Tais princípios, não são de direita nem de esquerda. A rigor sequer são filosóficos. Eles correspondem a um modo de ser, a uma forma de agir, a um conjunto de critérios que inspiram decisões. Não há qualquer motivo para que estes princípios não possam ser aceitos por liberais, exceto se o liberal for um revolucionário no sentido sociológico do termo, interessado em uma revolução por liberdades ilimitadas, que não condiz sequer com os muitos e óbvios limites da natureza humana.
São eles:
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Primeiro, um conservador crê que existe uma ordem moral duradoura.
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Segundo, o conservador adere ao costume, à convenção e à continuidade.
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Terceiro, os conservadores acreditam no que se poderia chamar de princípio do preestabelecimento.
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Quarto, os conservadores são guiados pelo princípio da prudência.
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Quinto, os conservadores prestam atenção no princípio da variedade.
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Sexto, os conservadores são refreados pelo princípio da imperfectibilidade.
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Sétimo, conservadores estão convencidos que liberdade e propriedade estão intimamente ligadas.
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Oitavo, os conservadores promovem comunidades voluntárias, assim como se opõem ao coletivismo involuntário.
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Nono, o conservador percebe a necessidade de uma prudente contenção do poder e das paixões humanas.
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Décimo, o pensador conservador compreende que a estabilidade e a mudança devem ser reconhecidas e reconciliadas em uma sociedade robusta.