PARECIA SER DE LULA O JATINHO 'DA ODEBRECHT' QUE ELE USAVA

Informa o Diário do Poder

A Odebrecht colocou à disposição do ex-presidente Lula um jato executivo capaz de levá-lo a qualquer lugar do mundo, ora a serviço da empreiteira, ora para uso pessoal. Ele agia como se o jato fosse de sua propriedade. Integrantes da força-tarefa da Lava Jato suspeitam que o luxuoso Gulfstream G200 pode ter sido adquirido para o petista tão logo ele deixou a presidência da República, no final de 2010. A informação é do colunista Cláudio Humberto, do Diário do Poder.

Uma das linhas de investigação é sobre a suposta compra do jatinho no âmbito da “conta-corrente” de Lula delatada pela própria Odebrecht.

A suspeita de “uso exclusivo” decorre da informação de que Lula teria escolhido pessoalmente a tripulação do Gulfstream.

Lula usou esse jato a serviço da Odebrecht ou cumprindo agenda pessoal, segundo revelou o ex-diretor Alexandrino Alencar.

Alexandrino Alentar, que foi preso na Lava Jato, fez acordo de delação premiada e reforçando acusações de tráfico de influência contra Lula.

COMENTO

Estamos diante de um denominador comum a todos os processos em que Lula foi declarado réu, em diferentes varas criminais. Refiro-me à promiscuidade de suas relações e o recebimento de vantagens, nem sempre pecuniárias, mas sempre exigindo uma relação entre causa e efeito, entre a vantagem e aquilo que lhe deu causa.

Exemplo clássico me parece vir da propriedade do sítio de Atibaia. Alegadamente, o dono do sítio seria um certo Fernando Bittar que a Polícia Federal afirma não ter rendimentos para adquirir e reformar o imóvel. Não obstante, quando o remediado e ilustre desconhecido Fernando Bittar quis reformar a moradia do “seu” sítio, ligou para a maior empreiteira do Brasil. E ela fez o serviço. Quando quis melhorar a cozinha, ligou para a segunda maior empreiteira do Brasil. E ela fez o serviço. Quando o sinal de telefonia celular estava ruim, ligou para a OI. E ela disponibilizou uma torre no meio de coisa alguma.

Como Lula viaja muito e os voos comerciais (segundo ele mesmo) estão cheios de pobres, ele precisava de um Gulfstream com tripulação escolhida por ele para não haver fofoca. 

Estranhos critérios morais, os de quem julga tudo isso muito natural!