ao evangélico domínio do homem sobre os bens da Criação. A ecomania de Marina Silva inverte a ordem natural nesse convívio, submetendo os interesses da humanidade às determinações que o mundo natural lhe propõe. No fundo, vestido com floreios ecológicos, é o velho ódio marxista à propriedade privada dos bens da natureza.